quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pág. 23 - Pai, Poeta e Homem de Negócios

Moysés Dário Alves
Uma vez que agosto é o mês dos pais, vou aproveitar mais uma vez o espaço para homenagear o meu: Jonas da Silva Alves. Grande homem de negócios e chefe de família, pai e marido exemplar. Seu rigor de caráter e honestidade e a sua visão da vida, dos negócios e dos seres humanos muito me ensinam e me inspiram todos os dias. Um verdadeiro legado o qual eu e meus irmãos nos sentimos na obrigação de passar as gerações futuras.
Filho de Eunice da Silva Marins (in memorian) e Joaquim José Alves (in memorian), ele nasceu numa família de origem humilde, mas com muito tino para os negócios e muito trabalho, construiu uma empresa e uma família linda ao lado da sua esposa, que, hoje, é referência em nossa cidade. Casado com a contabilista Mariza Dario Alves, com quem tem 4 filhos, dos quais eu me incluo, passou grande parte da infância e adolescência no bairro do Boqueirão, onde tem muitos amigos até hoje, e onde, inclusive, conheceu sua esposa. Figura conhecida e querida por todos em nossa cidade, com sua famosa barba estilo Fidel Castro e um carisma sem igual.
Deixo aqui minha manifestação de carinho e admiração a esse grande homem, o qual me orgulha todos os dias de ser seu filho. Mas quero prestar minha homenagem através de um dos maiores dons que ele tem, mas que poucos conhecem: poeta, filósofo e amante da natureza. Trago até vocês uma de suas poesias, cujo teor revela um pouco da sensibilidade e beleza interior desse grande homem e ser humano.
Boa leitura!
O poeta inocente

Eu sou um poeta inocente,
Amante da natureza,
Igualzinho ao Patativa do Assaré,
Que em tudo vê vida e beleza.

Na borboleta singela,
No vou do irerê,
Na noite escura e sombria,
Na flauta do caburê.

Acredito na mentira do curiango,
Promessa jamais cumprida.
Vejo a vida pululando,
Nas cores de uma saíra.

No encanto do canto do curió,
No azul das asas do azulão,
No pio sinistro da coruja,
Na rapina do gavião.

Este é um poema inocente,
Igualzinho o poeta  que o escreveu,
Que continua vendo vida e beleza,
Na vida que já morreu.

E assim, poderia ir eu relatando
Belezas que ninguém vê,
Que Deus no céu vai revelando,
Na terra ao homem que nele crê.

Jonas da Silva Alves

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