quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pág. 18 - Carta do leitor

Denunciem!

No dia 12 de Agosto de 2011, por volta das 19h, na BR – 101, em Tanguá, em frente a uma fábrica de carrocerias, no bairro Pinhão, havia um pequeno congestionamento quando cheguei a este local. O fluxo seguia com velocidade de cerca de 5 a 10 km.

Eu estava em um GOL quadrado, ano 95 (LIGEIRINHO),  com minha esposa e uma amiga, quando fomos  simplesmente atropelados por outro veículo que vinha em alta velocidade. Este motorista saiu do carro, mas quando viu que o veículo que ele havia se chocado estava capotado e incendiado, ele deixou o local antes que pudessem anotar se quer a sua placa.

Meu carro rodou, saiu da pista, capotou duas vezes e parou com as rodas para cima já todo incendiado por dentro. Minha esposa foi cuspida para fora, acredito que no momento da capotagem.

Quando se levantou de onde caiu, ela, em meio a muita fumaça correu em direção ao carro com muito fogo e pegou em um braço já muito queimado, cansado e quase desfalecido de tanto lutar preso as ferragens para sair de dentro daquele inferno.

Puxou com toda sua força. Não de uma esposa que queria salvar o seu marido, mas de um ser humano querendo salvar uma vida. Com a ajuda de outras pessoas ela me retirou do carro. Não mais que cinco segundos depois, o veículo explodiu virando uma única bola de fogo, não dando tempo e nem chance de tentar salvar esta vida que ficou não só presa dentro daquele carro em chamas, mas dentro da minha cabeça que não parou de pegar fogo até hoje tentando salvar esta vida que ainda queima o meu psicológico.

Sobre os bens materiais, que jamais compararia com uma vida, eles me fazem e farão muita falta. O meu primeiro carro (ligeirinho), que por sinal do nome nada tinha, pois nunca passei dos 80km nele perdi. Máquina fotográfica, três celulares, não importa! Agora, neste dia maravilhoso que DEUS me deu mais uma chance, eu estava com TODAS as minhas ferramentas. Estava tudo no carro este dia e era com elas que eu ganhava o pão de cada dia. Perdi  tudo!

O sofrimento de todos nós, pois passei quinze dias no CTI, é da perda de um ente querido. Espero que um dia o causador de tanta dor apareça, nem que seja para pedir desculpas... Simplesmente.

São com essas palavras que eu peço a cada pessoa que tiver lido esta história: se você tiver algumas informações do paradeiro deste irresponsável e covarde, denuncie!

Sílvio Henrique

Alerta... Atenção Poder Público...

A Casa São Vicente de Paulo está passando por momentos críticos no seu setor de finanças. Se a comunidade de Rio Bonito tem interesse em manter as portas dessa entidade abertas é bom, o quanto antes, fazer a sua contribuição. Antes que feche!

Eu gostaria de deixar bem claro, como presidente da instituição, que é do nosso interesse que a Casa continue funcionando. Porém, hoje, a minha maior preocupação não é com os abrigados, pois eles, se a Casa São Vicente de Paulo fechar as portas, certamente voltarão ao seio familiar. O que me preocupa é o quadro de funcionários, de fornecedores etc.

Como diretoria, só nos resta lamentar, mas não podemos fazer milagres, e sim, administrar, ressaltando que de acordo com o estatuto, nós não podemos receber ajuda de custo ou qualquer remuneração.

Apelo e peço a sua colaboração, para que a Casa continue funcionando!

José Carlos Gomes Novais – Mineiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário