Flávio Azevedo
O vereador Aissar Elias de Moraes. |
– Eu vou tocar num assunto que é
polêmico, mas tem que ser discutido por essa Casa. Eu já conversei com a
prefeita sobre as falhas que eu identifiquei. À época, estava sendo realizado o
PSS da Educação. Erros lastimáveis ocorreram e eles continuaram acontecendo nos
demais processos. Eu defendo a realização de um concurso público, onde a
meritocracia prevaleça. Porque um concurso público onde você faz uma prova,
passa na avaliação, mas depois tem que passar por uma prova de entrevista...
Gente a entrevista é altamente subjetiva! Às vezes, o entrevistador não tem sequer
a qualificação ideal para esse tipo de avaliação e acaba cometendo grandes
injustiças – disparou o parlamentar.
O vereador comentou que entende o
momento que atravessa a atual administração, mas sugeriu que as injustiças
sejam corrigidas. “Um pedido de desculpas aos professores deveria ter sido
feito... Pela forma com que foram colocados para fazer a escolha do local que
iriam trabalhar. Aquela situação (fila da madrugada) foi ruim para todos. A
prefeita reconheceu esses erros e prometeu corrigi-los”, frisou o parlamentar,
comentando que é classificado como oposição, “mas eu estou aqui pronto a
colaborar com a prefeita. Pela postura de palanque que ela teve, eu tenho que
acreditar, eu tenho esperança, eu preciso dar a ela essa oportunidade, mas nós
não podemos deixar de comentar certas questões”.
Transparência, facilidade de acesso as
informações e a reclamada falta de classificação, também foram situações apontadas
pelo vereador.
– Você tem 10 vagas para a Educação,
por exemplo, chama as 10 pessoas. Porém, o professor adoece, pede licença, ele
tem os seus problemas, outro desiste, tem aqueles que pedem demissão; e essa
vaga tem ser preenchida por aqueles que estão no Cadastro de Reserva, mas vai
chamar quem? Não tem classificação! – disparou Aissar. Para o vereador, quem
fez o PSS e vive essa incerteza deve reclamar, pode correr atrás dos seus
direitos, deveria ir ao Ministério Público, entrar na Justiça, “porque é uma
situação muito estranha”.
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