Pág. 10 - E onde a mídia entra nisso?

*Felipe Braga

Felipe Braga

Antes, antigos amores, hoje, atuais desafetos. As publicações que lemos todos os dias em jornais, sites, blogs e comunidades de relacionamento como facebook, são de pessoas comuns e de profissionais da comunicação, expondo seu ponto de vista sobre os mais variados temas.

Quando se aproxima o pleito eleitoral, principalmente em municípios pequenos como o nosso, as coisas começam há mudar um pouco. Nesse momento, aparecem os oportunistas de plantão, que usam os meios de comunicação para tentar vender seu “peixe”.

Eles, com uma argumentação profissional e fora do comum, tentam ludibriar e formar opiniões comuns sobre os temas que abordam, como uma difamação de um determinado candidato, a fim de manchar sua reputação e fazer com o que o mesmo perca votos com seus eleitores.

Com o fantástico poder de dissuasão da mídia, orquestrada por pessoas maldosas que são orientadas pelo interesse, fica fácil criar fantasmas, histórias fabulosas, e até mesmo o velho ‘Conto do Vigário’ sobre a vida de determinadas pessoas.

Quando o assunto é politica, o terreno vira um paraíso para essas pessoas. O que podemos observar são assessores, ex-assessores, amigos, ex-amigos, parceiros, ex-parceiros e até mesmo companheiros de antigas batalhas, hoje, travando guerras entre si para tentar passar o seu próprio interesse adiante.

É muito triste perceber o ponto que chegamos e como somos dominados por uma meia dúzia que se julga mais esperta! A prova disso acontece quando seus pequenos golpes dão certo. Que isenção é essa? Não existe isenção quando se levanta bandeira de “A” ou “B”. Por que falar bem da máquina, quando vemos que ela deixa para trás um rastro de miseráveis desprotegidos? Quando o seu propósito deveria ser justamente o contrário? Quem são essas pessoas que fecham os olhos para isso? Será que é o que podemos chamar de metamorfose ambulante como cantava Raul Seixas? Na música ele dizia que preferia ser, e na vida? O que vemos é, pintou o interesse, acabou o amor e a dignidade...

O mais interessante é a mudança de postura que ocorre de acordo com os interesses... Projeto? Acho que ninguém mais acredita... Quem é melhor? Vai de acordo com o ponto de vi$$ta. Quem é mais capacitado? Isso ninguém nem pergunta... O candidato tem alguma formação acadêmica? rsss... Para que?

Para governar basta saber assinar o nome ou ter um borrão a tira colo... No final, o fundamental e saber agradar o grupo que o apoia e saber ganhar dinheiro à custa do povo... Falta vergonha nos candidatos, mas falta mais ainda ao povo que cria e alimenta esses monstros.

E, enquanto isso na terra do papai Noel milionário, a câmara pula de recesso em recesso, agora é o do carnaval... Eita povo trabalhador... Chega dar gosto...

Do seu colunista de sempre...

*Felipe Braga é empresário.