sábado, 11 de setembro de 2010

Rio Bonito Atlético Clube inaugura Área Gourmet e Playground com confraternização

Por Flávio Azevedo
O diretor Paulo Moraes, o homenageado José Cardoso e o presidente Eduardo Balbino
A diretoria do Rio Bonito Atlético Clube (RBAC), entidade que nos últimos 15 anos, vem se tornando referência no esporte riobonitense e da região, entregou aos associados no último dia 1º de agosto, o Espaço Gourmet e Playground José Ferreira Cardoso, que conta com cozinha, churrasqueira e brinquedos de eucalipto tratado. O clube, que além do campo de futebol, oferece o ginásio, duas quadras de tênis, campo society com iluminação, salão nobre e mais recentemente a Academia ProTreino Studio, tem 350 sócios e está localizado na Rua D. José Pereira Alves, nº 630, no Centro.
Diversão e uma clima muito agradável durante a inauguração do novo espaço.
Cerca de 300 pessoas prestigiaram a solenidade de inauguração do novo espaço, que recebeu o nome do desportista José Ferreira Cardoso, o popular Mamola, que além de ter defendido, por muitos anos, as cores do alvianil riobonitense, já ocupou também, a presidência da entidade entre os anos de 1993 e 1995. De acordo com o presidente Eduardo Balbino e o vice-presidente Paulo Gustavo Brandão Moraes, nos próximos meses o clube pode apresentar outras novidades.

– Estamos empenhados em oferecer o melhor para os nossos sócios e também para a sociedade riobonitense. O RBAC sempre foi uma entidade olhada com desconfiança por muita gente, mas nos últimos anos conseguimos juntar um grupo de amigos que mudou essa realidade. Hoje, o clube é respeitado, valorizado e tudo isso feito com trabalho e recursos próprios – comentou Paulo Moraes, que presidiu o RBAC por seis anos.
A galera que animou o evento com música que agradou todos os gostos.
Visivelmente emocionado, Mamola fez questão de dividir a homenagem com outras figuras que, segundo ele, “também defenderam as cores do RBAC e muito fizeram pelo clube”. Revelado nas divisões de base do clube, Mamola começou sua carreira em 1961 e sempre defendeu o RBAC, onde se firmou como um dos grandes atacantes do futebol riobonitense.

– Em 1970 eu me ausentei do clube, porque fui para Minas Gerais. Mas quando voltei para Rio Bonito foi para aqui que eu vim, porque esta é a minha casa, e aqui estão os meus amigos, que tem feito um trabalho digno na direção do clube – disse Mamola.

Uma história de superação

Entrada do Rio Bonito Atlético Clube
Uma das agremiações esportivas mais tradicionais da cidade, o Rio Bonito Atlético Clube, completou no último dia 7 de maio, 59 anos de existência. Superação, solidariedade, amizade, amor e dedicação, são termos facilmente encontrados na história da entidade, escrita no seu início por personagens como José Alves Ventura, Dionísio de Sá Leones, José Moutinho, Antonio Figueiredo e muitos outros.
O comerciante Antônio Figueiredo (E), o diretor Tácio, Dona Déia Figueiredo e José Cardoso (Mamola). 
Um dos remanescentes dessa história é o desportista Antônio Figueiredo, que presidiu o clube em duas ocasiões: de 1974 a 1981 e de 1987 a 1989. Ele destaca entre vários personagens, o fundador do RBAC, José Alves Ventura, e classifica como “espetacular” a figura de Dionísio de Sá Leones, segundo Figueiredo, o grande responsável pelo patrimônio conquistado pelo então Proletário Atlético Clube, nome original da entidade até 1960, quando passou a ser chamado de Rio Bonito Atlético Clube.

– Não tínhamos campo para treinar e invadimos isso aqui igual os sem terra. O problema é que o dono apareceu e tivemos que comprar a propriedade. Mas onde arrumar dinheiro, se éramos um bando de quebrados? O negócio estava para não acontecer, quando surge Dionísio de Sá Leones, que arranjou o dinheiro. Mas aquele grupo quebrado, do qual eu fazia parte, não imaginava que no futuro, o nosso sonho se tornaria esta realidade – conta Figueiredo.

Crescimento e fortalecimento

O diretor Paulo Moraes (D) e o presidente Eduardo Balbino. Ao fundo, o Ginásio Antônio Figueiredo.
Se os atuais diretores do Rio Bonito Atlético Clube encaram com naturalidade o crescimento da agremiação e por cautela fogem dos elogios, Antônio Figueiredo ressalta que o clube “teve a sorte que poucas entidades têm: encontramos elementos bons que não pensam apenas em ficar rico. São pessoas que se preocupam com o desporto e com o município”, pondera.

O diretor jurídico do RBAC, José Américo dos Santos, apontado por Antonio Figueiredo como “um sujeito que caiu de para-quedas no clube, mas trata-se de uma boa aquisição”, concorda com a análise do ex-presidente e conta como chegou ao clube. “Eu já era sócio, mas foi através do meu envolvimento com o Circuito de Futsal da Indústria e Comércio que eu cheguei à diretoria do clube”.

Para José Américo, o ex-presidente Paulo Moraes tem uma grande participação no processo de reconstrução do RBAC. “Trata-se de uma pessoa que tem muita visão, realizou muita coisa durante o seu mandato, e ao sair da presidência deixou a sua filosofia de trabalho”, analisa.

Ginásio

Um dos grandes atrativos do RBAC, o Ginásio Poliesportivo Antonio Figueiredo, é uma das fontes de renda do clube. O espaço é locado para festas, recepções, bailes e eventos esportivos. No ginásio, também acontecem as aulas de Kick Boxing, equipe que no último mês de junho conquistou 9 medalhas, sendo duas delas de ouro, no Campeonato Brasileiro da modalidade, em São Paulo.

Inaugurado no dia 29 de junho de 2006, o ginásio tem 1.680 m² de área construída, quadra com dimensões oficiais (33x22), piso de marmorite; arquibancadas com capacidade para receber 1.200 pessoas; quatro vestiários; dois banheiros e um bar. O local também conta com um palco de 96 m² e o placar eletrônico, o primeiro da cidade.

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