terça-feira, 27 de março de 2012

Pág. 6 - O Observador

Mau exemplo

Quem será?
Tem gente que não sabe, mas os olhos do “Observador” estão em todo lugar! No último sábado (24/11), por exemplo, durante o Encontro Internacional de Motociclistas de Rio das Ostras, a 17ª Edição do Ostracycle, determinado integrante do alto escalão da Prefeitura Municipal de Rio Bonito foi surpreendido trafegando de moto sem o capacete. A pessoa que estava na garupa também não portava o equipamento de segurança. Já pensou se os seus comandados tivessem visto o mau exemplo?

Bom Exemplo

Mas o Ostracycle também trouxe lições positivas. Uma das tendas do evento era da Secretaria Municipal de Saúde. Um dos trabalhos, muito bacana por sinal, consistia na conscientização das pessoas em relação ao combate a dengue. A equipe que estava no local disponibilizou, inclusive, um microscópio onde os visitantes podiam visualizar, em detalhes, o Aedys Aegypt, mosquito transmissor da doença.

Clima quente no PT

Enquanto alguns se divertiam em Rio das Ostras, outros divergiam em Rio Bonito. Segundo fontes, o clima esteve quente durante a reunião do Partido dos Trabalhadores (PT), no último sábado (24/03). O encontro aconteceu na Sociedade Musical e Dramática Riobonitense. Um dos presentes falou sobre o assunto. “Quando o partido chegou à presidência da República, nós percebemos que o radicalismo não leva a lugar algum! Entretanto, alguns companheiros insistem nessa postura. Estamos em tempos de diálogo! Não é mais possível ganhar as coisas no grito”, analisou a companheira

Contas rejeitadas

Constantemente nós recebemos informações sobre contas rejeitadas desse e daquele pré-candidato. Dias atrás alguém me pergunta: “você vai fazer matéria sobre isso?”. Resposta: não! Justificativa: ao longo da nossa curta carreira jornalística, nós percebemos que os tais Tribunais de Contas estão infestados de gente sem escrúpulos, chantagistas e bem piores que os políticos que eles apontam como maus gestores. Detalhe: algo semelhante acontece no Judiciário, por isso Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, botou a boca no trombone!  

Trânsito

Os problemas de trânsito, Brasil a fora, acontecem porque as escolas para condutores não ensinam de forma completa. Poucos motoristas sabem dirigir. A maior parte sabe apenas guiar (às vezes, nem isso). O novo motorista sai habilitado, mas desconhece inteiramente o Código Nacional de Trânsito. Já as regras de bom senso e civilidade, não é problema da auto-escola, mas dos pais, que por não ensinarem, em casa, esse tipo de comportamento, os novos motoristas acabam cultivando velhos hábitos.

Educação I

Já que estamos falando de Trânsito e contribuição familiar para a formação de novos indivíduos, que tal abordarmos a Educação? Começamos defendendo a ideia do sociólogo, Émile Durkheim, que disse ser a “Educação Primária” (de casa), a base da “Educação Secundária” (da escola e da vida). A essa afirmativa nós acrescentamos que o modelo de Educação utilizado por essas bandas, está mais para “domesticação” do que “educação”. O também sociólogo, Michel Foucault, classificou o que chamamos de “domesticação” de “docilização”.

Educação II

Essa forma anacrônica de educar deveria ser revista com urgência. Ousamos dizer, inclusive, que a culpa raramente está em quem assume a sala de aula. Geralmente, os principais culpados estão acomodados em confortáveis salas com ar refrigerado. Como mudar, se a mudança representa a perda desse conforto?

Educação III

Voltando a Foucault, ele diz que a escola, junto com o hospital e o quartel são “instituições de sequestro”, porque retiram obrigatoriamente os indivíduos do espaço familiar ou social e os internam com a finalidade de moldar suas condutas, disciplinar seus comportamentos e formatar aquilo que pensam. O sociólogo defende a ideia de que na modernidade, as instituições que disciplinavam através do castigo e do suplício dão lugar a instituições que criam o que ele denomina de “corpos dóceis”.

Educação IV 

No último dia cinco de fevereiro, durante o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, a professora Lucy Teixeira (uma daquelas que não admite ser docilizada) disse que a Educação pode ser oferecida como Direito ou como Política Pública. Pensando sobre isso, fica muito nítido que, não somente o professor, mas a sociedade em geral, deveria refletir mais sobre a Educação.

Falando em reflexão...

... Certo político da nossa cidade disse, ao vivo, também no programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, que “esse negócio de reflexão é perda de tempo”! Diante dessa colocação, concluo que ele faz parte daquela turma que prefere cabos eleitorais docilizados e domesticados! Afinal, todos nós sabemos que a pessoa que pensa e reflete sobre os seus atos não vota em qualquer um!

Na “cidade risonha”...

... Virou modinha chamar a atual administração de “governo de cimento”. Eu agiria diferente do prefeito em várias ocasiões. Entretanto, essa estória de “governo de cimento” é a última grade conversa fiada que criaram por aqui. Vale lembrar que toda obra é inanimada e quem coloca vida nesses lugares são as pessoas. Todavia, não é possível colocar vida nas coisas quando existe má vontade partidária (oposição que só vê os erros e omite os acertos) ou boa vontade oportunista (partidário que só vê os acertos e omite os erros).

Fofoqueiros I

“O puxa-saquismo é uma desgraça!”. Sente o drama: quando o prefeito José Luiz Antunes inaugurou o Centro de Saúde do Coração e o Colégio Maurício Kopke, não foram poucas as críticas que classificaram a inauguração de eleitoreira. Dias depois, a ex-prefeita Solange Almeida, junto com algumas amigas, cria um oportuno abrigo para animais abandonados. Aí foi a vez dos chatos contrários a Solange classificarem a iniciativa de oportunista!

Fofoqueiros II

Sempre tem um engraçadinho ou um corneteiro questionando as coisas. Quer saber, eu estou me lixando se o serviço oferecido é eleitoreiro. O fato é que Rio Bonito ganhou uma escola, um ambulatório de cardiologia e um abrigo para os animais (esse era urgente). Só não vê isso quem sofre de esquizofrenia partidária, uma grave doença degenerativa. Ela degenera a dignidade, a cidadania, o desconfiômetro, e, sobretudo a capacidade de votar com consciência.    

São crimes hediondos em Rio Bonito:

Parar na via preferencial para dar caminho a alguém (carro ou pessoa); parar na faixa de pedestres para o pedestre passar; perceber que alguém está saindo de ré de uma calçada e parar, porque esse veículo pode entrar na nossa frente; dirigir com cautela e/ou prudência ao passar pelo semáforo, porque um louco pode avançar o sinal fechado; esperar a uma distância segura, quando o carro que está adiante do meu liga a seta e a luz de ré, indicando que vai estacionar; entre outras coisas.

Realidade

Quem são os culpados pelas barbaridades que vemos no Trânsito de Rio Bonito? Muitos apontam a administração municipal... Bem, a verdade é que nós também cometíamos essa injustiça. Entretanto, nós decidimos rever os nossos conceitos, por percebermos que embora a gestão municipal peque por omissão e/ou incompetência, essa postura reflete a vontade do povo, que gosta de andar sem capacete, estacionar em fila dupla e sobre as calçadas, entre outras coisas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário