Flávio Azevedo
Por volta das 19h do último dia 27 de
março, uma árvore caiu na Rua Duque de Caxias, em frente ao Colégio Estadual
Barão do Rio Branco. O trânsito foi interditado e a Ampla e os Bombeiros foram
chamados. A árvore atingiu o Fiesta, placa LPB 6724 (Rio Bonito) que estava passando
pelo local. O veículo, que foi atingido na traseira, era dirigido pelo
confeiteiro Lucimar da Silva Cunha, de 47 anos, morador de Rio Bonito. O carro
teve avarias na parte traseira.
Operadores da Ampla vieram desligar a
energia elétrica do local para que os homens do Corpo de Bombeiros pudessem
trabalhar. De acordo com um dos Bombeiros, as demais árvores da rua correm o
risco de cair.
– Todas essas árvores precisam passar
por uma vistoria. Esse procedimento é realizado pela Defesa Civil do município
e deve ser realizado com certa urgência, porque, como essa que caiu, todas
essas árvores estão sem raízes e o risco de queda é iminente, porque o solo
fica mole com as constantes chuvas – explicou um dos Bombeiros, destacando que
o procedimento deve ser feito em todo município, “porque, ontem (26/03), no
bairro Caixa D’Água também caiu uma árvore”.
A previsão do Bombeiro não está
equivocada. Essa não é a primeira árvore que cai no local. No último mês de
dezembro, numa tarde de sexta-feira, durante uma chuvarada, uma árvore próxima caiu
sobre o muro do Colégio Barão. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Já há algum tempo os vereadores e a
população de Rio Bonito cobram a contratação de pessoal e a aquisição de
equipamentos para a Defesa Civil. Enquanto a Prefeitura Municipal não se
define, as árvores estão caindo, alguns deslizamentos já começam a acontecer
(Pedro Colares) e os alagamentos viraram rotina. A população espera que as
autoridades (in) competentes não estejam aguardando alguma vítima fatal para
começar a trabalhar.
Depoimento
Pelo Facebook, nós recebemos o
depoimento de uma familiar do motorista do carro atingido.
“Hoje,
por volta de umas 19h10min, o meu padrasto passou pela rua do Colégio Barão e
uma árvore caiu exatamente sobre o caso, destruindo toda parte de trás e
amassando o teto todo, pois quando ele viu que a árvore estava caindo, ele
acelerou! Ela (a árvore) iria cair na parte da frente, e ele, essa hora, não
estaria mais entre nós!
Só
fico indignada porque a Prefeitura não cumpriu com sua obrigação de zelar pelo
espaço da cidade, retirando aquela árvore depois te tanta chuva. Ao invés de
cair sobre o carro, ela poderia cair sobre um estudante, um idoso, uma grávida.
Agora, nós temos que ter nosso direito, pois a Prefeitura deve arcar com o
prejuízo. Ele observou a árvore caindo, se não, poderia estar morto!”.
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