Flávio Azevedo
O Pr. Maúrício Pralon, apresentou a IASD, suas doutrinas e comentou que "a dstância de Deus também gera problemas sociais". |
Com o intuito de continuar debatendo os problemas sociais que afetam a cidade, o estado e o país, o Programa “O TEMPO EM RIO BONITO” recebeu no último dia 7 de agosto uma autoridade eclesiástica para comentar o assunto. O convidado foi o pastor Maurício Lopes Pralon, da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), da cidade. Sobre a declaração feita no programa do último domingo (31/07), pelo delegado titular da Delegacia de Rio Bonito (119ª DP), Paulo Henrique da Silva Pinto, para quem “a sociedade está carente de Deus e de religião”, o pastor concorda e comentou que “nós temos percebido que realmente há um clamor de inúmeras pessoas sobre a importância de reconhecer Deus”.
– A filha do grande pregador Billy Graham, perguntada por que Deus permitiu o atentado contra as torres gêmeas do Word Trade Center, ela de maneira muito feliz declarou que uma das razões era que as pessoas haviam tirado Deus da vida delas. E, em busca da satisfação pessoal e dos prazeres momentâneos, Deus realmente está sendo deixado de lado – afirmou o pastor destacando que “não é só nos sábados e domingos que Deus deve fazer parte da nossa vida pessoal, mas Ele deve fazer parte da essência da família”.
Sediada em Rio Bonito na Rua Nilo Peçanha, nº 110, no Centro, o pastor esclareceu que a IASD não é uma seita como alguns classificam e informou que a denominação é uma igreja bíblica e “os comentários maliciosos sobre não comer ou não tomar banho nos dias de sábado é uma falácia que surgiu de distorções de quem realmente não conhece a denominação”. Já o termo Adventista, de acordo com o pastor, deriva da crença de que Jesus um dia vai voltar para transformar o mundo e exterminar com o pecado. Quanto ao hábito de não comer carne, o pastor explica que “não é pecado consumir esse alimento, mas a carne de alguns animais nós preferimos não utilizar por entender que não fazem bem ao nosso corpo”.
A postura das igrejas
Questionado sobre as “igrejas tabajaras” – aquelas que usam o discurso do “se a sua mulher te largou, seu marido te abandonou, se seu filho usa drogas, se você tem uma doença incurável, se você está desempregado, seus problemas acabaram, nós resolvemos –, o pastor respondeu que isso não é bíblico e que o próprio Jesus pregou que ao contrário dos animais e das aves, Ele não tinha onde reclinar a cabeça. “Ele também disse que no mundo nós teríamos aflições”, ponderou.
Sobre o grande número de igrejas e a confusão que isso gera na cabeça das pessoas que não sabem qual denominação devem escolher, o pastor concorda que o exemplo de Jó, um homem que segundo a Bíblia, era íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal é o modelo ideal para as igrejas e para o cristão.
– Eu ainda acrescentaria a fé. Esse homem perdeu tudo! Dinheiro, família, tudo, mas se manteve firme. Quantas vezes nós, largamos Jesus por tão pouco? Esquecemos as palavras de Jesus que disse “no mundo tereis aflições”, comentou Maurício destacando que a verdadeira religião é baseada no amor ao próximo e na caridade aos menos favorecidos.
Homossexualismo
Tema que está presente em todos os veículos de comunicação, nos debates do dia-a-dia, o homossexualismo e a homofobia também estava na pauta da entrevista com o pastor Maurício Pralon. Escolhendo as palavras para abordar o tema, o pastor comentou que “a união de pessoas do mesmo sexo não faz parte do plano original de Deus, que criou o homem e a mulher para se relacionarem”.
Usando textos bíblicos para basear as suas declarações, mas demonstrando cuidado para não magoar algum ouvinte, o pastor disse que “quando Jesus voltar, segundo o livro de Apocalipse, os ladrões, os feiticeiros, os efeminados ficarão de fora. Não fui eu quem inventou isso, mas a Bíblia, um livro que está escrito há muitos anos”, disse o pastor que concluiu destacando que o amor transformador de Deus é capaz de transformar qualquer pessoa.
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