Flávio Azevedo
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Na 71ª DP (Itaboraí), o delegado Wellington Vieira confirmou que há cerca de um mês um grupo de funcionários estaria liderando alterações no interior do Comperj. Esse grupo teria obrigado os outros trabalhadores a cruzar os braços. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.
Em entrevista ao jornal O Fluminense, o delegado informou que o objetivo do inquérito é identificar os lideres desses atos de vandalismo e pedir a prisão delas. “Eu já pedi as filmagens do dia de hoje para a Petrobras, e desde a hora em que aconteceu o fato nós estamos ouvindo testemunhas”.
Segundo o delegado, três pessoas ficaram feridas, um segurança do Comperj e dois funcionários de consórcios. Ele não confirmou as mortes e não descarta a participação de integrantes de sindicatos no processo. Ao longo da semana, outras pessoas serão convocadas para prestar depoimento.
Também em entrevista ao jornal O Fluminense, o funcionário do Comperj, Gustavo Luis Silva, 33 anos, contou que “foi uma confusão generalizada, teve ônibus apedrejado e de repente um operário começou a ligar para o outro falando que alguém tinha morrido”. Ele também revelou que cerca de 40 pessoas ficaram feridas e foram atendidas na enfermaria do Comperj.
A Petrobras divulgou nota confirmando que “ocorreu uma manifestação de trabalhadores de empresas contratadas das obras do Comperj. Houve paralisação das atividades no dia e os trabalhadores foram liberados. Foram registrados atendimentos médicos sem gravidade e a situação está controlada”.
Fonte: O Fluminense
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