segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pág. 1 - DENGUE: SURTO ASSUSTA MORADORES DE RIO BONITO - Janeiro de 2013


Flávio Azevedo

Com o objetivo de combater o mosquito transmissor da dengue, Estado e município fecharam parceria para...”. Esse é o enunciado de boa parte dos noticiários sobre Saúde, Brasil a fora, nessa época do ano. Entretanto, fica muito nítido que essa parceria deixa de fora alguém muito importante: “o cidadão”, aquele que, às vezes involuntariamente, estimula a proliferação do temido Aedes Aegypti, ou “mosquito da dengue”.

Se na década de 90, no Rio de Janeiro, Estado e municípios debatiam “de quem era a responsabilidade do combate ao mosquito”, atualmente, os verdadeiros donos do Aedes Aegypti ficam de fora dessas discussões. Aliás, todos os anos é a mesma coisa: surto, pessoas doentes, troca de acusações, questionamentos (a culpa é de quem?), mas o problema continua.

Apesar da aparente preocupação, Brasil a fora as instalações dos serviços de combate ao Aedes Aegypti são acanhadas, os profissionais são mal pagos, por vezes mal treinados e o combate existe apenas quando a doença está na mídia. Por outro lado, através de práticas reprováveis, o cidadão dá ao inseto, um ambiente favorável para a sua proliferação.

Entre outras coisas, contribuem para multiplicação do mosquito: lixo em quintais, terrenos baldios, descarte do lixo em local inadequado, recipientes com água limpa e parada (geralmente dentro de casa), caixas d’água destampadas, água empossada em qualquer lugar etc. Junte isso com a tradicional falta de bom senso, o mosquito está tranquilo para voltar a atacar na próxima estação quente.

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