Os trabalhadores reivindicam a reposição da inflação de 7,16%, aumento real para todos de R$ 400 e piso salarial de R$ 1.635, que hoje é de pouco mais de R$ 800, além do pagamento de perdas salariais referentes aos anos 1994 e 2002, totalizando 24,76%, entre outros pedidos. Entretanto, até o momento, o governo acenou apenas com uma proposta de 6,87%, rejeitada categoricamente pelos trabalhadores. “Vamos lutar pela valorização do trabalhador. Se isso significa greve, teremos greve por tempo indeterminado”, reafirmou Ronaldo Martins, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Rio (Sintect-RJ). De acordo com o representante do Sintec-RJ, mais de 4 mil pessoas participaram da assembleia.
Prejuízos
A assessoria dos Correios informou que há um plano de contingência para trabalhar durante a paralisação dos funcionários. A empresa disse que, nesses casos, os Correios podem fazer a contratação de mão de obra terceirizada para que a população não seja prejudicada. Nesse caso, são priorizados os serviços considerados urgentes, como pagamento de documentos bancários e entrega de encomendas.
De acordo com a empresa, o número de trabalhadores, que pode ser contratado é relativo ao número de funcionários que aderirem à paralisação.
Seleção
Em meio a crise, a empresa segue com as etapas do concurso, cuja prova foi realizada em 15 de maio e oferece o total de 9.190 vagas, em 39 cargos, sendo 34 de nível superior e 5 de nível médio. Foram mais de 1 milhão de inscritos.
São 8.346 vagas de agente dos Correios, sendo 2.272 para atendente comercial, 5.060 para carteiro e 1.014 para operador de triagem e transbordo, e 829 vagas de nível superior (analistas) e 15 de nível médio técnico (auxiliar de enfermagem do trabalho e técnico de segurança do trabalho). Todos os 9.190 aprovados no concurso estarão trabalhando nos Correios até o final de outubro.
Fonte: O Fluminense
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