Flávio Azevedo
A Papelaria União, no Centro de Rio Bonito, foi invadida por bandidos na madrugada do dia sete para oito de novembro. De acordo com o proprietário da loja, os ladrões roubaram cerca de R$ 4 mil em mercadorias. Os bandidos entraram na papelaria pelo telhado e teriam utilizado um caminhão para subir até o local. O veículo, segundo imagens do circuito interno de uma loja nas proximidades, também serviu de condução para a fuga dos marginais, que levaram oito mochilas cheias de miudezas como fones de ouvido, pilhas, rádios, material de papelaria, entre outras coisas.
O crime teria ocorrido por volta das 2h30min e teria sido flagrado pelo circuito de TV de um estabelecimento vizinho, que teria mostrado três homens participando da ação. Os marginais teriam tentado entrar em estabelecimentos próximos e também na Igreja Universal do Reino de Deus.
Não é a primeira vez que crimes dessa natureza ocorrem em Rio Bonito. Vários estabelecimentos (grande, médio e pequeno porte), vêm sofrendo com essas ações nos últimos anos. A polícia já prendeu várias quadrilhas especializadas nesse tipo de crime, mas outros criminosos voltam a aparecer na cidade.
Um dos fatores que contribui para isso é a falta dos registros de ocorrência, que não são feitos, sob o argu
mento de que não haverá resultados por parte da polícia. Assim, os crimes oficialmente não existem, o que contribui para que o estado pense estar a nossa cidade um mar de rosas. Diante desse cenário, o criminoso se sente confortável para continuar cometendo os seus delitos.
Reflexão: até quando a nossa inércia vai continuar alimentando as desculpas oficiais sobre a falta de policiamento? Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, não é possível aumentar o policiamento de uma cidade onde nada acontece. O secretário fez esse comentário baseado nas estatísticas apresentadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).
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