Flávio Azevedo
Em nova assembleia que acontecerá na próxima quarta-feira (22/08), no Esporte Clube Fluminense, o nome do funcionário público, Joaquim Antonio Pacheco Martins, o popular Quincas, deve ser anunciado presidente do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV). A sucessão da atual diretoria, que renunciou em bloco há cerca de um mês, tem sido um dos assuntos mais comentados de Rio Bonito nas últimas semanas. Declarações polêmicas da diretoria do hospital contra a Prefeitura; e da secretária Municipal de Saúde, Maria Juraci Dutra, sobre a gestão do HRDV acirraram os debates.
Marcada no último dia 1º de agosto, quando a atual diretoria renunciou em bloco, a assembleia desse domingo (19/08) deveria apresentar as chapas que substituiriam os membros da atual gestão. Entretanto, apenas uma chapa, encabeçada pelo advogado Luis Guilherme Soares Cordeiro, atual procurador do HRDV, foi apresentada no último dia 15/08. A chapa, porém, segundo a mesa diretora “não atendia alguns requisitos básicos para concorrer”. Foi dado prazo para sanar as faltas, “mas no dia 16/08, o candidato a presidente da chapa desistiu da presidência, e, posteriormente, também retirou a chapa”.
Surpresa e debates
Diante da ausência de nomes, o funcionário público Joaquim Antonio Pacheco Martins (foto), o popular Quincas, pediu a palavra e informou que “diante da desistência de Guilherme Cordeiro... Eu assumo a presidência indicando o próprio Guilherme como diretor tesoureiro”. Para analisar a proposta, a Mesa Diretora interrompeu a sessão e esclareceu que “a anormalidade encontrada na chapa foi a falta de assinaturas dos nomes”, o que confirma a vontade das tais pessoas de participar da nova diretoria.
O presidente licenciado, Luis Gustavo Martins, disse que as “anormalidades são sanáveis” e afirmou que a proposta da mesa diretora seria permitir que a chapa, em 48 horas, regularizasse as pendências. “A assembleia suspende, hoje, e volta a se reunir na quarta-feira, ás 19h. Regularizada a chapa, está mantida a programação do Edital, prestação de contas, eleição e posse da nova diretoria. Não regularizada a chapa, suspende-se a assembleia e abre-se prazo para a inscrição de novos sócios que possam participar das eleições”.
A vereadora Rita de Cássia, que é sócia do HRDV, pediu a palavra e comentou que “nós precisamos resolver os problemas do hospital, como a falta de médicos; e proponho que, como a assembleia é soberana, nós venhamos a relevar detalhes e buscar sair daqui com isso resolvido”. O presidente licenciado esclareceu que a ausência das pessoas que estão inscritas na chapa poderia gerar a nulidade dos atos decididos na assembleia. Já o presidente em exercício lembrou que “o tempo de até quarta-feira é para adequar os nomes apresentados pela chapa”.
O sócio Rosicleto Pimentel também pediu a palavra e disse que “como a chapa foi indeferida pela mesa diretora, ela estaria anulada e não teria validade. “Eu proponho que a assembleia seja mantida em caráter permanentemente e que se estabeleça o dia 10 de outubro para a eleição, o que dará tempo para a apresentação das chapas”. A sócia Solange Almeida disse que a assembleia está sendo esvaziada, comentou que em Rio Bonito todos se conhecem e pediu celeridade por conta dos problemas que precisam ser resolvidos. O sócio José Rodrigues Peixoto Filho discordou e salientou ser preciso ter cuidado “porque alguém pode recorrer a Justiça e os problemas que estão quase solucionados podem se agravar”.
Também foi comentada pelos presentes a ausência dos sócios, sobretudo aqueles que compõem a chapa apresentada. “Isso demonstra incoerência e pode ser entendido como desinteresse”, ponderou o sócio Paulo de Ribeiro Júnior. “É por esse motivo que não se pode colocar o nome das pessoas sem se saber da vontade delas, porque uma série de situações jurídicas e legais passa a ser responsabilidade delas”, argumentou o presidente licenciado Gustavo Martins.
Composição da Chapa
Presidente: Joaquim Antonio Pacheco Martins;
1º Vice-Presidente: Eduardo Balbino;
2º Vice-Presidente: Aécio Moura;
3º Vice-Presidente: Jamil da Silva Machado;
1º Secretário: Gibran Elias Mansur;
2º Secretário: Marcelo Santos Cardoso;
1º Tesoureiro: Luis Guilherme Soares Cordeiro;
2º Secretário: Murilo Romero Oliveira;
Procurador: Adelci Coelho Machado.
Conselho Deliberativo e Fiscal: (Membros efetivos) José Egger, João Alves de Figueiredo, Laerte Ferreira Júnior, Jânio Kiuchi, Ignácio Goulart, Rogério Nunes de Souza, José Rodrigues Peixoto Filho, Alexandre Cazorla, Airton Espanhol, Carlos Augusto Albuquerque de Mattos; (Membros Suplentes: Carlos Alibert Guimarães, Antonio Pimentel de Araújo, Vicente Hipólito, Antonio de Oliveira Faria e José Luis Vieira).
“Está tudo bem”
O presidente licenciado Gustavo Martins voltou a tranqüilizar os sócios e a população quanto a situação financeira e funcional do HRDV. De acordo com ele, o novo Plano Operativo Anual (POA) foi assinado, houve aumento do repasse dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e os débitos com impostos e fornecedores estão quitados.
– O HRDV não está parado. A diretoria continua trabalhando! Até o meu afastamento se deu dentro da legalidade e quem assumiu sabia da responsabilidade. Com o novo POA, a diretoria já está contratando médicos com salários adequados ao mercado e tudo está sendo feito para que não tenhamos uma diretoria sub-judice, o que poderia trazer instabilidade para os funcionários e para a população – ponderou o presidente licenciado, acrescentando que “as dificuldades enfrentadas pelos diretores do HRDV sempre existiram e continuarão ocorrendo”.
O provável presidente do HRDV Joaquim Martins disse a nossa reportagem que a sua decisão foi impulsionada pelo fato de já participar da diretoria do HRDV e já saber como a instituição funciona. “Vou procurar a diretoria que está saindo para obter as orientações necessárias. Eu venho do Conselho Deliberativo, onde nós não temos acesso a todas as informações, mas eu conheço um pouco o assunto e tenho algumas ideias”, pondera Joaquim, que destacou o parentesco (tio) com o presidente licenciado Gustavo Martins.
A Mesa Diretora que ordenou a Assembleia para debater a questão do HRDV. |
Marcada no último dia 1º de agosto, quando a atual diretoria renunciou em bloco, a assembleia desse domingo (19/08) deveria apresentar as chapas que substituiriam os membros da atual gestão. Entretanto, apenas uma chapa, encabeçada pelo advogado Luis Guilherme Soares Cordeiro, atual procurador do HRDV, foi apresentada no último dia 15/08. A chapa, porém, segundo a mesa diretora “não atendia alguns requisitos básicos para concorrer”. Foi dado prazo para sanar as faltas, “mas no dia 16/08, o candidato a presidente da chapa desistiu da presidência, e, posteriormente, também retirou a chapa”.
Surpresa e debates
O funcionário público, Joaquim Martins, em pé, pode ser o novo presidente do HRDV. |
O presidente licenciado, Luis Gustavo Martins, disse que as “anormalidades são sanáveis” e afirmou que a proposta da mesa diretora seria permitir que a chapa, em 48 horas, regularizasse as pendências. “A assembleia suspende, hoje, e volta a se reunir na quarta-feira, ás 19h. Regularizada a chapa, está mantida a programação do Edital, prestação de contas, eleição e posse da nova diretoria. Não regularizada a chapa, suspende-se a assembleia e abre-se prazo para a inscrição de novos sócios que possam participar das eleições”.
A vereadora Rita de Cássia, que é sócia do HRDV, pediu a palavra e comentou que “nós precisamos resolver os problemas do hospital, como a falta de médicos; e proponho que, como a assembleia é soberana, nós venhamos a relevar detalhes e buscar sair daqui com isso resolvido”. O presidente licenciado esclareceu que a ausência das pessoas que estão inscritas na chapa poderia gerar a nulidade dos atos decididos na assembleia. Já o presidente em exercício lembrou que “o tempo de até quarta-feira é para adequar os nomes apresentados pela chapa”.
O advogado Rosicleto Pimentel voltou a defender o pleito para depois das eleições municipais. |
Também foi comentada pelos presentes a ausência dos sócios, sobretudo aqueles que compõem a chapa apresentada. “Isso demonstra incoerência e pode ser entendido como desinteresse”, ponderou o sócio Paulo de Ribeiro Júnior. “É por esse motivo que não se pode colocar o nome das pessoas sem se saber da vontade delas, porque uma série de situações jurídicas e legais passa a ser responsabilidade delas”, argumentou o presidente licenciado Gustavo Martins.
Composição da Chapa
Presidente: Joaquim Antonio Pacheco Martins;
1º Vice-Presidente: Eduardo Balbino;
2º Vice-Presidente: Aécio Moura;
3º Vice-Presidente: Jamil da Silva Machado;
1º Secretário: Gibran Elias Mansur;
2º Secretário: Marcelo Santos Cardoso;
1º Tesoureiro: Luis Guilherme Soares Cordeiro;
2º Secretário: Murilo Romero Oliveira;
Procurador: Adelci Coelho Machado.
Conselho Deliberativo e Fiscal: (Membros efetivos) José Egger, João Alves de Figueiredo, Laerte Ferreira Júnior, Jânio Kiuchi, Ignácio Goulart, Rogério Nunes de Souza, José Rodrigues Peixoto Filho, Alexandre Cazorla, Airton Espanhol, Carlos Augusto Albuquerque de Mattos; (Membros Suplentes: Carlos Alibert Guimarães, Antonio Pimentel de Araújo, Vicente Hipólito, Antonio de Oliveira Faria e José Luis Vieira).
“Está tudo bem”
O presidente licenciado, Luis Gustavo Martins ressaltou que "a nossa saída está sendo feita com responsabilidade, como tudo que nós fizemos até aqui". |
– O HRDV não está parado. A diretoria continua trabalhando! Até o meu afastamento se deu dentro da legalidade e quem assumiu sabia da responsabilidade. Com o novo POA, a diretoria já está contratando médicos com salários adequados ao mercado e tudo está sendo feito para que não tenhamos uma diretoria sub-judice, o que poderia trazer instabilidade para os funcionários e para a população – ponderou o presidente licenciado, acrescentando que “as dificuldades enfrentadas pelos diretores do HRDV sempre existiram e continuarão ocorrendo”.
O provável presidente do HRDV Joaquim Martins disse a nossa reportagem que a sua decisão foi impulsionada pelo fato de já participar da diretoria do HRDV e já saber como a instituição funciona. “Vou procurar a diretoria que está saindo para obter as orientações necessárias. Eu venho do Conselho Deliberativo, onde nós não temos acesso a todas as informações, mas eu conheço um pouco o assunto e tenho algumas ideias”, pondera Joaquim, que destacou o parentesco (tio) com o presidente licenciado Gustavo Martins.
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