Por Flávio Azevedo
Um menino de 13 anos, aluno de uma escola pública de RB, é encontrado com um revólver em sala de aula. |
A arma foi vista por colegas de classe do aluno, que ao identificarem o revólver saíram correndo e chorando em direção a secretaria, onde contaram o que viram. O aluno foi chamado e negou a existência da arma. Ele disse que os colegas teriam confundido o celular de um colega com um revólver. O proprietário do celular foi chamado. Embora aparentasse muito nervosismo, ele disse que não emprestou o aparelho ao colega.
Segundo informações do diretor da escola, ao perceber que a arma havia sido descoberta, o aluno teria, furtivamente, colocado a arma na mochila do colega (o dono do celular). Ao descobrir o revólver na mochila, o adolescente tratou de colocar a arma na mochila de outro aluno, que não estava em sala de aula e não sabia o que estava acontecendo.
– Imediatamente chamei a polícia, o Conselho Tutelar, os nossos superiores e a família do aluno, que não poderiam, de forma alguma, deixar de participar e acompanhar de perto o desenrolar da situação. Nós ainda estamos sem chão! Essa noite eu não dormi – comentou o representante da escola, que em vários momentos durante a entrevista chegou às lágrimas.
A nossa reportagem decidiu preservar a identidade da escola, o nome do diretor e, logicamente do aluno. Críticas às nossas autoridades também não faremos, por entendermos que não foram eles que colocaram a arma na mochila do adolescente. Este episódio, porém, dá nitidez a seguinte realidade: 100% dos problemas sociais do Brasil são originados na família, que se encontra em sua esmagadora maioria em frangalhos.
Uma educadora que consultamos para opinar sobre o assunto disse que os pais precisam ter o hábito de revistar a mochila dos filhos, devem observar a hora que chegam e saem de casa, conhecer os colegas e as companhias, saber que lugares eles frequentam, entre outras coisas. “O que mais vimos, porém, são pais transferindo a responsabilidade, que é deles, para a escola, o que prejudica a Educação!”.
A equipe do jornal O TEMPO EM RIO BONITO acredita que as autoridades municipais, os representantes dos governos, estadual e federal; a sociedade civil organizada, as entidades representativas de classes, os lideres eclesiásticos e comunitários, a imprensa local e a população, deveriam deixar as vaidades fúteis de lado e estabelecer um pacto de cooperação pelo bem de Rio Bonito.
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