Flávio Azevedo
O delegado do CRC, José Américo ressaltou a importância da participação da categoria nesses encontros. |
O anfitrião do evento, o delegado do CRC, o contabilista e advogado, José Américo dos Santos, agradeceu o comparecimento dos “colegas” de Rio Bonito e região; e ressaltou que “é nesse evento que nós devemos fazer as nossas reivindicações, cobrar do CRC as melhorias e mudanças que almejamos para a categoria, dar sugestões, mas é preciso participar”, comentou Américo, afirmando que “vários colegas não estão acreditando nas mudanças que estão acontecendo no setor e isso poderá trazer surpresas desagradáveis num futuro próximo”.
Em sua apresentação, o vice-presidente de Fiscalização comentou que a sua pasta não foi criada para trazer problemas para o contador, “mas para proteger a categoria dos maus profissionais”. Ele também comentou que o trabalho da Fiscalização é mais preventivo que punitivo, e destacou ainda, que “como as responsabilidades de contadores e contabilistas são muitas e cresce a cada ano, um mau procedimento pode representar a cassação do registro profissional”.
Sobre o assunto, o vice-presidente do Interior, Cláudio Vieira, disse que tem transitado por todo o estado do Rio de Janeiro, em todas as regiões, e tem encontrado contadores que “não sabem fazer contabilidade”.
– O contador deixou de ser guarda livros há muito tempo! Esse negócio de guardar papel velho é coisa do passado! As nossas especificações são outras. O contador funciona, hoje, como uma espécie de consultor do empresário, mas é preciso ter conhecimento da sua área de atuação. Por isso, se surgiu alguma dificuldade busque a ajuda do CRC. Nós estamos à disposição da categoria – disse Vieira, que na oportunidade fez um alerta: “o profissional que não se adequar a modernidade vai ter problemas para atuar e pode ficar fora do mercado”.
O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, Aroldo Planz, também fez alguns alertas importantes sobre a questão da modernidade e das mudanças de suporte que aconteceram no setor com o advento da informática e da internet. “Precisamos adequar os nossos escritórios à modernidade; o CRC está realizando inúmeros cursos voltados para a área pública, a adequação de novas normas; e a nossa intenção é ampliar a participação do contador nesses cursos”.
Falta participação da categoria
No final do encontro, o contador Eidival Oliveira, um dos profissionais mais antigos do setor em Rio Bonito, fez um balanço positivo do evento. De acordo com ele, “muitas dúvidas que ele tinha foram sanadas”. O contador também criticou a ausência da categoria.
– Sempre encontramos os colegas reclamando do CRC, mas num evento desse porte, com toda a diretoria do Conselho aqui, vejo apenas três escritórios da cidade representados. Em Rio Bonito, nós temos mais de 30 contadores, mas a nossa participação foi pífia. Era o dia de vir e externar todas as nossas reclamações. Todos foram avisados, José Américo se empenhou para que nós viéssemos – mandou e-mail, telefonou, convidou pessoalmente –, mas não deram importância – observou Eidival.
Representantes políticos
Representando o prefeito José Luiz Antunes (DEM), o vice-prefeito Matheus Neto disse que sempre se impressiona com a ação do CRC e com os eventos que o órgão realiza. “Sobretudo essa preocupação com a categoria”. Ele também comentou que Rio Bonito se sente honrado em ter sido escolhido para sediar o evento. O vereador Humberto Belgues (PSDB), também presente ao encontro, disse que vive um momento ímpar e elogiou a participação do delegado José Américo, “que está sempre disposto a nos orientar quando surge uma nova lei, uma nova diretriz”.
Também participaram do Conselho Itinerante do CRC, os secretários municipais de Fazenda, Glauco Azevedo e Luis Fernando Soares, das Prefeituras de Rio Bonito e Itaboraí, respectivamente.
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