No mês que Rio Bonito comemora 164 anos de emancipação político-administrativa, o jornal e o programa “O Tempo em Rio Bonito” sugerem presentes de aniversário que os riobonitenses gostariam de ganhar.
1º Presente - Rua: D. José Pereira Alves, no Centro |
1º Presente - Em 1946, quando completava o seu primeiro centenário, o jornal O Estado, circulava mostrando Rio Bonito como a Canaã Fluminense. Passados 64 anos, a cidade realmente cresceu, mas não se desenvolveu. Para complicar a situação, esse crescimento foi desordenado e totalmente insustentável, o que contribui para afastar os investidores.
2º Presente |
2º Presente: Trânsito – O entroncamento das Ruas Major Bezerra Cavalcante e D. José Pereira Alves, e Major Bezerra Cavalcante com a Av. Manuel Duarte, tem causado estresse a pedestres, motoristas, ciclistas e motociclistas. Apenas as autoridades não enxergam este problema. Na tarde do último dia 12 de maio, por volta das 17h30min, enquanto registrávamos o emaranhado de carros do trecho, uma motorista fez o seguinte comentário: “é um inferno dirigir aqui nesse horário!”.
3º Presente |
3º Presente: População de Rua – Eles não são muitos, não tem muitas queixas e reconhecem que o alcoolismo os impede de ter uma vida normal. Nossa reportagem conversou com Renaldo Trajano de Oliveira, 59 anos, que fez a seguinte declaração. “Morar com parentes é difícil, mas eu gostaria de ter um lugar para passar a noite, como tinha antigamente na Colina da Primavera. Eu fiquei lá durante 8 meses!”. Essa fala nos faz acreditar que a cidade deveria ter um albergue, onde esses seres humanos – não esqueçamos isso! – pudessem se abrigar.
4º Presente |
4º Presente: Localidades como o Sambê estão esquecidas – Estradas esburacadas é uma queixa comum no Centro e nas localidades periféricas. Visitamos o Sambê, e descobrimos que além das crateras e dos muitos caminhões que transitam vindos de um areal (é legalizado?), a população está exposta ao esgoto a céu aberto. Uma moradora revelou que mosquitos, ratos e cobras são vizinhos constantes.
5º Presente |
5º Presente: Lixão do Mato Frio – Talvez a distância do Centro da cidade seja um dos motivos pelo qual a antiga Usina de Compostagem de Lixo, atual lixão, esteja em situação calamitosa. A aparência e o cheiro no local são aterradores. Enquanto as administrações municipais – atual e anterior – se acusam, “falta licenciamento” ou “não deram continuidade aos projetos da administração anterior”, o local voltou a ser um lixão, que só agrada aos urubus. Segundo especialistas, o chorume, que certamente não está sendo tratado, pode contaminar o lençol freático de Rio Bonito e região. “A contaminação pode alcançar a Lagoa de Juturnaiba e prejudicar o abastecimento de água da Região dos Lagos”, disse o ex-secretário de Meio Ambiente, Newton Almeida.
6º Presente |
6º Presente: Recuperação do ginásio Satiro de Oliveira e reativação do laboratório de informática – Em Parque Andréa, localidade que tem recebido vários investimentos do poder público municipal, a população reclama a falta de manutenção dos equipamentos construídos para estimular o Esporte, o Lazer e a Educação. O ginásio poliesportivo Satiro de Oliveira, construído em 2006, carece de reformas urgentes. Os banheiros estão depredados, as infiltrações são muitas, a iluminação é precária, as paredes apresentam bolor, as portas estão emperradas e o laboratório de informática virou quartinho de entulho. A praça apresenta brinquedos quebrados, lixeiras danificadas e o campinho de areia não têm mais as duas traves.
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