quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pág. 19 - Correr é bom e faz bem!


*Marcelo Zelão

Amigos, eu estou vendo muita gente curtindo as minhas postagens, no meu perfil no Facebook, sobre corrida e, muito melhor, vejo também que algumas pessoas começaram a praticar alguma atividade aeróbica a partir delas. Fico muito feliz e orgulhoso por poder colaborar de alguma forma para a melhoria da qualidade de vida e servir de motivação para quem quer começar. Mas como para muitos esse é um universo completamente diferente, seguem algumas dicas de boa convivência com esse grupo de pessoas que parecem de outro planeta chamado de corredores.

- Nunca pergunte a um corredor se ele vai correr aquela maratona de 10 km. A maratona é um tipo de prova que tem 42 km. Não existe maratona com outra distância.
- Nunca pergunte a um corredor amador se ele ganhou aquela corrida que foi fazer no fim de semana. Afinal, 99% das pessoas que participaram, como aconteceu com ele, apenas participaram e nunca irão ganhar nada. Estiveram lá apenas pela alegria de poder correr com milhares de outras pessoas que estão ali. Apenas para vencer a elas mesmas.
- Pior ainda é quando, além de perguntar se ele ganhou, você faz aquela cara de pena quando ele diz que não e que ficou na posição 4.672. A grande vitória para ele é conseguir mais uma vez se superar e terminar feliz a prova.
- Outra coisa proibida é passar por um amigo correndo na rua e gritar a plenos pulmões: "tá muito devagar, corre mais rápido! que moleza!". Se ele não te mandar para aquele lugar, pode ter certeza que perdeu um amigo. Agora imagina a situação! O cara acordou 1h mais cedo, ou saiu direto do trabalho, cansado, somente para correr, e ainda ouve isso! Quem aguenta? Cada um tem seu ritmo e seus objetivos, e ele pelo menos esta fazendo algo, já você...
- Por último, quando seu amigo (a) corredor (a) disser que tem que ir á farmácia comprar vaselina para não ficar ardendo depois, não pense besteira, nem se desespere! É que quando você corre muito tempo e fica suado, a camisa fica friccionando e acaba queimando os mamilos. Isso arde demais e a única forma de se evitar essa dor e passando vaselina neles ante de começar a correr. Cabecinha suja a sua hein?

Até a próxima!

Marcello Zelão é publicitário.

Pág. 22 - Assistente social Marlene Carvalho assume vaga na Câmara de Vereadores de Rio Bonito


Flávio Azevedo

Marlene Carvalho Pereira
Prometendo fazer um mandato voltado ao bem-estar social e ao desenvolvimento econômico da população de Rio Bonito, a assistente social Marlene Carvalho Pereira (PPS), assumiu a vaga que era ocupada por Luis Humberto Pereira Pimenta, o Humberto Guarda (PRB), na Câmara Municipal de Vereadores do município. A posse aconteceu no último dia 26 de fevereiro diante de um plenário lotado.
A assistente social obteve 660 votos e foi eleita por média na coligação “Rio Bonito Seguir Crescendo”, já que com a retotalização dos votos, a coligação “Rio Bonito em Boas Mãos”, que elegeu Humberto Guarda, também por média, perdeu os 484 votos de Welington Doir, que foram zerados. O débito de Doir com a Justiça Eleitoral foi a prestação de contas, referentes a sua participação nas eleições de 2008, fora do prazo determinado.

Da tribuna, as primeiras palavras de Marlene Carvalho como vereadora foram de agradecimento a Deus, a família, aos correligionários, aos eleitores e companheiros de coligação que a ajudaram na luta em busca da sua vaga no parlamento.
– Sinto-me extremamente honrada por ter sido escolhida para representar todos vocês. Eu quero ser vereadora de todo município e quero deixar claro que as divergências de opiniões são saudáveis e independente de partido eu irei trabalhar sempre pelo interesse da sociedade, na busca pelo desenvolvimento econômico, da justiça social e mais emprego, Saúde, Educação, Segurança – destacou a nova vereadora, acrescentando que vai procurar manter um relacionamento harmônico com o poder Executivo.

Alerta

Em entrevista a nossa reportagem, o chefe do Cartório Eleitoral, José de Tácio Teixeira esclareceu que ao fazer a retotalização dos votos referentes às eleições municipais, a juíza Roberta dos Santos Braga Costa cumpriu determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele também aproveitou para fazer um alerta sobre as prestações de contas.
– As coisas estão mudando e as implicações que envolvem a participação no pleito eleitoral devem ser cumpridas. Não são poucos os candidatos, sobretudo aqueles de menor desempenho, que deixam de cumprir algumas obrigações com a Justiça Eleitoral. Isso pode trazer complicações futuras como aconteceu nessa questão, quando alguém, em 2013, perde a vaga na Câmara de Vereadores por problemas relacionados com a prestação de contas da eleição de 2008 – alertou.

Pág. 23 - O avô e o neto


*Francisco Azevedo

O avô e o neto passeavam na avenida
Ambos sentindo o olor que o tempo exala
O neto, esperto, a saltar cheio de vida
O velho, lento, se apoiando na bengala.

“Corre vovô!”, diz o menino travesso;
“Calma, não corra!”, diz o avô a meditar;
Na caminhada pode haver muitos tropeços
Para onde vamos, todos nós vamos chegar.

“Seu picolé ainda está pela metade...
O meu se foi!”, diz o neto muito vivo!
“Muitos sorvetes já provei na minha idade,
Doces e amargos”, diz o avô pensativo.

Senti do tempo a chibata inclemente
Cruel algoz, que castiga sem cessar
Que vai sugando devagar nossa patente
Até em nada nosso vigor transformar.

Você menino que, hoje, corre aos pinotes
Ande a direita, nunca use a contramão
Junto à velhice chega a honra como sorte
Pra quem na vida caminhar com retidão.

Foram-se os dentes, os cabelos, a destreza...
Ouça, meu neto, a minha sinceridade
Perdi a força e os traços da beleza
Mas não perdi a honra e a integridade!

Francisco Azevedo é poeta, compositor, músico e letrista.

Pág. 23 - Legislação trabalhista completa 70 anos


*Moysés Dário Alves

Em 1º de maio de 1941, Getúlio Vargas declarou oficialmente instalada no Brasil a Justiça do Trabalho. Até aquele momento, os conflitos trabalhistas eram assistidos por instâncias administrativas subordinadas ao Ministério do Trabalho, e apenas em 1943 foi editada a Consolidação das Leis Trabalhistas. A Constituição Federal de 1988 inaugurou um novo período, elevando os principais direitos trabalhistas à condição de garantia constitucional.

A legislação trabalhista do país nasceu há 70 anos, em um país rural e analfabeto. No ano de completar 70 anos, a Consolidação das Leis do Trabalho está, para alguns operadores do Direito do Trabalho, caduca. Para outros, porém, a tentativa de emplacar uma reforma da CLT é apenas o pretexto para retirar dos trabalhadores direitos conquistados ao longo do tempo. Um terceiro grupo defende que é necessário atualizar questões pontuais do texto, para adequá-lo aos tempos modernos, porque o Brasil do século 21 não cabe mais nela.

O fato é que o Brasil vive um momento em que as mudanças nas formas de produção e prestação de serviços ocorrem com espantosa velocidade. Não há dúvidas de que o ordenamento jurídico trabalhista precisa ser reformado para acompanhar e se adaptar a esses novos tempos, mas tal necessidade é vista por muitos como um retrocesso e perda de conquistas dos trabalhadores. 
– Assiste-se, agora, a uma verdadeira revolução, impulsionada pela tecnologia, pela velocidade da comunicação e pela globalização da economia, gerando mudanças radicais no trabalho. Porém, o Brasil não está fazendo nada em relação à nossa tão ultrapassada e engessada legislação trabalhista para conseguir participar deste novo processo – diz Sérgio Amad Costa, professor de Recursos Humanos e Relações Trabalhistas da FGV-EAESP.

Ele acrescenta que “de nada adianta criar leis, visando atender a esse novo momento, se forem meros complementos para a nossa ultrapassada e engessada Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A reforma trabalhista não é retrocesso. Pelo contrário, é a chance de novas conquistas sustentáveis, tanto para os empregados quanto para os empregadores, diante desta nova realidade tecnológica e globalizada”.

O Brasil tem grandes desafios para manter seu crescimento econômico e sua transformação social. A cada dia, Estado e sociedade avançam na percepção de que a sustentabilidade desse processo depende, fundamentalmente, da criação de condições favoráveis ao desenvolvimento das atividades produtivas. Não há soluções milagrosas ou fáceis. É preciso garantir competitividade às empresas, possibilitando a oferta de produtos e serviços a preços acessíveis aos consumidores, e a geração de mais e melhores empregos. As relações de trabalho são determinantes nesse panorama. Elas definem aspectos diretamente relacionados à qualidade do emprego, com proteção do trabalhador e de seus ganhos. Ao mesmo tempo, ao impactar diretamente os custos de produção e os níveis de produtividade, influenciam a propensão que os empregadores têm para investir e abrir vagas.

É amplamente reconhecido que o sistema trabalhista do país não atende às necessidades da sociedade brasileira contemporânea. Calcada em um regime legalista rígido e com pouco espaço para negociação, a regulação tem escassa conexão com a realidade produtiva. Reflexo disso, o trabalho formal no Brasil tem um alto grau de conflito e de insegurança jurídica, é excessivamente onerado e configura uma barreira ao crescimento da produtividade.

*Moysés Dário Alves é contador e consultor de negócios.

Pág. 24 - Gracie Jiu-Jitsu Rio Bonito no alto do pódio em competição estadual


Flávio Azevedo

Os medalhistas de ouro: Marcos Brito, Uanderson Brito e André Macapá.

As artes marciais continuam dando alegria ao riobonitense e levando o nome da cidade a parte mais alta do pódio. Dessa vez a conquista é da Academia Gracie Jiu-Jitsu de Rio Bonito, liderada pelo professor Uanderson Brito. Foram conquistadas sete medalhas no “Aberto de Verão”, do circuito realizado pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Rio de Janeiro (FJJ-Rio). Os confrontos aconteceram no último dia 2 de fevereiro, no Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.

 Ao todo foram conquistadas três medalhas de ouro (Uanderson Brito, Marcos Brito e André Macapá); duas de prata (João Paulo Cardoso e Alexandre Reis); e duas de bronze (Douglas Albino e Rodrigo Guimarães). A delegação de Rio Bonito contou com 12 atletas que disputaram a competição em alto nível.  

O professor Uanderson Brito destaca a conquista do campeão André Macapá, atleta que, há cerca de dois anos, começou a praticar esporte com intenção de perder peso. “Ele emagreceu 50 quilos e de quebra se sagrou campeão estadual. Com essa determinação que ele apresentou para emagrecer, e ele fez isso sem tomar nenhum produto, só praticando esporte, eu sabia que ele iria alcançar os seus objetivos e essa medalha foi conseqüência disso”, frisou Brito.

Com a cultura do emagrecimento e da prática esportiva em alta, o professor Uanderson Brito, um desportista com vasta experiência, afirma que atividade física é, além de tudo, prevenção para um futuro tranquilo e uma velhice com qualidade de vida. “Tem casos que o médico da um tapinha nas costas do paciente e pede que ele reze, porque durante a juventude, o sujeito só comeu gorduras e usou produtos nocivos a saúde, como cigarros e bebidas alcoólicas”, alerta.

A vida sedentária e o uso de drogas é outro tema que o professor debate com severidade. Segundo ele, as atividades físicas não combinam com as drogas. Uanderson garante que não existe diferença entre drogas lícitas e ilícitas.
– Seja antiinflamatório, remédio para combater dor de cabeça ou anabolizante, isso é tudo droga. A verdade é que mente vazia é oficina do diabo e deixar de desenvolver a sua arte e a sua atividade para ficar bebendo a noite toda é algo que não dá para compreender – ponderou o professor, acrescentando que “a pessoa usuária de drogas, lícitas ou ilícitas, fica na academia apenas para pagar mensalidade, porque atleta ele nunca será”.

Quanto ao cenário esportivo de Rio Bonito, o professor Uanderson Brito se diz esperançoso diante de um novo governo, destaca que os recursos para estimular o desporto são muitos e afirma que estão faltando projetos para o desporto deslanchar em Rio Bonito. “Apelo ao secretário municipal de Esporte e Lazer, que olhe para os atletas, para o esporte de Rio Bonito, porque cada vencedor leva o nome do município para alto do pódio. Quando conquistamos uma medalha de ouro não falam apenas do atleta, mas também da cidade de onde ele vem. Estou torcendo para que 2013 seja o ano do Esporte em Rio Bonito!”, concluiu.

Pág. 25 - Equipilantra no pódio da Segunda Etapa da Copa Magé de Enduro


Flávio Azevedo

As duplas riobonitenses ficaram na segunda e terceira colocação e prometem novas conquistas.

No último domingo (24/02), os pilotos de Rio Bonito voltaram a se destacar no cenário carioca Off Road. Dessa vez, na 2ª Etapa da Copa Magé de Enduro, realizada no 6º Distrito do município, a localidade de Pau Grande, terra do ilustre Mané Garrincha. A Equipilantra outra vez conquistou troféus e está se consolidando entre as principais equipes da Federação Fluminense de Motociclismo (FFM). A dupla, Alberto Sauerbronn e Caio Fonseca, ficou em segundo lugar e sagraram-se vice-campeões. 

Na terceira colocação, a dupla, também riobonitense, João Pestana (Lobão) e Alexandre Matos. Anunciados os resultados e entregues a premiação, o piloto Caio Fonseca, que conquistou o seu primeiro pódio, disse muito feliz e era só entusiasmo. “Estou muito motivado! Esse foi o meu primeiro troféu e espero que seja o primeiro de muitos”. Com Rio Bonito voltando ao cenário do motociclismo estadual, a Equipilantra pretende alcançar novas conquistas.

O Enduro de Magé foi o teste para homologação da prova para o estadual de 2014. Os pilotos se esforçaram ao máximo para que tudo fosse um show do início ao fim. Além da equipe de Rio Bonito, o evento contou com pilotos de Campos, Macaé, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, entre outros municípios. A largada aconteceu por volta das 11h, em Pau Grande Distrito, mais precisamente na Praça Montese, Vila Inhomirim, de onde os pilotos saíram para encarar 60 km de muita trilha, radicalismo e emoção.

Pág. 25 - Vereador Marquinho da Luanda Car quer posto do Detran de Rio Bonito funcionando


Flávio Azevedo

O vereador Marquinho da Luanda Car cobrou a volta das atividades do posto do Detran de Rio Bonito.
Depois de cobrar e defender ações que amenizem o caos que impera no Trânsito de Rio Bonito, o vereador, Marcos Fernando da Fonseca, o Marquinho da Luanda Car (PMDB), pediu empenho do poder público municipal em relação ao posto do Detran do município. A solicitação foi feita na sessão do último dia 26 de fevereiro. Segundo o parlamentar, o fechamento do posto tem causado prejuízos para o comércio, para os profissionais que trabalham com compra e venda de automóveis, “mas o grande prejudicado dessa história é o povo, que precisa se deslocar para Itaboraí, Cachoeira de Macacu, Casimiro de Abreu e Araruama, porque o posto local está inoperante”.
– É inaceitável que Rio Bonito, um município com milhares de veículos emplacados aqui, fique a mercê de problemas administrativos do Detran, que está indisponível para a população de Rio Bonito há cerca de quatro meses. Além de expor o riobonitense que vai vistoriar o seu veículo ao perigo, por conta do deslocamento até as cidades vizinhas por perigosas rodovias, os postos desses municípios acabam ficando sobrecarregados e gerando consideráveis constrangimentos ao riobonitense – ponderou.

O vereador também comentou que buscar socorro na influência política do deputado estadual Paulo Melo (PMDB) pode ser uma alternativa. “O município tem colecionado prejuízos e as pessoas começam a emplacar os seus carros em outras cidades, diminuindo assim a nossa arrecadação”, afirmou o vereador, lembrando que o posto local do Detran está sob investigação, “mas a população não pode ser penalizada por conta de problemas do órgão. Que os culpados sejam investigados, afastados... Que se coloque pessoas certas nos lugares certos, mas precisamos de soluções e do jeito que está não pode continuar”, concluiu.

Pág. 26 - Carta do Leitor


Lotada

Estou bastante surpreso depois que li a reportagem da pagina 07 do jornal O Tempo (janeiro de 2013).  Não entendo como um jornalista de peso da nossa cidade esteja querendo promover a desordem, a bagunça, vandalismo e o desrespeito no nosso município, ao sugerir a prática de lotadas, para atender o transporte de alguns bairros do nosso município.

Talvez, o ilustre jornalista, não saiba, ou não entenda o que significa a pratica desse tipo de transporte dentro de uma cidade. Talvez, também, não saiba o que significa morar em Rio Bonito. Morar em Rio Bonito significa: paz, tranquilidade, cordialidade, harmonia, segurança. Coisas do bem. É por este motivo que Rio Bonito tem sido escolhido para morar por várias pessoas, inclusive, pessoas importantes.

Tenho conversado com várias delas que chegam a cidade, e elas são unânimes em dizer. Aqui é ótimo para morar. É tudo muito tranquilo, exceto o trânsito que precisa dar uma melhorada, o restante é maravilhoso. Rio Bonito tem uma ótima qualidade de vida entre os demais municípios do nosso Estado, e até mesmo do nosso País. Por este motivo, os imóveis aqui são valorizados, tem uma enorme procura e vem crescendo cada vez mais.

Enquanto, as autoridades vêm buscando soluções para acabar com os transportes clandestinos no nosso país, o nosso jornalista, parece não acompanhar o mesmo raciocínio. Vem a um jornal de circulação e incentiva este tipo de prática. Senhor jornalista. O senhor tem idéia de quem patrocina lotadas?

Lotadas geralmente, são patrocinadas por Milícias, traficantes, grupos deste tipo, que não contribuem em nada para o crescimento do nosso município, Não pagam impostos e alimentam o crime. É isso que o senhor quer no nosso município? Não é a primeira vez que o senhor vem a publico, se manifestar a favor deste tipo de prática! Pense bem antes de se manifestar com relação a certos assuntos. Pois as coisas faladas, primeiro tem que ser bem analisadas e pensadas antes de vir a publico. Use sempre a razão em primeiro lugar. Todos nós queremos soluções, mas não é por este caminho que vamos conseguir.

Só espero que o senhor tenha se enganado na palavra que usou. Em vez de ter escrito ou falado ¨carona¨, falou lotada.

Elpidinei Coelho


Redação: Prezado Elpidinei, não estou enganado e defendo sim o transporte alternativo (apesar de não depender dele). Sob essa argumentação que você apresenta – e eu entendo a sua preocupação – nós poderemos então decretar o fechamento dos bares da cidade; assim como dos quiosques e comércio ambulante local, porque segundo informações, alguns desses estabelecimentos permitem e/ou estimulam o tráfico de drogas e a prostituição. Por outro lado, também fecharemos as igrejas, porque boa parte delas pratica a fé comercial, estimulam a crença na teologia da prosperidade e exploram a boa fé de muita gente. Mas será que é por aí?

Pois bem! A meu ver, o transporte alternativo não necessariamente precisa estar na mão do tráfico e das milícias. Aliás, não foi isso que eu escrevi. Penso que quando isso acontece é porque o poder público flerta com o submundo. E por que esse flerte acontece? Simples! Primeiro, porque o bandido vota – ele tem um Título de Eleitor igual ao nosso. E, segundo, porque o marginal, reconhecidamente, é bom de trato (o que enche os olhos do político). O que eu defendo amigo, é que a Prefeitura crie as linhas, licite o serviço e entregue a concessão a empresários que queiram explorar o setor, como acontece com as empresas de ônibus. Sinceramente, eu não vejo diferença entre ônibus e vans.

Eu gostaria de ressaltar que a vagabundagem do transporte alternativo só existe porque o poder público se omite. Eu gostaria de lembrar também, que a empresa de ônibus que explora o serviço em nossa cidade, não tem dado conta de atender – às vezes sob as argumentações até bem razoáveis – boa parte da demanda. Apesar do crescimento que é apontado por você – e isso é notório – a referida empresa não faz os investimentos necessários para acompanhar essa realidade, tão pouco recebe pressão para fazê-lo. Por último, creio que a concorrência (que será feita pelo transporte alternativo), daria ao empresário do setor, a motivação necessária para que as empresas prestem melhorem serviços.   

Agradeço a sua observação e fique sempre muito a vontade para externar o seu posicionamento!

Um abraço!
Flávio Azevedo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pág. 1 - DENGUE: SURTO ASSUSTA MORADORES DE RIO BONITO - Janeiro de 2013


Flávio Azevedo

Com o objetivo de combater o mosquito transmissor da dengue, Estado e município fecharam parceria para...”. Esse é o enunciado de boa parte dos noticiários sobre Saúde, Brasil a fora, nessa época do ano. Entretanto, fica muito nítido que essa parceria deixa de fora alguém muito importante: “o cidadão”, aquele que, às vezes involuntariamente, estimula a proliferação do temido Aedes Aegypti, ou “mosquito da dengue”.

Se na década de 90, no Rio de Janeiro, Estado e municípios debatiam “de quem era a responsabilidade do combate ao mosquito”, atualmente, os verdadeiros donos do Aedes Aegypti ficam de fora dessas discussões. Aliás, todos os anos é a mesma coisa: surto, pessoas doentes, troca de acusações, questionamentos (a culpa é de quem?), mas o problema continua.

Apesar da aparente preocupação, Brasil a fora as instalações dos serviços de combate ao Aedes Aegypti são acanhadas, os profissionais são mal pagos, por vezes mal treinados e o combate existe apenas quando a doença está na mídia. Por outro lado, através de práticas reprováveis, o cidadão dá ao inseto, um ambiente favorável para a sua proliferação.

Entre outras coisas, contribuem para multiplicação do mosquito: lixo em quintais, terrenos baldios, descarte do lixo em local inadequado, recipientes com água limpa e parada (geralmente dentro de casa), caixas d’água destampadas, água empossada em qualquer lugar etc. Junte isso com a tradicional falta de bom senso, o mosquito está tranquilo para voltar a atacar na próxima estação quente.

Pág. 2 - A dívida social é maior, e mais grave, que a financeira!


Flávio Azevedo

Em janeiro de 2005, quando José Luiz Antunes assumiu a gestão do município das mãos de Solange Almeida, ele empilhou um ferro velho na Praça dizendo ser aquele, “o patrimônio de Rio Bonito” (a frota da Prefeitura). Mandiocão também reclamou uma dívida de alguns milhões, denunciou que inúmeros arquivos (IPTU, por exemplo) foram apagados, entre outras coisas. Em 2013, ao assumir a mesma Prefeitura, Solange denuncia a herança de uma dívida da ordem de R$ 21 milhões, prédios públicos sem condições de funcionamento, Orçamento não publicado, Folha de Pagamento de dezembro que não foi paga, a frota em péssimo estado, entre outras coisas.

Em vez desse tipo de publicidade – que mais nos parece uma justificativa antecipada para um ano onde nada deve acontecer – não seria mais profissional e correto, ele e ela, cada um ao seu tempo, recorrerem ao Ministério Público (MP)? Fazer o antecessor passar vergonha faz parte do jogo, mas também seria interessante apresentar as tais barbeiragens a Justiça e o MP. Fica a dica! O problema é que daqui a 4 ou 8 anos, Mandiocão pode estar de volta. Você ficaria surpreso?

Será que em 2016, os eleitores já terão mais maturidade para decidir em quem votar? Será que as inúmeras reflexões, comentários e preocupações apresentadas por inúmeros, veículos de mídia, formadores de opinião e setores da sociedade, já estarão frutificando. Veremos um povo mais consciente, menos oportunista e muito mais compromissado com a seriedade que envolve a escolha do seu representante? Quem viver verá!

É lamentável que nas conversas sobre esse tema prevaleça o espírito torcedor. Esse é o perfil de muitos comentários (contrários e favoráveis). Isso deve ser repensado. Concordamos que o legado deixado por José Luiz é bem interessante, mas não há como não condenar os absurdos que foram encontrados pela prefeita Solange, que quando saiu, em dezembro de 2004, também deixou coisas feias a serem resolvidas.

O problema é que a preferência partidária impede uma análise coerente e independente, da gestão desses dois importantes personagens da política riobonitense (Mandiocão e Solange). É irritante esse estilo provinciano que nós riobonitenses cultivamos e, às vezes, até cultuamos. Temos o hábito de abafar os erros do AMIGO e enaltecer os seus acertos. Por outro lado, amplificamos os erros do INIMIGO e abafamos os seus acertos. Até quando nós teremos essa postura infantil?

Durante esses debates é comum alguém questionar os órgãos fiscalizadores. Todavia, a incompetência começa pela Câmara de Vereadores, onde predominam o rabo preso, a barganha, o revanchismo e a pobreza de espírito. Estamos falando de uma Casa onde, notadamente, não existe espírito de liderança (tomara que o atual quadro de vereadores mude essa realidade). Junte a isso, um povo que é ávido por boquinhas, vantagens, e que defende com unhas e dentes o “ser carregado nas costas”. Essa conjuntura real, perversa e deprimente tem aniquilado Rio Bonito, o Rio de Janeiro e o Brasil.

Concluímos com uma certeza: a política só muda quando as pessoas mudam os interesses, a maneira de pensar, de agir e, sobretudo de votar! Se os interesses são individuais, a tendência é continuarmos com esse cenário horroroso que está diante de nós. Se o interesse, porém, é coletivo, as mudanças que almejamos podem começar a acontecer.

Pág. 3 - ViaLagos continua sendo notícia pelas mortes e falta de mureta central


Texto: Flávio Azevedo
Foto: O Globo

O veículo ficou totalmente destruído 
Seis pessoas morreram, entre elas duas crianças, numa colisão entre um carro e um caminhão na RJ 124 (ViaLagos). O acidente aconteceu por volta das 19h dessa sexta-feira (11/01), no km 37,5 (altura de Araruama) da rodovia. As vítimas estavam no Kia Cerato, Placa KYK 6754,  do Rio de Janeiro, que ficou completamente destruído. Os veículos seguiam em direções opostas e foram parar no acostamento. As vítimas pertenciam a mesma família e iam para a casa de parentes em Iguaba. Chovia no momento do acidente.

Segundo o ajudante de caminhão, Luiz Fernando dos Santos, um dos três ocupantes do caminhão, que seguia para Nova Iguaçu/RJ, o motorista do Cerato perdeu a direção, rodopiou, atravessou a pista e invadiu o sentido Rio de Janeiro da rodovia. No carro viajavam o casal, Nelza Oliveira Araújo e José Alves Araújo; suas filhas, a advogada Márcia Araújo e a engenheira Ana Claudia Araújo, e duas netas, Ana Júlia e Lara, de 4 e 8 anos, respectivamente.

De acordo com o delegado Jorge Maranhão, da 118ª DP (Araruama), a perícia, que deve apresentar os seus resultados na próxima segunda-feira (14/01), poderá confirmar se o acidente foi causado pela presença de óleo na pista. Em entrevista a O Globo, o delegado reclamou a falta da mureta central, dispositivo que poderia evitar colisões dessa natureza.
– A estrada não tem muro de proteção e esse tipo de acidente é frequente. Deveria ter uma divisória ali. Os carros passam em alta velocidade, inclusive em algumas curvas. Estamos tentando agilizar a perícia – afirmou o delegado, acrescentando que os acidentes são recorrentes na ViaLagos.

Concessionária se defende

Em nota, a concessionária CCR ViaLagos informa que vai iniciar uma obra para a instalação de dispositivo de segurança de separação das pistas nos 53 quilômetros da rodovia que ainda não possuem a divisória. “Além da implantação da divisória entre as pistas, os acostamentos serão pavimentados, e o sistema de sinalização será adaptado ao novo projeto”, diz a nota. As obras começarão no trecho de Araruama/São Pedro da Aldeia (do quilômetro 30 ao 57).

Nos dias de maior tráfego, a CCR ViaLagos terá um esquema especial, de modo a não comprometer a fluidez do trânsito na rodovia. “O projeto encontra-se na Agetransp (Agência Reguladora) e no DER (Poder Concedente) para aprovação. Tão logo seja aprovado, a concessionária CCR ViaLagos iniciará a obra, que têm previsão de término em maio de 2014”, finaliza a nota.

Repercussão

Nos sites que noticiaram o acidente a indignação toma conta dos internautas. A falta da mureta central, dispositivo reclamado há muito tempo pelos usuários da via; a tarifa, considerada a mais alta do Brasil; e a morosidade das autoridades em exigir as mudanças reclamadas por quem trafega na ViaLagos, predominam nos comentários.

“Autoridades aqui quem vos fala é um usuário da ViaLagos, favor obrigar a concessionária a colocar a mureta, mureta, mureta, mureta, mureta, mureta, mureta, mureta, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurgente”, escreveu Marcelo Rodrigues, que acrescentou, “a concessionária ViaLagos deve ter algum privilégio com as autoridades. Além de ser uma das tarifas mais caras do Brasil, não coloca a mureta de proteção entre os sentidos opostos. Basta um carro sair da linha que atinge o outro de frente, transformando esta via num banho de sangue. A Região dos Lagos é uma das mais visitadas do Brasil recebendo perto de um milhão de turistas no verão”.

Já Carlos Roberto de Almeida Leal escreveu: “com todo o respeito às vítimas, dá para se ver que, pelo estado do automóvel, o seu condutor aparentemente estava dirigindo em altíssima velocidade. E, assim, vidas inocentes vão sendo ceifadas prematuramente e os que ficam, nesta vida, sofrem as dores de perdas irreparáveis. Não é só o estado lastimável de determinadas estradas que geram acidentes. Até quando as pessoas se conscientizarão de que é o veículo que é comandado por elas e não o contrário? Enquanto isso, a estatística só aumenta”.

"Falta seriedade e coragem"


Na reunião do Conselho Comunitário de Segurança de novembro (2012), eu falei sobre o acidente no Castelo (Km 17), que teve saldo de 6 mortes e 7 feridos (02/11/2012). Na oportunidade eu perguntei: “quem seriam as próximas vítimas?”. E nós já temos essas vítimas. No dia 29/12, três pessoas de uma mesma família morreram na Via Lagos. Sobrou apenas a pequena Pietra Bispo, de 5 anos. Ela ficou dois dias internada, sozinha, na UPA de Araruama, até que familiares souberam onde ela estava através de uma matéria exibida pelo Fantástico. Nessa sexta-feira (11/01), mais uma família desapareceu na Rodovia.

Voltando ao Conselho de Segurança do dia 5 de novembro, eu me recordo de ter visto caras de espanto em alguns (com o tom das minhas palavras) e afeições de discordância em outros. Quando eu falei em manifestações e mobilização contra tudo isso, eu fui classificado como “romântico” por gente importante que estava presente na reunião. 

Eu me pergunto: “será que essas famílias dilaceradas discordariam da minha fala... Será que essas famílias me classificariam como ‘romântico’?”. Eu tenho a nítida impressão que os familiares das vítimas da ViaLagos (desse e de centenas de outros acidentes) não pensam ser inoportuna uma manifestação que tenha como objetivo chamar atenção das autoridades para esse problema que se arrasta há 16 anos.

Pág. 4 - As controvérsias do Carnaval, uma velha discussão


Flávio Azevedo

Estamos às portas do Carnaval. Em Rio Bonito, porém, a folia não será a altura das tradições da cidade. É o que vem informando os integrantes do alto escalão do governo municipal de Rio Bonito. O anúncio provocou o descontentamento de alguns foliões e carnavalescos. Diante desse cenário, surge a notícia de que o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, anunciou que os recursos da “festa de Momo”, orçados em R$ 1 milhão, serão direcionados a saúde do município.
– Não é o cancelamento do Carnaval. Apenas os recursos, que seriam encaminhados para a festa serão direcionados à Saúde. Estamos pensando no bem-estar da população – disse o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Juvenil dos Santos, destacando que outros tradicionais eventos petropolitanos estão mantidos.

Rio Bonito

Na “Cidade Risonha”, há quem diga que a administração municipal deveria repetir a iniciativa, uma vez que no último dia 03 de janeiro, em entrevista coletiva, a prefeita Solange Almeida (PMDB) anunciou que a dívida da Prefeitura Municipal (restos a pagar) é de cerca de R$ 21 milhões. “O ex-prefeito José Luiz Antunes me apresentou um balancete que mostrava uma dívida de R$ 15 milhões. Entretanto, com os débitos do município com Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb) esse valor chega a R$ 21 milhões”, declarou a prefeita, que apresentou uma série de problemas que ela terá de enfrentar para sanear as dívidas do município e por a casa em ordem.

Polêmica

É claro que o Carnaval é uma festa que representa a essência do brasileiro. Entretanto, é importante se aprofundar no assunto. O aprofundamento começa com a pergunta “porque é preciso mais que R$ 50 mil para se realizar um evento que tem o nome de maior “festa popular” do país?”. Diante desse cenário, convém lembrar que o Carnaval não é uma manifestação do povo há muito tempo! Culpa do poder público, que inventou um “negócio” chamado SUBVENÇÃO, instrumento que deveria ser repensado. A essência do folião que prepara a sua fantasia para sair e brincar o Carnaval (tudo isso pago pelo seu bolso) deu lugar ao “vamos fazer um bloco para faturar o dinheiro da Prefeitura, de um político ou de uma empresa”.
Há muito tempo que o Carnaval, assim como o Futebol, deixou de ser uma brincadeira e se transformou num negócio na essência da palavra. Aliás, um negócio excludente, onde o pobre (com quem surge o Carnaval) não tem vez. O pobre pode até participar, mas que seja empurrando o carro alegórico que carrega a atriz famosa da televisão. Nas cidades do interior não é diferente!

Opinião do folião

Fica muito nítido que é obrigação do poder público providenciar a infraestrutura necessária para a diversão dos foliões, mas salta aos olhos que os verdadeiros amantes do Carnaval não precisam de recurso público para se divertir. O sujeito realmente apaixonado pela “festa de Momo” realiza, durante o ano, bingos, almoços, eventos, festas juninas, bailes, sempre com o objetivo de arrecadar dinheiro para o ‘gran finale’: o baile de Carnaval ou o desfile da agremiação do seu coração na avenida!
– As pessoas tornaram-se dependente do poder público em todos os setores e no Carnaval não é diferente. A meu ver, o município deveria entrar apenas com recurso estrutural e promocional. Bancar o evento deveria ficar por conta da iniciativa privada, sobretudo dos principais interessados. Ou seja, lojistas e setores do comércio que lucram com o evento – pondera um folião que pede para não ser identificado.
Experiente e acostumado a participar ativamente das “festas de Momo” em Rio Bonito, o folião acrescenta que “por outro lado, a Prefeitura deveria estimular a independência e não consolidar o atrelamento que tem um único objetivo: encabrestar o folião e puxar a influencia dos líderes carnavalescos para o seu lado, porque daqui a pouco tem eleições e ele precisa se reeleger”, concluiu.

Folia riobonitense

Apesar dos problemas apresentados e do pequeno Orçamento (R$ 50 mil), a prefeitura promete não deixar o Carnaval passar em branco e anuncia que promoverá eventos na Praça Fonseca Portela entre os dias 8 e 12 de fevereiro, sempre a partir das 21h. Já no Mercado Municipal, das 16h às 20h, acontece a Matinê. A expectativa do governo municipal é que “cerca de oito mil foliões, diariamente, estejam nas ruas da cidade”, que busca resgatar os antigos carnavais da Praça Fonseca Portela.
Artistas locais como a banda Filhos da Noite; a cantora Íris Diniz; além da Sinfônica Ambulante, grupo de Niterói, são as atrações do evento. Banheiros químicos serão disponibilizados para conforto do público, que também contará com a segurança reforçada.
f$ � f m h � Hn� l","sans-serif"'>“Vai ser diferente”

Desde que a prefeita Solange Almeida foi eleita, nós ouvimos em cada canto da cidade que “tudo será diferente”. Diante dessas expectativas nocivas a qualquer gestão, vale ressaltar que a prefeita não tem em mãos uma varinha de condão. Ela tem sim, uma caneta para despachar; colaboradores e secretários, ainda em adaptação; e um povo que se habituou a ser carregado nas costas. Sendo assim, é bom ir de vagar com o andor.

Falta desconfiômetro

Durante uma campanha eleitoral, votantes e votados parecem viver num mundo de faz de conta. Gente, não existe uma “fada madrinha” para transformar a carruagem em abóbora e ratos em garbosos cavalos. Por isso, durante o período eleitoral, muita gente classificava essa coluna como contra fulano, contra sicrano, por deixarmos claro que não seríamos enganados pelo que, educadamente, chamaremos de entusiasmo dos políticos e eleitores. Aliás, o famoso bom senso, caso fosse usado, em todo Brasil não precisaríamos de comício, propaganda política, entre outras baboseiras que dominam a alienante corrida eleitoral!

Crítica

Aos que questionam a nossa postura diante do novo governo (que realmente não chegou ao comando da cidade com a nossa simpatia), convém esclarecer que será a mesma que mantivemos no governo anterior. Aquilo que for passível de crítica será criticado, o que nós concordarmos será elogiado. E, detalhe: continuaremos opinando livremente sobre o que entendermos ser o melhor para a nossa cidade em todos os seus setores. Vale lembrar ainda, que esse negócio de 40, 15, 70 e “nenhum deles me agradou” ficou lá no dia 7 de outubro. Hoje, tem um grupo comandado a cidade e torcer contra é se posicionar contra Rio Bonito.

Novas Secretarias

Afinal de contas, elas saem ou não do papel? De acordo com um vereador, o volume de pastas pretendidas é um pouco de mais. Seriam elas: Segurança, Cultura, Anti Drogas, Desenvolvimento Econômico, Gestão, Turismo, Comunicação, Projetos, Trabalho e Assuntos Religiosos. Sinceramente, nós ainda acrescentaríamos uma pasta que poderíamos chamar de “Direito do Consumidor”, porque em Rio Bonito, não temos a quem recorrer diante de inúmeras barbeiragens que são feitas contra o consumidor. A primeira providência seria trazer um núcleo do Procon. Fica a dica!

Postura

O padre Eduardo Braga, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, é um sujeito digno de aplausos. Diante das vaias dadas ao ex-prefeito José Luiz Antunes (DEM) durante a solenidade de posse da prefeita Solange Almeida (PMDB), ao ser convidado para fazer uso da palavra, o sacerdote iniciou as suas palavras com o seguinte comentário: “o respeito faz parte da democracia”.

A lei do retorno

Aos sem educação que vaiaram o ex-prefeito, vale lembrar que os senhores e senhoras que participaram dessa manifestação patética se igualaram aos sem educação que vaiaram a prefeita Solange Almeida quando ela entregou a gestão ao prefeito José Luiz, no dia 1º de janeiro de 2005. A verdade é que não adianta trocar os comandantes se os comandados não mudam de atitude. A manifestação é válida, mas, em seu devido lugar. Um evento desse porte não é um circo de horrores, embora alguns façam parecer.

Falta d’água

As argumentações da CEDAE para a falta d’água generalizada que assolou Rio Bonito no início de janeiro é no mínimo curiosa. Em entrevista a um jornal local, o responsável pela estatal disse que “o crescimento populacional e as altas temperaturas estão sendo responsáveis pelo desabastecimento”. Bem, nós concordamos que o COMPERJ contribuiu para aumentar a olhos vistos o número de moradores na cidade, mas também concordamos que Estado e município não se prepararam para isso. A verdade é que os últimos meses estão sendo marcados pelas altas temperaturas, pela falta de água e pela lerdeza da CEDAE, que o Estado está doido para privatizar.

Depois de privatizada...

... Não temos dúvida que a empresa vai prestar serviços mais eficientes e anunciará lucros recordes a cada ano. Quem não se lembra da ineficiente Vale do Rio Doce, que depois de privatizada – virou Vale – tornou-se uma das maiores mineradoras do mundo e uma das empresas de maior rentabilidade do planeta? O mais interessante é que nomes do alto escalão do governo estadual estão no comando das empresas que querem arrematar a “problemática” CEDAE.

Pág. 5 - “Rio Bonito precisa estar unido na luta contra a dengue”


Flávio Azevedo

A equipe de combate a Dengue de Rio Bonito está preparada para combater o mosquito  transmissor.
Se depender da equipe que assumiu a coordenação do Programa Municipal de Combate a Dengue (PMCD) da Prefeitura de Rio Bonito, a doença está com os dias contados no município. A promessa é que os agentes irão trabalhar firme no combate ao mosquito Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e irão implementar ações contra os roedores. Todavia, o coordenador do programa, Roberto Carlos da Silva Gomes, afirma que sem a colaboração da população a luta não terá os resultados almejados, “porque a doença começa dentro da nossa casa e em nossos quintais”.
– Como estamos recebendo muitas notificações de casos de dengue em bairros como Praça Cruzeiro, Rio do Ouro, Monteiro Lobato e Ipê, nós já começamos a atuar forte nessas localidades. Nós estamos indo rua por rua e a população tem nos recebido muito bem. A Secretaria de Saúde, inclusive, já autorizou o uso do fumacê nos pontos mais críticos. Qualquer problema o riobonitense pode ligar para (21) 3634-4234, que nós estamos prontos a atender – garantiu Roberto.

Durante a entrevista, o coordenador do PMCD fez um apelo à população: “eu peço que, por favor, quando alguém da nossa equipe chegar a sua casa, você receba bem o nosso agente. Ele estará devidamente uniformizado, identificado, o morador pode pedir que ele apresente a credencial, mas franqueie a entrada dele na sua residência, porque é importante para o resultado do trabalho”. Roberto acrescentou que os proprietários de algumas imobiliárias estão ligando para o PMCD e franqueando a entrada dos agentes nas casas que estão sob a responsabilidade deles. “E em várias dessas residências que estão sob administração das imobiliárias nós encontramos focos do mosquito transmissor da dengue. Quem fez contato conosco nós atendemos e foi bom para todo mundo”.

Para o gerente técnico do programa, Vilcimar Rodrigues Fortes Araújo, “as pessoas precisam abrir as suas casas também para o fumacê, que passa em dias sem chuva e em horários sem a incidência dos raios solares”. Ele também recomendou um olhar atento da população aos vasos de planta e demais utensílios domésticos que precisam de armazenamento de água, “porque pode ser um criadouro sem que a pessoa perceba”.
– As pessoas também podem, ao encontrar a nossa equipe no seu bairro, chamar o nosso agente para vistoriar a sua casa. Podem confiar em nosso pessoal porque eles estão preparados, treinados e orientados a atender a todos. Qualquer problema, o que acreditamos que não acontecerá, o morador pode ligar para o nosso telefone e informar o que ocorreu – frisou o gerente técnico, que pediu para os pais impedirem as crianças de ficarem correndo atrás do carro do fumacê, “porque faz mal inalar os vapores do fumacê e a criança pode tropeçar, cair e acontecer um acidente”.

Problemas do fumacê

 Profissional exibe equipamento manual.
Instrumento condenado por alguns e olhado com desconfiança pelos próprios órgãos de Saúde, o fumacê, tradicional método de combate a dengue, deve ser recebido com alguns cuidados pelos moradores. Usado, nos últimos anos, apenas em localidades onde a incidência da doença é grande, o fumacê, por conta do inseticida usado na composição dos seus vapores, está no centro de grandes discussões. A substância pode provocar alergias (respiratórias ou na pele) em pessoas mais sensíveis.

Portadores de doenças respiratórias também devem evitar o ambiente que esteja tomado pela fumaça do fumacê. A recomendação é que se retire de casa os indivíduos vulneráveis, mas que as janelas e portas fiquem abertas para que os insetos que estão dentro de casa sejam eliminados. Outra reclamação direcionada ao fumacê é o fato dele também matar os demais insetos e animais menores, o que causa desequilíbrio ambiental. Para quem tem pássaros em gaiolas, a orientação é trocar a água das aves depois da passagem do fumacê.

Os coordenadores do PMCD, porém, tranqüilizam a população e garantem que o produto dissolve muito rápido, a concentração permitida pelos protocolos estão sendo respeitadas e destacam que num período de uma semana a natureza se recompõe. “Por isso que nós não podemos passar o fumacê na mesma localidade todos os dias como querem alguns. O prazo protocolar é uma vez por semana”, destaca Roberto, lembrando que “os proprietários de quintais grandes, oficinas, galpões, se desejaram, podem ligar para a nossa sede, combinar com alguém da nossa equipe que esteja na localidade, e nos levamos o fumacê no interior do local apontado”, concluiu.

Pág. 6 - O Observador


Mesmice I

Em janeiro de 2005, quando José Luiz Antunes assumiu a gestão do município das mãos de Solange Almeida, ele empilhou um ferro velho na Praça dizendo ser aquele o patrimônio de Rio Bonito (a frota da Prefeitura). Mandiocão também reclamou uma dívida de alguns milhões, denunciou que inúmeros arquivos (IPTU, por exemplo) foram apagados, entre outras coisas.

Mesmice II

Em 2013, ao assumir a mesma Prefeitura, Solange denuncia a herança de uma dívida da ordem de R$ 21 milhões, prédios públicos sem condições de funcionamento, Orçamento não publicado, Folha de Pagamento de dezembro que não foi paga, frota em péssimo estado, remédios mal condicionados e/ou vencidos, entre outras coisas.

Mesmice III

Em vez desse tipo de publicidade – que mais nos parece uma justificativa antecipada para um ano onde nada deve acontecer – não seria mais profissional e correto, ele e ela, cada um ao seu tempo, recorrerem ao Ministério Público (MP)? Fazer o antecessor passar vergonha faz parte do jogo, mas também seria interessante apresentar as tais barbeiragens a Justiça e ao MP. Fica a dica! O problema é que daqui a 04 ou 08 anos, Mandiocão pode estar de volta!

Mesmice IV

É sensível o aumento do volume de gente que reclama a falta de opções para ocupar o cargo de prefeito em Rio Bonito. No último dia sete de outubro, dos 43.942 mil eleitores, apenas 35.649 deles validaram o voto. Outros 8.293 mil demonstraram não estarem satisfeitos com as opções apresentadas (quase 20% do eleitorado). O deputado Marcos Abrahão (PT do B), por exemplo, que recebeu 5.730 votos, ficou atrás até das abstenções, que computaram 6.151 votos. A impressão que temos é que na Prefeitura de Rio Bonito não existe um troca-troca, mas um revezamento... E bem planejado.

Mesmice V

Até quando os políticos vão continuar desrespeitando a população e usando artifícios do mandato para jogar o povo e setores da sociedade contra os seus desafetos? Já passou da hora de termos pessoas mais idealistas e preparadas conduzindo o município. Entretanto, ideal e preparo só serão vistos ocupando esse cargo, quando nós deixarmos o feio e condenável hábito de votar com o bolso.

Rolou no Facebook

“Perdi minha carteira com documentos, cartões e dinheiro. Desespero bateu, calor das arábias e nenhum puto no bolso. Delegacia pra fazer B.O., voltar andando pra casa, bloquear cartões. Eis que o telefone toca, minha mãe dizendo que acharam a carteira, procuraram um contato e acharam a carteirinha do clube e por coincidência meus pais estavam lá. Devolveram minha carteira, com tudo dentro, sem faltar nada e não aceitaram nenhum presente. Disse apenas: Não quis deixar nos achados e perdidos porque queria te entregar com tudo do jeito que você deixou. Preste mais atenção da próxima vez! Rs... De seres humanos assim que o mundo precisa!”. Nessa coluna, a honestidade também é notícia. 

Água em Parque Andréa

Em dezembro de 2011, sob o pretexto de que o 2º Distrito seria abastecido com água da CEDAE, foi assinado o tal do convênio entre o município e o governo do Estado. O problema é que um ano já se passou e nem uma manilha sequer foi enterrada naquela direção! Uma pergunta boba: "Será que alguém entre os 12 que foram empossados no último dia 01/01/2013 irá abraçar essa causa?".

É preciso participar

Diariamente vemos muita gente reclamando o precário fornecimento de falta d’água e energia elétrica em Rio Bonito. Nessa hora, é natural que os políticos logo sejam crucificados. Entretanto, a cada sessão da Câmara de Vereadores, a Casa está sempre vazia. Aliás, nem os muitos assessores que vivem pendurados nos vereadores dão a cara por lá. Será que esse ano será diferente?

“Vai ser diferente”

Desde que a prefeita Solange Almeida foi eleita, nós ouvimos em cada canto da cidade que “tudo será diferente”. Diante dessas expectativas nocivas a qualquer gestão, vale ressaltar que a prefeita não tem em mãos uma varinha de condão. Ela tem sim, uma caneta para despachar; colaboradores e secretários, ainda em adaptação; e um povo que se habituou a ser carregado nas costas. Sendo assim, é bom ir de vagar com o andor.

Falta desconfiômetro

Durante uma campanha eleitoral, votantes e votados parecem viver num mundo de faz de conta. Gente, não existe uma “fada madrinha” para transformar a carruagem em abóbora e ratos em garbosos cavalos. Por isso, durante o período eleitoral, muita gente classificava essa coluna como contra fulano, contra sicrano, por deixarmos claro que não seríamos enganados pelo que, educadamente, chamaremos de entusiasmo dos políticos e eleitores. Aliás, o famoso bom senso, caso fosse usado, em todo Brasil não precisaríamos de comício, propaganda política, entre outras baboseiras que dominam a alienante corrida eleitoral!

Crítica

Aos que questionam a nossa postura diante do novo governo (que realmente não chegou ao comando da cidade com a nossa simpatia), convém esclarecer que será a mesma que mantivemos no governo anterior. Aquilo que for passível de crítica será criticado, o que nós concordarmos será elogiado. E, detalhe: continuaremos opinando livremente sobre o que entendermos ser o melhor para a nossa cidade em todos os seus setores. Vale lembrar ainda, que esse negócio de 40, 15, 70 e “nenhum deles me agradou” ficou lá no dia 7 de outubro. Hoje, tem um grupo comandado a cidade e torcer contra é se posicionar contra Rio Bonito.

Novas Secretarias

Afinal de contas, elas saem ou não do papel? De acordo com um vereador, o volume de pastas pretendidas é um pouco de mais. Seriam elas: Segurança, Cultura, Anti Drogas, Desenvolvimento Econômico, Gestão, Turismo, Comunicação, Projetos, Trabalho e Assuntos Religiosos. Sinceramente, nós ainda acrescentaríamos uma pasta que poderíamos chamar de “Direito do Consumidor”, porque em Rio Bonito, não temos a quem recorrer diante de inúmeras barbeiragens que são feitas contra o consumidor. A primeira providência seria trazer um núcleo do Procon. Fica a dica!

Postura

O padre Eduardo Braga, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, é um sujeito digno de aplausos. Diante das vaias dadas ao ex-prefeito José Luiz Antunes (DEM) durante a solenidade de posse da prefeita Solange Almeida (PMDB), ao ser convidado para fazer uso da palavra, o sacerdote iniciou as suas palavras com o seguinte comentário: “o respeito faz parte da democracia”.

A lei do retorno

Aos sem educação que vaiaram o ex-prefeito, vale lembrar que os senhores e senhoras que participaram dessa manifestação patética se igualaram aos sem educação que vaiaram a prefeita Solange Almeida quando ela entregou a gestão ao prefeito José Luiz, no dia 1º de janeiro de 2005. A verdade é que não adianta trocar os comandantes se os comandados não mudam de atitude. A manifestação é válida, mas, em seu devido lugar. Um evento desse porte não é um circo de horrores, embora alguns façam parecer.

Falta d’água

As argumentações da CEDAE para a falta d’água generalizada que assolou Rio Bonito no início de janeiro é no mínimo curiosa. Em entrevista a um jornal local, o responsável pela estatal disse que “o crescimento populacional e as altas temperaturas estão sendo responsáveis pelo desabastecimento”. Bem, nós concordamos que o COMPERJ contribuiu para aumentar a olhos vistos o número de moradores na cidade, mas também concordamos que Estado e município não se prepararam para isso. A verdade é que os últimos meses estão sendo marcados pelas altas temperaturas, pela falta de água e pela lerdeza da CEDAE, que o Estado está doido para privatizar.

Depois de privatizada...

... Não temos dúvida que a empresa vai prestar serviços mais eficientes e anunciará lucros recordes a cada ano. Quem não se lembra da ineficiente Vale do Rio Doce, que depois de privatizada – virou Vale – tornou-se uma das maiores mineradoras do mundo e uma das empresas de maior rentabilidade do planeta? O mais interessante é que nomes do alto escalão do governo estadual estão no comando das empresas que querem arrematar a “problemática” CEDAE.