A coisa está feia! |
A Saúde, setor geralmente administrado com oportunismo e falta de escrúpulos, é o principal tema desta edição. Vamos abordar, por exemplo, assuntos que já há algum tempo, deveriam estar sendo pensados sem o víeis do assistencialismo e do clientelismo, prática que tem aniquilado o setor ao longo dos anos em todas as esferas de poder.
O fisiologismo, prática presente, sobretudo na contratação de profissionais e prestadores de serviço para o setor, é outro problema que não permite debates honestos e produtivos sobre a Saúde no Brasil.
O financiamento da Saúde, principal artéria para manter o setor vivo e ‘saudável’, não é pensado com responsabilidade pelos detentores do poder. Aliás, pensar a Saúde traz à tona dois problemas para os setores dominantes e as classes hegemônicas do setor. Primeiro, que sem projeto não é possível alcançar os recursos necessários para este ou qualquer outro setor. E, segundo, que para se desenvolver os tais projetos, amadores e curiosos – característica principal das cidades do interior – devem dar lugar a quem tem competência.
Alguém não conhece essa realidade? |
Contudo, como abrir mão dessas estruturas representa abrir mão do voto, geralmente encabrestado por conta de um “favorzinho”, geralmente, oferecido através da área de Saúde, as transformações necessárias e almejadas estão sempre sendo adiadas. Afinal, ninguém quer matar a galinha dos ovos de ouro.
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