Os temporais causaram muita destruição |
Segundo os procuradores, há provas de que documentos foram forjados para justificar gastos irregulares nas obras emergenciais. O Ministério Público afirma que orçamentos também foram falsificados para beneficiar determinadas empresas. Ainda de acordo com os procuradores, alguns serviços pagos sequer foram concluídos.
A falta de transparência nos gastos pode levar o Tribunal de Contas do Estado a pedir uma intervenção do governo do estado no município da Região Serrana, um dos mais afetados pelos temporais que vitimou milhares de friburguenses. O relatório, que aponta irregularidades na aplicação do dinheiro público para a recuperação da Região Serrana, revela que a prefeitura de Nova Friburgo não enviou os documentos pedidos pelo TCE.
Segundo o relatório, técnicos do tribunal foram à prefeitura em abril e voltaram a cobrar os documentos por e-mail, em maio. A prefeitura de Friburgo garante que prestou contas de todos os gastos. No entanto, de acordo com o TCE, a prefeitura enviou documentação referente a duas contratações. A prefeitura de Friburgo será notificada e terá 15 dias para atender ao pedido do Tribunal de Contas.
TCE quer saber destino de verba
Milhões de reais que foram destinados à reconstrução da Região Serrana podem ter sido desviados. |
Para o relator do processo, há fortes indícios de que, se aproveitando da calamidade, os administradores e responsáveis usaram mecanismos para enriquecer com a desgraça alheia. Todos os sete municípios e cinco órgãos estaduais vão ter que dar explicações ao TCE.
Um dos principais problemas é a falta de contratos para gastos no valor de R$ 98 milhões. De acordo com o relatório, Teresópolis, Petrópolis, Areal, Bom Jardim e Sumidouro não apresentaram notas fiscais, não informaram se as obras estão em andamento ou já foram feitas, nem comprovaram o material usado ou a mão de obra contratada.
O Estado também vai ter que esclarecer as mesmas questões. Só a Secretaria de Obras gastou R$ 25 milhões com ações emergenciais de assistência às vítimas, sem detalhar que serviços são esses e onde teriam sido feitos.
Fonte: G1
Esses monstros que se posicionam como homens publicos, não passam de párias, que usam a administração publica para se loclupetarem, e não respeitam nem a tragéda.Aproveitam-se da oportunidade da lei de calamidade publica,que libera as licitações afim de agilizar o processo de socorro, as vitimas comentem o desatino de roubarem.Covardes, ladrões travestidos de autoridades.
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