quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Pág. 12 - Quem está errada? A Receita Federal ou a Ampla?

Flávio Azevedo

O gatilho feito pela Ampla no prédio
 da RF vai completar quatro meses.
Em tempos de caça aos gatos de energia elétrica e de corte do fornecimento aos usuários que não estão em dia com o pagamento da tarifa (recentemente, vários prédios municipais e a própria Prefeitura tiveram o fornecimento interrompido por supostos débitos com a Ampla), o prédio da Receita Federal (RF) de Rio Bonito continua sendo um mau exemplo ao contribuinte.

Quem passa pela Av. Castelo Branco (Rua dos Bancos), onde está sediado o prédio da RF, pode até não entender, mas desde o dia 3 de novembro, quando o relógio de energia da Receita sofreu um incêndio, o fornecimento de energia do prédio continua ligado no ‘focinho do porco’, ou seja, numa espécie de ligação direta que foi feita pelos técnicos da Ampla naquela ocasião.

Fica uma pergunta: caso o contribuinte faça um gatilho desses que está exposto no lado externo do prédio da Receita Federal, em sua residência, o que pode acontecer? Adiantaria justificar para a Ampla, que quem fez o suposto gato foram os próprios técnicos da empresa?

O incêndio

No último dia 03 de novembro, quem passou pela Av. Castelo Branco (rua dos bancos), no Centro de Rio Bonito, por volta das 11h, tomou um grande susto com um incêndio na caixa de força (relógio de luz), de energia elétrica da Receita Federal (RF).

O prédio, que era até recentemente ocupado pela Biblioteca Municipal, foi totalmente reformado para receber a RF. O incêndio foi provocado por um curto circuito que aconteceu por razões desconhecidas. Centenas de pessoas acompanhavam a ação de quem tentava apagar o incêndio (o segurança da agência e alguns guardas municipais).

Em cerca de 20 minutos o Corpo de Bombeiros chegou, controlou as chamas, mas o carro de manutenção da Ampla só estaria disponível depois das 12h, porque também atende outras cidades (outro problema que trás prejuízos ao usuário e ninguém toma providências). O veículo chegou ao local no horário previsto e fez uma ligação emergencial que continua do mesmo jeito cerca de quatro meses depois.

REFLEXÃO: Respondendo o título dessa reportagem, mais uma vez quem está errado é o contribuinte que paga em dias os seus compromissos.

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