segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pág. 13 - Skate e Slackline na pauta de “O TEMPO EM RIO BONITO”

Flávio Azevedo

No estúdio da Rádio Sambê FM (98,7), praticantes das duas modalidades cobram atenção do poder público.
“Quem pratica esportes radicais não é bandido, não é traficante, não é vagabundo. Nós trabalhamos, temos as nossas ocupações, mas compreendemos que por ser um esporte ainda desconhecido, as pessoas tem certo de receio conosco, o que é uma pena”, disse o skatista Felipe Chagas, em uma das suas falas durante o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, do último dia 22 de janeiro. Junto com outros jovens praticantes de Skate, Felipe cobrou das autoridades um local apropriado para a prática do esporte.

Também esteve no programa o praticante de Slackline, Arthur Machado, que na semana anterior, segundo ele, foi proibido por guardas municipais de praticar o esporte na área gramada existente ao lado do Rio Bonito Atlético Clube (RBAC). Ele comentou que achou estranha a proibição, porque a grama é pouco utilizada por quem pratica o esporte.
– Na verdade, nós pouco tocamos na grama, porque ficamos a maior parte do tempo em cima da fita. No chão nós apenas descansamos, o que não acontece ali, já que tem um banco no local que eu estava praticando o Slackline – desabafou.

Juntos, os praticantes de Skate e Slackline estão planejando se consorciarem para formar uma associação que represente os praticantes da modalidade. “Nós sabemos que precisamos nos organizar e geralmente essas reivindicações só são atendidas quando existe essa organização”, comentou Fabiano Paiakan, que mora em Rio Bonito, mas já morou em São Gonçalo e comentou que o esporte lá só foi respeitado quando a Liga Gonçalense de Esportes abraçou o projeto.

Sobre o Slackline, o universitário Arthur Machado comenta que o investimento para a prática desse esporte é mínimo. “Na verdade, o equipamento é nosso. Cada praticante tem o seu. Nós só precisamos que a Prefeitura determine a área para a prática do “Slack” e que ela coloque os tocos para nós firmamos as fitas. Não estamos pedindo muito, apenas a oportunidade de praticar o esporte que gostamos”, concluiu.

Um local apropriado

O Skatista Felipe Chagas; e o praticante de Slackline, Arthur Machado.
A construção de um local específico para receber os praticantes dessas modalidades esportivas é um sonho acalentado pelo grupo, que se queixa da falta de apoio do poder público. “Nós andávamos de Skate no Ciep, mas fomos proibidos... E agora, o que faremos? Achamos legal a iniciativa de se colocar o Slackline nas etapas do “Verão Esportivo” (competição promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer do Município, que recebe o Slack dia 05/02), mas esqueceram do Skate”, lamentou um dos skatistas.
– Não nos interessa muito o local que nos será oferecido. O que nós queremos é um ambiente que tenha os obstáculos naturais ao esporte. Esse espaço também poderia abrigar os praticantes do Slackline. Somos rotulados como desordeiros, dizem que nós quebramos as coisas, mas isso não é verdade. Reconhecemos que alguns não têm bom comportamento, mas não é bom generalizar, porque esses são minoria – comentou Felipe Chagas.

Sobre o Slackline, o universitário Arthur Machado comenta que o investimento para a prática desse esporte é mínimo. “Na verdade, o equipamento é nosso. Cada praticante tem o seu. Nós só precisamos que a Prefeitura determine a área para a prática do “Slack” e que ela coloque os tocos para nós firmamos as fitas. Não estamos pedindo muito, apenas a oportunidade de praticar o esporte que gostamos”, concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário