segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Rio Bonito participa do VER-SUS 2012

Reportagem: Denilson Santos 
Fotos Rogério Rodrigues

Cem estudantes de graduação de diferentes cursos da Saúde do Rio de Janeiro estão reunidos em seis municípios do Estado, onde vivenciam a realidade dos serviços de saúde oferecidos à população. A iniciativa trata-se do projeto Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS), promovido pelo Ministério da Saúde e a Associação Científica da Rede Unida, que visa aproximar acadêmicos, estudantes, profissionais e gestores da Saúde, criando oportunidades para refletir, debater e compartilhar experiências sobre o sistema de saúde dos brasileiros. A edição fluminense do VER-SUS começou dia 29/01 e vai até 15/02 nas cidades do Rio de Janeiro, Rio Bonito, Petrópolis, Três Rios, Volta Redonda e Piraí.

Em Rio Bonito, nove estudantes de cursos variados, como farmácia, nutrição, psicologia, odontologia e técnica de radiologia foram selecionadas para participarem do projeto no município. Nesta quarta-feira (01/02), a secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, recepcionou as alunas e fez um balanço sobre os avanços alcançados pelo município nos últimos e também dos desafios que ainda estão por vir na área de saúde.

Ela explicou que durante os próximos dez dias os estudantes, acompanhados por facilitadores, entrarão em contato com o cotidiano de trabalho nos Postos de Saúde da Família (PSFs), Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), Centros de Atenção Psicossocial (CAP), Centro Odontológico, Centro de Reabilitação, entre outros serviços relacionados à saúde. Nessa sexta-feira (03/2), elas acompanharam a rotina do SAMU e do Hospital Regional Darci Vargas.
– Esse contato é importante porque propicia a reflexão dos próprios profissionais dos serviços de saúde sobre suas práticas no cotidiano do trabalho. As imersões dos alunos na rede de saúde fluminense é uma via de mão dupla. Essa troca tanto favorece que os estudantes se apropriem do SUS quanto favorece a renovação do olhar de trabalhadores e gestores da Saúde. Além disso, as vivências também podem ser um momento de reflexão da gestão municipal a respeito da implementação de seu projeto e possíveis oportunidades de inovação – garante Maria Juraci.

Após cada dia de vivência, os alunos e facilitadores se reúnem para relatar e debater as atividades do dia, quando problematizam temas sobre cuidado, assistência e integralidade. A idéia do Ministério da Saúde é que o contato com diferentes realidades e com diferentes tipos de formação aliado ao momento de troca de experiências torna-se um dispositivo de mobilização dos estudantes que passam a pensar criticamente sobre o SUS.
“Essa é uma experiência ímpar na vida de cada um de nós, pois vamos conhecer e disciplinar a idéia de que o SUS não é o “monstro” que muitos afirmam. Além disso, vamos poder sair daqui bem mais fortalecidos para encarar os desafios de trabalhar na área de saúde”, explica Raisa Malafaia, que cursa o 8º período do curso de odontologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Fonte: ASCOM/PMRB.

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