quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Exagero, abuso e omissão, realidades constantes do trânsito de Rio Bonito

O falecimento da aposentada Albertina Guimarães Antunes, 83 anos, vítima de um atropelamento na Rua Dr. Mattos, próximo a Padaria Rosa de Ouro, no Centro de Rio Bonito, na tarde da última terça-feira (15), deixou exposta uma das fraturas mais graves da sociedade riobonitense: uma boa parte dos nossos jovens já há algum tempo ultrapassou os limites do bom senso.

Se os jovens exageram e abusam, o poder público, a sociedade civil organizada e, sobretudo as famílias, se omitem, fogem do debate e não querem se indispor com os filhos. O problema é que enquanto isso, vidas inocentes estão sendo perdidas.

O falecimento de Tia Beta, como Albertina era mais conhecida, deixa no ar uma pergunta, que a faz qualquer riobonitense corar de vergonha: até quando nós seremos violentados pelo trânsito da nossa cidade? Até quando a nossa privacidade será invadida pelos sons de motociclistas sem respeito e educação?

Na manhã do último sábado (19), o vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança (CCS), de Rio Bonito, o empresário Renato Parada, o Primão, fez uma manifestação silenciosa. Ele colocou uma faixa, na Rua Dr. Matos, cobrando atitude dos governantes (foto).

Porém, na última segunda-feira (21), por volta das 14h, funcionários da Prefeitura Municipal retiraram a faixa. Mas os detentores do poder não conseguiram calar o empresário, que continua fazendo a sua manifestação silenciosa. Agora, ele pregou a faixa na fachada do prédio do seu escritório.

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