quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pág. 6 - O Observador

Qualificação profissional I

A Prefeitura de Rio Bonito, através da secretaria de Trabalho, Habitação e Bem Estar Social, reativou o curso de formação profissional Padaria Escola, Pão da Vida. Segundo informações, atualmente 22 moradores do Parque Andrea estão inscritos. Finalmente alguém percebeu (Aleluia!) que a Petrobras e o COMPERJ não vão empregar todos os moradores da nossa região. Aliás, conversando com empresários de segmentos diversos, fica muito nítido que outras profissões (além das voltadas ao setor petrolífero) também precisam ser estimuladas.

Qualificação profissional II

Em Rio Bonito, por exemplo, os restaurantes, padarias e lanchonetes estão se expandindo, mas mão de qualificada para esse segmento não existe! Conversando com proprietários de cursos de idiomas descobrimos que a falta de professor qualificado também atinge esse setor. Problema similar enfrentam os donos de oficina mecânica e comerciantes que exploram o setor gastronômico. “Procurar um bom garçon, por exemplo, é como procurar algulhar no palheiro”, disse um empresário.

Imparcialidade I

Em tempos de eleição, quando mais comprometido é um sujeito com determinado grupo político, mais ele exige que as pessoas e a mídia sejam imparciais. Nós gostaríamos de informar que na faculdade de Comunicação Social, a primeira coisa que se aprende é que esse negócio de “imparcialidade” é uma conversa fiada. As pessoas, porém, mantêm esse desejo clichê, porque leitores, ouvintes, espectadores e seguidores, acham bonito!

Imparcialidade II

Em se tratando de jornalismo, o mais importante a se exigir é bom senso e equilíbrio, que pode ser visto quando, apesar da opinião e gosto do dono da empresa, o veículo de comunicação atende a todos os segmentos. A palavra é “segmento” e não “vontade” e/ou “pensamento” de determinado indivíduo. É por isso que defendemos um volume maior de jornais em circulação. A pluralidade de opiniões seria um ganho significativo para a democracia!

Imparcialidade III

O Grupo de Mídias “O TEMPO”, por exemplo, não tem nenhum problema em assumir que gosta de opinar, interferir. Também sabemos que essa postura passa longe da tão sonhada imparcialidade. Aliás, é exatamente, por isso, que o nosso editor decidiu criar o seu próprio jornal. Uma coisa, porém, nós garantimos: não existe mentira em nossos textos próprios!

Rio Vermelho

No último dia 12 de junho vistamos o Rio Vermelho. Em vários pontos do bairro percebe-se que o asfalto desapareceu. Ou seja, o que era uma rua pavimentada está virando uma estrada de chão. De acordo com moradores, quando os buracos começaram a aparecer, há cerca de sete anos, seguidas reclamações foram encaminhadas a Prefeitura, mas sem sucesso.

Sugestão

Fica muito nítido que esse é um exemplo clássico de má administração, uma anomalia que aniquila Rio Bonito há muitos anos. Não seria inteligente, e, logicamente, mais barato, a Prefeitura manter uma equipe de manutenção que circulasse por todo município fazendo reparos? Ou tem que esperar o asfalto acabar para fazer de novo?

Jacuba

A Jacuba é um dos bairros mais pitorescos de Rio Bonito. Para quem não sabe, ele está em franco crescimento e trata-se de um local muito agradável. Moradores da localidade, porém, reclamam (e não é de hoje) a falta de dois direitos básicos: pavimentação e transporte público. Também reclamavam da Saúde, mas com a construção do Posto de Saúde – está sendo erguido ao lado do campo de futebol – as reclamações nessa direção tendem a diminuir.

“A armadilha”

Não estamos falando do filme estrelado por Sean Conery e Caterina Zeta Jones. Estamos comentando as promessas feitas pelo governo do estado, sobre um suposto banho de asfalto que seria dado em Rio Bonito. Aliás, essas promessas mostraram-se verdadeiras ciladas. A verdade é que esse episódio deixa uma lição importante: desconfie sempre dos políticos estrangeiros que caem de para quedas por aqui em época de eleições para governador. Eles prometem, mas a cobrança é na sua porta!

Compra de votos

Todas as vezes que abordamos a compra de votos, que falamos das reuniões onde os candidatos oferecem mundos e fundos, que somos enfáticos ao afirmar que o povo só quer saber de benefício individual (desconhecem o coletivo), sempre surge alguém, que deve viver no convento das irmãs carmelitas, dizendo que “isso não é verdade”. Sinceramente, não nos incomoda a relação promíscua entre políticos e eleitores, porque isso é antigo e sempre existirá. O que nos deixa zangados são essas figuras que parecem viver entre os anjos e querubins das cortes celestiais. Gente que se recusa a ver a vida como ela é!

Green Valley

Algumas coisas deixam a população intrigada! Fizemos uma visita ao pitoresco bairro Green Valley e não encontramos os operários que estavam, há algumas semanas, empenhados nas obras de pavimentação de uma das ruas do bairro. Uma dica: a Prefeitura bem que poderia transformar o Green Valley numa espécie de bairro modelo, com pavimentação em bloquete sextavado, piso intertravado (principalmente no entorno da Praça) e um investimento forte na área verde (ao lado da praça), local desapropriado para ser um dos pontos turísticos da cidade!

Rolou no Facebook

Diante do patético episódio do cancelamento do Concurso Público da Câmara de Vereadores de Rio Bonito, um jovem riobonitense escreveu no nosso perfil: “quem foi que disse que em Rio Bonito não tem teatro? Está aí a Câmara de Vereadores... E com grandes atores”.

“Melhor é o Novo!”

Numa das últimas sessões da Câmara de Vereadores de Rio Bonito, o vereador Aliézio Mendonça (PP) pediu ao presidente que o dispensasse de ficar em pé para fazer a leitura de um Projeto de Lei. Em seguida, a palavra foi franqueada ao vereador Humberto Belgues (PSDB), que brincou: “o vereador Aliézio que me perdoe, mas eu ficarei de pé para fazer uso da palavra. Eu estou novo ainda... E, como o senhor sabe, melhor é o novo”.

Coronéis modernos

A novela "Gabriela" é um marco da Literatura Brasileira. Não sabemos por que... Mas durante a atração global, todas as vezes que o Coronel Ramiro Bastos (personagem de Antonio Fagundes) aparece na telinha, nós ficamos com a impressão de que estamos em Rio Bonito. Aliás, depois do fenômeno Colina das "Prima" vera (desculpem o trocadilho), até o cabaré Bataclan nos lembra Rio Bonito!

Falando nisso...

... Talvez instigado pela figura da sensual Gabriela, aquele comerciante estava se sentindo incomodado. É que no armazém do tal personagem, trabalha uma jovem, talvez com curvas mais generosas que a silhueta da musa da história de Jorge Amado. Quis o acaso que naquele dia o excitado comerciante encontrasse a bela em determinado local do estabelecimento. Cego pelo desejo ele se aproxima da jovem e encaixa um abraço acompanhado de um beijo. Antes de qualquer reação, porém, a esposa do nosso Tonico Bastos de araque, também sem planejar, entra no local e surpreende o malandrinho com a boca na botija. O fim da história você já deve imaginar!

Bola dentro

No último dia 23 de junho, a Escola Criar realizou com sucesso a “1ª Bienal Profissionalizante da Escola Criar”. O evento teve como público alvo, vestibulandos e estudantes de ensino médio que procuram informações sobre profissões e mercado de trabalho. Também mandou bem o evento “Dia do Orgulho Autista”, realizado pelo Centro de Atendimento Educacional Especializado José Reis no último dia 18 de junho. O evento aconteceu na Sociedade Musical e Dramática Riobonitense e contou com a participação de dezenas de profissionais de educação e alunos do ensino médio.

Bola Fora

Os inconvenientes “maltoristas” que por lerdeza ou pilantragem estacionam os seus carros sobre a estrada de ferro e provocam aquele buzinaço infernal do vagão de manutenção. Dias atrás, um funcionário da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) que estava no local orientando as pessoas a estacionar a uma distância segura da ferrovia, nos perguntou por que os tais “maltoristas” estacionam sobre a estrada de ferro. A única resposta que nos ocorreu é que o infeliz tem como sonho de infância ser maquinista de trem.

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