Flávio Azevedo
No estúdio da Rádio Sambê FM (98,7), praticantes das duas modalidades cobram atenção do poder público. |
“Quem pratica esportes radicais não é bandido, não é traficante, não é vagabundo. Nós trabalhamos, temos as nossas ocupações, mas compreendemos que por ser um esporte ainda desconhecido, as pessoas tem certo de receio conosco, o que é uma pena”, disse o skatista Felipe Chagas, em uma das suas falas durante o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, do último dia 22 de janeiro. Junto com outros jovens praticantes de Skate, Felipe cobrou das autoridades um local apropriado para a prática do esporte.
Também esteve no programa o praticante de Slackline, Arthur Machado, que na semana anterior, segundo ele, foi proibido por guardas municipais de praticar o esporte na área gramada existente ao lado do Rio Bonito Atlético Clube (RBAC). Ele comentou que achou estranha a proibição, porque a grama é pouco utilizada por quem pratica o esporte.
– Na verdade, nós pouco tocamos na grama, porque ficamos a maior parte do tempo em cima da fita. No chão nós apenas descansamos, o que não acontece ali, já que tem um banco no local que eu estava praticando o Slackline – desabafou.
Juntos, os praticantes de Skate e Slackline estão planejando se consorciarem para formar uma associação que represente os praticantes da modalidade. “Nós sabemos que precisamos nos organizar e geralmente essas reivindicações só são atendidas quando existe essa organização”, comentou Fabiano Paiakan, que mora em Rio Bonito, mas já morou em São Gonçalo e comentou que o esporte lá só foi respeitado quando a Liga Gonçalense de Esportes abraçou o projeto.
Sobre o Slackline, o universitário Arthur Machado comenta que o investimento para a prática desse esporte é mínimo. “Na verdade, o equipamento é nosso. Cada praticante tem o seu. Nós só precisamos que a Prefeitura determine a área para a prática do “Slack” e que ela coloque os tocos para nós firmamos as fitas. Não estamos pedindo muito, apenas a oportunidade de praticar o esporte que gostamos”, concluiu.
Um local apropriado
O Skatista Felipe Chagas; e o praticante de Slackline, Arthur Machado. |
A construção de um local específico para receber os praticantes dessas modalidades esportivas é um sonho acalentado pelo grupo, que se queixa da falta de apoio do poder público. “Nós andávamos de Skate no Ciep, mas fomos proibidos... E agora, o que faremos? Achamos legal a iniciativa de se colocar o Slackline nas etapas do “Verão Esportivo” (competição promovida pela Secretaria de Esporte e Lazer do Município, que recebe o Slack dia 05/02), mas esqueceram do Skate”, lamentou um dos skatistas.
– Não nos interessa muito o local que nos será oferecido. O que nós queremos é um ambiente que tenha os obstáculos naturais ao esporte. Esse espaço também poderia abrigar os praticantes do Slackline. Somos rotulados como desordeiros, dizem que nós quebramos as coisas, mas isso não é verdade. Reconhecemos que alguns não têm bom comportamento, mas não é bom generalizar, porque esses são minoria – comentou Felipe Chagas.
Sobre o Slackline, o universitário Arthur Machado comenta que o investimento para a prática desse esporte é mínimo. “Na verdade, o equipamento é nosso. Cada praticante tem o seu. Nós só precisamos que a Prefeitura determine a área para a prática do “Slack” e que ela coloque os tocos para nós firmamos as fitas. Não estamos pedindo muito, apenas a oportunidade de praticar o esporte que gostamos”, concluiu.
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