quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Faltam inteligência e intelectuais nos bastidores políticos

Flávio Azevedo

Leir Moraes, um dos intelectuais mais importantes de RB
Entrevistando o meu amigo Leir Moraes, hoje á tarde (04/01), concluímos que ele é o último riobonitense de destaque no setor literário do país. As gerações posteriores não seguiram essa tendência que sempre foi uma das marcas da nossa cidade.

Para o poeta, escritor, advogado e jornalista, que tomará posse da Cadeira B. Lopes, da Academia Fluminense de Letras, na próxima 5ª feira, a vocação literária de Rio Bonito morreu com Hélio Nogueira, “personagem que por ser Chefe de Gabinete de cerca de 10 prefeitos, sempre teve o cuidado de mostrar aos antigos chefes do Executivo, que era importante estimular e fomentar a Cultura”.
– Ele promovia concursos e festivais de poesia! Incentivava as escolas a realizar competições de trova, festivais da canção, entre outras coisas – comentou Leir.

As gerações de políticos atuais, posteriores as gerações de Hélio Nogueira e Leir Moraes, que tem larga presença na política municipal de Niterói, deixaram de contratar intelectuais para os primeiros escalões do governo. “Atualmente, para ser assessor político, o primeiro requisito é o sujeito não pensar! Quem tem um mínimo de inteligência não serve para assessorar os políticos da atualidade”, denuncia Leir.

A íntegra da entrevista vai ao ar no próximo domingo (08/01), no programa “O Tempo em Rio Bonito”, na Rádio Sambê FM (98,7), a partir das 9h.

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