Quase dois milhões de pessoas estão cadastradas como possíveis doadores de medula óssea no Brasil. O problema é encontrar quem se cadastrou na hora do transplante. Depois de muita espera na fila, ao receber a notícia de que finalmente há um doador compatível, o paciente pode não conseguir realizar o transplante porque o doador mudou de endereço, não atualizou seu cadastro e, dessa forma, não pode ser localizado.
Quem quiser ser doador e ajudando alguém a se salvar de muitas doenças, como é o caso do transplante de medula óssea, tem que estar consciente da importância de manter o seu cadastro atualizado. Este ano em todo o país, 337 pessoas foram identificadas no cadastro com medula compatível para doação. Mas 54 delas não puderam ser encontradas. “Quem se cadastrar, quem quiser ser um doador e salvar uma vida, como é o caso do transplante de medula óssea, tem que manter o cadastro atualizado”, alertou o diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Luís Fernando Bouzas.
Há quem desiste quando recebe o chamado porque fica medo, mas os médicos garantem que o procedimento é simples e seguro. A medula, que parece uma gelatina, é retirada dos ossos da bacia com uma espécie de agulha. O doador não sente nada, e geralmente é liberado do hospital no dia seguinte. Se para o doador a ação não vale muito, para quem recebe a doação, o ato de solidariedade significa ter a vida de volta.
Colabore, seja um doador!
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