terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pág. 2 - Editorial - Edição 20 (Novembro de 2011)

Perfil falso nas redes sociais

Penso que o espírito frouxo das pessoas é muito maior que a "safadeza" e a corrupção delas, como pensam alguns. Por exemplo, fica muito nítido que aquelas que estão escondidas atrás de um perfil falso nas redes sociais estão indignadas com alguma coisa, geralmente relacionada à política ou aos políticos, mas temem se insurgir contra aquilo que lhes incomoda. Preocupam-se com o famoso “o que dirão de mim?”, “vou ser taxado de encrenqueiro”, entre outras coisas.

Com isso, muitos que até tem preocupações e críticas razoáveis, usam um perfil onde não se identificam! O mais interessante é que geralmente o que eles escrevem é até oportuno, geralmente são verdades que há muito tempo precisavam ser ditas, mas que perdem força por serem informações apócrifas. Por isso, eu creio que essas pessoas contribuiriam muito mais caso se estivessem sem “máscara” (o perfil falso)!

Aliás, tem um monte de gente recorrendo a esse expediente, o que eu acho que apenas contribui para a permanência de tudo aquilo que dizem precisar ser mudado. A maior parte dessas pessoas (eu conheço alguns) são funcionários públicos e gente ligada a políticos importantes, que sabem de várias coisas que precisam mudar, mas tem medo de demonstrar insatisfação e ter como recompensa a perda de privilégios (horas extras, diárias (às vezes, não trabalhadas), assessorias), ou algum tipo de benefício, geralmente, irregular, mas acariciado!

É o exemplo clássico do indivíduo que exige a mudança nos outros, menos nele. O cara vê corrupção em tudo e em todos, mas não olha para o próprio umbigo. Sendo assim, não percebe que está contribuindo para manter vivo aquilo que ele diz detestar e que precisa acabar. A mudança tem que começar aí, porque do contrário, nós estaríamos enxugando gelo!

Dialogando com um deles, descubro que alguns não estão preocupados com nada! O interesse deles é catimbar, tumultuar e arranjar confusão! Conheço esse tipo de gente! O objetivo das interferências e reflexões (se é que podem ser chamadas assim) não é pedagógico. Ou seja, não estão pensando em construir, querem apenas destruir!

Lamentavelmente, para o delírio desses irresponsáveis, isso é possível nas redes sociais. Eu confesso que até dialogava (ou perdia tempo?) com alguns, por pensar que se tratava de riobonitenses preocupados com o futuro do município. Como não estão pensando assim, eu encerrei a discussão e fiquei mais seletivo ao adicionar novos amigos no Facebook.

Diante da minha indignação e do desabafo escrito por mim no nosso blog e no próprio Facebook, a pessoa que está por trás do tal perfil falso disse que não comentaria mais as minhas postagens. Eu agradeci e expliquei que não faria diferença, porque eu me enganei sobre os verdadeiros objetivos que ela tinha através das redes sociais!

Confesso que eu até respeito alguns, porque julgo serem pessoas OPRIMIDAS, mas pela fala de outros, eu vejo que, na verdade, são figuras OPRESSORAS que apenas ainda não tiveram a oportunidade para OPRIMIR! Ou seja, se forem colocadas no lugar de quem estão criticando, certamente fariam igual ou até pior!

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