Lotada
Estou
bastante surpreso depois que li a reportagem da pagina 07 do jornal O Tempo (janeiro
de 2013). Não entendo como um jornalista de peso da nossa cidade esteja
querendo promover a desordem, a bagunça, vandalismo e o desrespeito no nosso
município, ao sugerir a prática de lotadas, para atender o transporte de alguns
bairros do nosso município.
Talvez, o
ilustre jornalista, não saiba, ou não entenda o que significa a pratica desse
tipo de transporte dentro de uma cidade. Talvez, também, não saiba o que
significa morar em Rio Bonito. Morar em Rio Bonito significa: paz,
tranquilidade, cordialidade, harmonia, segurança. Coisas do bem. É por este
motivo que Rio Bonito tem sido escolhido para morar por várias pessoas,
inclusive, pessoas importantes.
Tenho
conversado com várias delas que chegam a cidade, e elas são unânimes em dizer.
Aqui é ótimo para morar. É tudo muito tranquilo, exceto o trânsito que precisa
dar uma melhorada, o restante é maravilhoso. Rio Bonito tem uma ótima qualidade
de vida entre os demais municípios do nosso Estado, e até mesmo do nosso País.
Por este motivo, os imóveis aqui são valorizados, tem uma enorme procura e vem
crescendo cada vez mais.
Enquanto,
as autoridades vêm buscando soluções para acabar com os transportes clandestinos
no nosso país, o nosso jornalista, parece não acompanhar o mesmo raciocínio.
Vem a um jornal de circulação e incentiva este tipo de prática. Senhor
jornalista. O senhor tem idéia de quem patrocina lotadas?
Lotadas
geralmente, são patrocinadas por Milícias, traficantes, grupos deste tipo,
que não contribuem em nada para o crescimento do nosso município, Não pagam
impostos e alimentam o crime. É isso que o senhor quer no nosso município? Não
é a primeira vez que o senhor vem a publico, se manifestar a favor deste tipo
de prática! Pense bem antes de se manifestar com relação a certos assuntos.
Pois as coisas faladas, primeiro tem que ser bem analisadas e pensadas antes de
vir a publico. Use sempre a razão em primeiro lugar. Todos nós queremos
soluções, mas não é por este caminho que vamos conseguir.
Só espero
que o senhor tenha se enganado na palavra que usou. Em vez de ter escrito ou
falado ¨carona¨, falou lotada.
Elpidinei
Coelho
Redação: Prezado Elpidinei, não estou enganado e defendo sim o transporte alternativo (apesar de não depender dele). Sob essa argumentação que você apresenta – e eu entendo a sua preocupação – nós poderemos então decretar o fechamento dos bares da cidade; assim como dos quiosques e comércio ambulante local, porque segundo informações, alguns desses estabelecimentos permitem e/ou estimulam o tráfico de drogas e a prostituição. Por outro lado, também fecharemos as igrejas, porque boa parte delas pratica a fé comercial, estimulam a crença na teologia da prosperidade e exploram a boa fé de muita gente. Mas será que é por aí?
Pois bem! A meu ver, o transporte alternativo não necessariamente precisa estar na mão do tráfico e das milícias. Aliás, não foi isso que eu escrevi. Penso que quando isso acontece é porque o poder público flerta com o submundo. E por que esse flerte acontece? Simples! Primeiro, porque o bandido vota – ele tem um Título de Eleitor igual ao nosso. E, segundo, porque o marginal, reconhecidamente, é bom de trato (o que enche os olhos do político). O que eu defendo amigo, é que a Prefeitura crie as linhas, licite o serviço e entregue a concessão a empresários que queiram explorar o setor, como acontece com as empresas de ônibus. Sinceramente, eu não vejo diferença entre ônibus e vans.
Eu gostaria de ressaltar que a vagabundagem do transporte alternativo só existe porque o poder público se omite. Eu gostaria de lembrar também, que a empresa de ônibus que explora o serviço em nossa cidade, não tem dado conta de atender – às vezes sob as argumentações até bem razoáveis – boa parte da demanda. Apesar do crescimento que é apontado por você – e isso é notório – a referida empresa não faz os investimentos necessários para acompanhar essa realidade, tão pouco recebe pressão para fazê-lo. Por último, creio que a concorrência (que será feita pelo transporte alternativo), daria ao empresário do setor, a motivação necessária para que as empresas prestem melhorem serviços.
Agradeço a sua observação e fique sempre muito a vontade para externar o seu posicionamento!
Um abraço!
Flávio Azevedo.
Redação: Prezado Elpidinei, não estou enganado e defendo sim o transporte alternativo (apesar de não depender dele). Sob essa argumentação que você apresenta – e eu entendo a sua preocupação – nós poderemos então decretar o fechamento dos bares da cidade; assim como dos quiosques e comércio ambulante local, porque segundo informações, alguns desses estabelecimentos permitem e/ou estimulam o tráfico de drogas e a prostituição. Por outro lado, também fecharemos as igrejas, porque boa parte delas pratica a fé comercial, estimulam a crença na teologia da prosperidade e exploram a boa fé de muita gente. Mas será que é por aí?
Pois bem! A meu ver, o transporte alternativo não necessariamente precisa estar na mão do tráfico e das milícias. Aliás, não foi isso que eu escrevi. Penso que quando isso acontece é porque o poder público flerta com o submundo. E por que esse flerte acontece? Simples! Primeiro, porque o bandido vota – ele tem um Título de Eleitor igual ao nosso. E, segundo, porque o marginal, reconhecidamente, é bom de trato (o que enche os olhos do político). O que eu defendo amigo, é que a Prefeitura crie as linhas, licite o serviço e entregue a concessão a empresários que queiram explorar o setor, como acontece com as empresas de ônibus. Sinceramente, eu não vejo diferença entre ônibus e vans.
Eu gostaria de ressaltar que a vagabundagem do transporte alternativo só existe porque o poder público se omite. Eu gostaria de lembrar também, que a empresa de ônibus que explora o serviço em nossa cidade, não tem dado conta de atender – às vezes sob as argumentações até bem razoáveis – boa parte da demanda. Apesar do crescimento que é apontado por você – e isso é notório – a referida empresa não faz os investimentos necessários para acompanhar essa realidade, tão pouco recebe pressão para fazê-lo. Por último, creio que a concorrência (que será feita pelo transporte alternativo), daria ao empresário do setor, a motivação necessária para que as empresas prestem melhorem serviços.
Agradeço a sua observação e fique sempre muito a vontade para externar o seu posicionamento!
Um abraço!
Flávio Azevedo.
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