Os atores Wagner Moura, Maria Ribeiro e o diretor José Padilha, durante a exibição de 'Tropa de Elite 2', em Berlim. (Foto: AFP) |
De acordo com o diretor, a segunda parte "se complementa muito bem com a primeira, explora a corrupção dentro da Polícia brasileira de outro ponto de vista, porque aqui ficam visíveis as manipulações políticas. Se o primeiro filme descrevia as relações entre a Polícia e os traficantes, a sequência vai além e conta as relações entre policiais e políticos, e como os políticos manipulam a Polícia para conseguir seus interesses", argumentou Padilha.
No entanto, Padilha considera que "não tem imaginação", porque "de uma forma ou de outra, tudo o que está neste filme aconteceu na vida real": "o que você vê é o que acontece nas ruas das grandes cidades brasileiras".
O Capitão Nascimento é o personagem vivido pelo ator Wagner Moura. Ele desperta amor e ódio no telespectador |
Sobre a corrupção, Padilha afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "fracassou completamente" na luta contra esta praga social, apesar de ter conquistado vários sucessos no âmbito econômico e alcançou o apoio majoritário do povo.
O diretor brasileiro também teve a oportunidade de mostrar-se satisfeito por voltar ao Festival de Berlim, onde recebeu um Urso de Ouro em 2008. "Amo Berlim. Amo este festival e estava ansioso por projetar aqui meu filme", assinalou Padilha, que assegurou que o Festival de Berlim é "o melhor de todos os eventos" porque permite a entrada de espectadores normais e não só público especializado e jornalistas.Fonte: G1
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