quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pág. 1 - “Programa Flávio Azevedo”: novo sucesso do jornalismo riobonitense

O jornalista Flávio Azevedo durante a apresentação do programa que vai ao ar pela Rádio Sambê FM (98.7).
Foi ao ar no último dia seis de agosto, pela Rádio Sambê FM (98.7), o “Programa Flávio Azevedo. A atração vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h ás 13h. A atração promete movimentar ainda mais o meio político, esportivo e cultural de Rio Bonito. De acordo com o jornalista, em abril de 2008, a convite do jornalista Evaldo Ramos Vieira, ainda estudante de jornalismo, ele lançou o programa “O TEMPO EM RIO BONITO”.

Passados quatro anos “O TEMPO EM RIO BONITO” deixa o formato semanal e passa a ser apresentado diariamente com novo nome: “Programa Flávio Azevedo”. Sempre polêmico e sem muita preocupação com a repercussão das suas colocações, o jornalista Flávio Azevedo começou sua carreira na mídia impressa (Folha da Terra/2006). Depois de ter rápida passagem pelo jornal Gazeta de Rio Bonito (2009/2010) ele lançou o seu próprio jornal.

“O TEMPO EM RIO BONITO” impresso chegou às ruas em abril de 2010. A forma incisiva de comunicar os fatos e pensar a sociedade também caiu nas graças do riobonitense. Com um time de novos colaboradores, linha editorial arrojada e discurso independente, o veículo provocou mudanças e segue crescendo na preferência dos leitores.

Em 2010, com o programa “O TEMPO EM RIO BONITO” consolidado, o jornalista Flávio Azevedo investiu na publicação de notícias nas mídias sociais (Blog, Orkut e Facebook). A aposta funcionou. Em cerca de dois anos, o Blog do jornalista tem cerca de 14 mil acessos/mês e o Facebook “O TEMPO” é um dos mais seguidos da região. “Poucos acreditavam, mas eu acreditei, criei essa forma de dar a notícia e a aceitação é espantosa”, comenta o jornalista.

Em junho de 2011, “O TEMPO EM RIO BONITO” impresso ganhou nova logomarca e novo nome: “O TEMPO”. O jornal faz parte do “Grupo de Mídias O Tempo” que envolve Jornal, Rádio, Blog e Facebook. Curta a nossa página!

Pág. 2 - Presidente do Legislativo de Rio Bonito ainda espera poder realizar concurso público da Câmara

Flávio Azevedo

O presidente Marcus Botelho recebeu a nossa reportagem e abordou vários assuntos.
Entrevistado pelo “Programa Flávio Azevedo”, da Rádio Sambê FM (98,7), no último dia 22 de agosto, o presidente da Câmara de Rio Bonito, vereador Marcus Botelho (PR) respondeu uma série de questionamentos, entre eles uma questão que tem mexido com o imaginário do riobonitense e tem sido tema das principais rodas de bate papo onde o assunto é política: o polêmico concurso público para o Legislativo local. De acordo com o presidente, o motivo de se realizar o certame é um questionamento que nuca ninguém fez.
– Tudo aqui nessa Casa acaba ficando muito solto, porque não existe um Plano de Cargos e Salários para os nossos funcionários. Sobre essa afirmação dos integrantes da Mesa Diretora que dizem não terem acesso a criação do concurso, isso não é verdade, porque a matéria foi apresentada na Casa, colocada em votação e todos aprovaram. Se não foi bem analisada o problema não é meu – disparou.

A respeito da aprovação da sua esposa no concurso da Câmara de Itaboraí, o que foi denunciado ao Ministério Público (MP) como uma suposta combinação entre as Casas, o vereador garantiu “não existir” e comentou que o cancelamento do certame foi precipitação dos colegas.
– Essa suposta fraude não existe, porque o nosso concurso sequer aconteceu. Eu nunca vi isso! Para se caracterizar fraude teria que haver provas e não suposições. Creio que os vereadores também agiram errado. Eu acatei, porque sou flexível, mas não assinei. O que deveria ser feito? O certamente deveria ser suspenso, o Plano de Cargos e Salários ser adequado, porque a remuneração realmente ficou alta, aí sim, em outra data, nós realizaríamos o concurso – argumenta.

Devolução do dinheiro

Botelho acredita que a Câmara é quem deverá devolver o dinheiro dos candidatos, mas aguarda decisão do MP.
A grande preocupação de quem se inscreveu no concurso é a devolução do dinheiro que foi pago no ato da inscrição. Se algumas correntes defendem que a Fundação Benjamim Constant (Faibc), empresa contratada para a realização do certame, deve ser responsabilizada pelo ressarcimento, outras defendem a Câmara como entidade responsável pela devolução do dinheiro dos candidatos. Questionado sobre isso, o presidente Marcus Botelho afirmou que ele particularmente acha que o concurso deve ser realizado e justifica: “nós fizemos atendendo exigência do MP”.
– Muitas coisas têm sido cobradas de nós, porque a situação da Casa é muito complicada. Por exemplo: nós temos Departamento Pessoal, mas não temos oficial para desempenhar essa atividade, atualmente controlada por um agente administrativo. Não temos um oficial de Protocolo, que também é comandado por um agente administrativo. Não temos um Auxiliar Legislativo. A Ata, documento que seria responsabilidade desse servidor, hoje é preparada por uma assessora. Se existe 50 funcionários na Casa, isso é problema meu, mas eu não posso nomear as pessoas para ocupar funções que a lei determina serem desempenhadas por concursados – disse Botelho.

Quando foi feito o contrato com a Faibic, segundo o presidente, “uma das cláusulas desse documento diz que “aquele que romper o contrato arca com os prejuízos”. Dentro do contrato, isso compete a Câmara, porque foi ela quem rompeu o contrato”. Ele, porém, destacou que orientado pela sua Procuradoria aguarda uma avaliação do MP.
– Oficialmente eu não posso dizer quem vai fazer esse ressarcimento, porque o MP pediu uma série de documentos (Regimento Interno, Lei Orgânica, Processo de contratação da empresa organizadora, entre outras coisas) para analisar a questão. Nós estamos recebendo muitas ações, estamos juntando tudo, protocolando, mas esperamos a manifestação do MP. Caso seja decidido que a devolução é conosco, nós teremos que devolver – frisou o parlamentar.

Ainda segundo o presidente, o cancelamento do concurso teve fundo político e não administrativo. “A maior parte dos nossos vereadores é experiente. Quase todos têm mais de um mandato e conhece os bastidores da Casa”. O chefe do poder Legislativo também acredita que as seguidas matérias exibidas nos grandes telejornais do país provocaram essa desconfiança. “Não só a população, mas até os vereadores foram inflamados por esses noticiários”.

Pág. 3 - Turismo, Qualificação Profissional e consciência política, carências de Rio Bonito

Flávio Azevedo

Um dos quadros do “Programa Flávio Azevedo” são entrevistas com pessoas comuns da sociedade riobonitense, que tem a oportunidade de opinar sobre assuntos variados. Começamos com uma entrevista que fizemos na rampa de Voo Livre, da Serra do Sambê, onde estavam o Técnico de Informática, Rodolfo Bragança (32 anos) e o taxista Alessandro (38 anos). Eles falaram sobre Turismo, Educação, Qualificação Profissional, Emprego, Economia, Política, Comportamento e foram unânimes ao afirmar que “Rio Bonito precisa de mudanças”.

De acordo com os entrevistados, o setor de Turismo em Rio Bonito está “abandonado”. A rampa de Voo Livre, por exemplo, que poderia ser uma das locomotivas do setor, “não recebe investimentos e a devida atenção da Prefeitura Municipal.
– Poderia haver uma licitação para que uma empresa explorasse esse local. O por do sol aqui é lindo, mas nem todos têm condições de ver, porque o acesso é ruim, se chover ninguém sobe, falta iluminação, a estrada não é bem cuidada e quem poderia modificar esse cenário não está preocupado – considera Bragança.

Olhando sacolas e sacos plásticos que, impulsionados pelo vento, voam pela área da rampa, Alessandro faz uma reflexão: “as pessoas que conseguem chegar aqui não se preocupam em zelar pelo lugar. Eles jogam lixo pelo chão e não se preocupam em manter o local minimamente limpo”, reclama o taxista, que critica o flagrante abandono do espaço. “Burrice do governo, que não consegue perceber o potencial desse lugar”, dispara.

Qualificação

Jovens ainda, eles reclamam a falta de Qualificação Profissional para que as novas gerações tenham futuro diferente do deles. Eles concordam que uma Secretaria Municipal que acumula as pastas da Agricultura, da Indústria, do Comércio e do Turismo contribui para essa questão. “Também não adianta esses setores serem separados e entregues a pessoas que são amigas de A e B e apadrinhados políticos”, comenta Rodolfo.

Sobre a vida profissional do jovem riobonitense, Rodolfo e Alessandro comentam que a cidade é carente de cursos profissionalizantes e os que existem não são valorizados. “Muita gente faz um curso, mas não segue a profissão. Outros claramente escolhem determinadas ocupações simplesmente por que lhes falta opção. O problema é que ninguém se preocupa com isso”, comenta Rodolfo, acrescentando que em Rio Bonito é possível encontrar gente sem qualificação trabalhando e “isso contribui para a desvalorização de quem é qualificado”.

Já Alessandro ressalta a falta de investimentos, incentivos fiscais e comenta que está preocupado com o filho de 15 anos que está prestes a ter problemas semelhantes aos que ele enfrentou quando na adolescência.
– Essa incerteza e a luta pela sobrevivência me levaram para o Rio de Janeiro, onde eu tenho um TAX. A minha família, porém, está aqui e eu me preocupo muito com isso, porque entra ano, sai ano e a situação é a mesma. Se a garotada não se mobilizar para mudar esse cenário isso vai continuar do mesmo jeito – analisa.

Política

Sobre a postura do eleitor diante desse cenário caótico que persiste há muitos anos, Rodolfo afirma que “isso parece piada” e acrescenta que “não adianta reclamar durante quatro anos e fazer M... Naqueles poucos segundos em que se vota. Temos o hábito de votar em quem é gente de boa, mas precisamos ter mais critério nessa hora. Por outro lado, eu não sei o que certas pessoas pensam na hora de se candidatar a vereador. Nós precisamos cobrar, além de caráter, projetos e planos para Rio Bonito. É importante escolher quem pensa no coletivo e não nos benefícios individuais”.

Ao analisar a questão, o taxista Alessandro comenta que o voto errado é um dos sérios problemas do país e acrescenta que “atualmente não se pode confiar na classe política, por serem responsáveis por grande parte dos nossos problemas sociais.
– As notícias sobre política nos deixa com nojo, mas nós temos que participar do processo, não tem como tirar o corpo. É muito triste você exercer o seu papel de cidadão, mas o país não nos trata como cidadãos, porque o Estado é omisso... Política é algo que eu sou obrigado a digerir, porque vemos coisas que nos enojam – dispara.

Pág. 4 - Impasse entre Secretaria de Saúde e Darcy Vargas está no Ministério Público

Flávio Azevedo

Orientada pela Procuradoria Geral do Município, a Secretaria de Saúde de Rio Bonito pediu que o Ministério Público (MP), através da Tutela de Saúde, auxilie as negociações entre a Prefeitura Municipal e o Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV). “O objetivo é manter o Pronto Socorro (PS) funcionando, porque a população não pode ser privada do direito a Saúde, já que tem recurso e o serviço está contratado”. Essas e outras informações foram anunciadas pela secretária de Saúde, Maria Juraci Dutra, no último dia 27 de julho.
Diante da matéria veiculada na edição 28 do jornal “O TEMPO”, onde parte da diretoria do HRDV fez incisivas críticas à secretária de Saúde, ela informou que os comentários “pejorativos e pessoais” contidos na reportagem serão levados a Justiça.
– São afirmações completamente desprovidas de conteúdos de relação institucional. É pessoal. Nessa relação entre nós (Secretaria de Saúde e HRDV), raras vezes não tivemos a presença do Estado, raras vezes a reunião não se transformou em objeto de uma resolução, em termo de adesão ou de compromisso. Eu não me relaciono pessoalmente com ninguém, principalmente com um hospital. Eu me relaciono através da pessoa jurídica, formal e institucional – disse a secretária.

Preocupação

De acordo com o procurador Geral, Leandro Weber, a situação está tomando um rumo que preocupa a Saúde de Rio Bonito, porque de 2008 a 2012 o volume de recursos transferidos ao HRDV foram significativos. “Mas estamos ouvindo histórias de comprometimento das atividades do hospital e já se identifica problemas de falta de médicos, de medicamentos... Então, a coisa vai ganhando um desenho de que a prestação de um serviço público essencial está em risco. Isso nos obriga a tomar algumas providências. E a primeira será representar ao MP, para que ele garanta, junto com o município, a prestação do serviço à população”.

A secretária acrescentou que baseada nos números que ela recebe da prestação de contas, ela é forçada a acreditar que a direção do HRDV não reúne condições de gerenciar um recurso da ordem de R$ 1,5 milhão. “Algumas coisas estão mal resolvidas e eu preciso que o MP, através de uma investigação, nos ajude a entender o que está acontecendo, porque nós temos certeza que pagamos ao hospital muito mais do que a instituição nos presta. Na última sexta-feira (20/07) nós pagamos R$ 1,2 milhão para tudo que está contratado esteja garantido, mas na maior parte dos dias não teve medico na emergência da unidade”, reclama Juraci.

Novamente baseada em números, a secretária destacou que o Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), uma unidade bem maior que o HRDV, recebe R$ 2,8 milhões/mês. Já o Darcy Vargas recebe R$ 1,2 milhão. “Nós identificamos, por exemplo, um aumento na produção dos serviços de laboratório, que foram além do que entendemos ser razoável. De chegar ao ponto de para cada paciente atendido (na emergência) haver quatro, cinco pedidos de exame. Algumas questões sobre esse déficit de R$ 300 mil apresentado pela direção do hospital precisam ser esclarecidas e esse é o motivo de buscarmos o Ministério Público”, dispara a secretária, quem aponta falhas na prestação de contas apresentada pelo HRDV. “Nós temos um demonstrativo global, mas não recebemos informações pormenorizadas para entendermos os gastos”, acrescenta o Procurador Geral.

“Temos boa vontade”

Acompanhada do Procurador Geral do Município, Leandro Weber; e de dois técnicos da Secretaria de Saúde (Tereza Cristina Abrahão Fernandes e Luis Otávio de Carvalho), a secretária disse que “diante dos investimentos que o município fez no HRDV a partir de 2008, não existe mais como tentar provar a nossa boa vontade... Só recorrendo ao Ministério Público”.
– Quando eu cheguei a Rio Bonito havia um conflito entre a Prefeitura e o Hospital, que recebia do município, à época, R$ 595 mil. Logo nós aumentamos esse valor para R$ 714 mil e, hoje, nós chegamos a R$ 1,2 milhão – comentou Juraci, esclarecendo que como a diretoria do hospital não assinou o novo Planejamento Orçamentário Anual (POA), “que financeiramente é melhor para o hospital, porque o valor de 1,2 milhão sobe para R$ 1,5 milhão”, o antigo continua vigorando.

Pronto Socorro

Embora na entrevista concedida ao Jornal “O TEMPO”, a direção do HRDV tenha afirmado ter um déficit de R$ 300 mil mensais, sendo cerca de R$ 80 mil no Pronto Socorro, a secretária contesta os números e afirma repassar valores acima do que está contratado, “exatamente por conta dessa lógica de ajudar o hospital”. Ela também comenta que “confiando no ressarcimento dos recursos por parte do Estado, a Secretaria vem repassando, ao HRDV, valores contratados com o Estado, mas que ainda não foram pagos. Isso demonstra a nossa preocupação com a instituição”.

A secretária informou também, que os R$ 208 mil que o município destina ao Pronto Socorro deveriam ser, única e exclusivamente, investidos nos salários dos médicos. “Caso esse dinheiro fosse direcionado exclusivamente para esse fim, os salários seriam mais atraentes e não existiria essa dificuldade para a contratação dos profissionais”. Questionada sobre as demais despesas (pessoal técnico, material, medicamentos, entre outras coisas), a secretária comentou que eles já estão previstos no POA, classificados como atendimentos de ambulatório, onde são repassados R$ 109 mil.
– Se somarmos os R$ 208 mil para salários dos médicos com R$ 109 mil do ambulatório, nós chegamos a R$ 317 mil, somente na emergência. Isso sem falar dos recursos do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI), que são usados para a compra de medicamentos – frisa a secretária.

Ainda sobre esse recurso (R$ 208 mil), a secretária comenta que a diretoria do hospital não consegue prestar conta do valor integral contratado (3.240 horas). Segundo ela, a prestação média é de R$ 122 mil, porque como não tem médico em todos os plantões da semana, o dinheiro não é gasto na sua totalidade. Ela também afirma que os cerca de R$ 80 mil que não são devolvidos, o município entende que estão sendo utilizados em outras necessidades. “No novo POA, que ainda não foi assinado pelo presidente em exercício, esse investimento no salário do médico sobe para R$ 280 mil, o que imaginamos contribuir para que o médico tenha um salário da ordem de R$ 7,5 mil”, informa.

UPA

Ao contrário do que vem sendo dito, sobretudo pela oposição, a secretária comenta que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem um custo mensal de R$ 650 mil. “Em maio, os gastos da unidade ficaram em R$ 628 mil”. De acordo com ela, mensalmente a UPA atende cerca de oito mil pessoas, sendo 30% deles de Tanguá, 3% de Silva Jardim, 9% de Itaboraí e 2% outros municípios. Os 56% restantes são de Rio Bonito. Sobre a questão de que a secretária teria feito uma manobra para que Rio Bonito recebesse a UPA tipo III, a secretaria comentou “isso não é manobra, mas uma definição da Secretaria Estadual de Saúde”.

A secretária também esclarece que caso a UPA seja desativada, os recursos destinados ao seu funcionamento, “ao contrário do que andam alardeando por aí”, serão retirados do município. “Por conta do programa em que UPA está inserida, os recursos da sua manutenção não serão encaminhados para o HRDV investir na sua emergência”, concluiu Juraci, reiterando que essa situação acaba tornando negativa a imagem do município, do hospital e, dificulta, inclusive, o credenciamento de outros serviços de Saúde.

Pág. 5 - Hospital Regional Darcy Vargas tem nova diretoria

Flávio Azevedo

O funcionário público Joaquim Antonio Pacheco Martins, o popular Quincas, é o novo presidente do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV) de Rio Bonito. Ele substitui o advogado Luis Gustavo Siqueira Martins, que estava na presidência da entidade há 10 anos. A assembleia que elegeu Quincas aconteceu nessa quarta-feira (22/08), no Salão Nobre do Esporte Clube Fluminense. A chapa eleita teve apenas duas mudanças em relação a que foi apresentada no último domingo (19/08). Na 1ª Tesouraria, o advogado Luis Guilherme Soares Cordeiro deu lugar ao comerciante José Egger. Ele saiu da presidência do Conselho Deliberativo e Fiscal, agora sob o comando do empresário Kleber Francisman Moreira.

Depois da prestação de contas, a mesa receptora e apuradora foi formada pelos sócios Moayr Schueler, Cláudio Portela e Eidval Oliveira para conduzir a eleição. Embora não existisse outra chapa, segundo o estatuto da entidade, é preciso ter a votação nas cédulas. Dos 251 sócios, 47 assinaram o livro de presença. Desse número, foram contabilizados 42 votos. Os demais não votaram porque por motivos particulares se ausentaram. Depois de 25 minutos de votação e apuração, o sócio Cláudio Portela anunciou o resultado.

Composição da Chapa

Presidente: Joaquim Antonio Pacheco Martins;
1º Vice-Presidente: Eduardo Balbino;
2º Vice-Presidente: Aécio Moura;
3º Vice-Presidente: Jamil da Silva Machado;
1º Secretário: Gibran Elias Mansur;
2º Secretário: Marcelo Santos Cardoso;
1º Tesoureiro: José Egger;
2º Tesoureiro: Murilo Romero Oliveira;
Procurador: Adelci Coelho Machado.

Conselho Deliberativo e Fiscal: (Membros efetivos:) Kleber Francisman Moreira, João Eupídio Alves de Figueiredo, Laerte Ferreira Júnior, Jânio Kiuchi, Ignácio João Goulart, Rogério Nunes de Souza, José Rodrigues Peixoto Filho, Alexandre Cazorla, Airton Espanhol, Carlos Augusto Albuquerque de Mattos; (Membros Suplentes:) Carlos Alibert Guimarães, Antonio Carlos Pimentel de Araújo, Vicente Hipólito, Antonio de Oliveira Faria e José Luis Vieira.

Despedidas

Para se despedir do cargo que ocupou por 10 anos, o ex-presidente Luis Gustavo Martins com a voz embargada fez um discurso emocionado. Ele iniciou falando da honra que foi ocupar um lugar que já foi ocupado por ilustres riobonitenses como Oscar Nunes, Aissar Elias, Altério Machado, Armando Machado, Aloísio Rangel, Adão Oliveira e tantos outros. “Saio com a certeza de que fiz tudo o que era possível e estava ao meu alcance”. Martins agradeceu aos colaboradores, a família, a diretoria e destacou a dedicação do secretário Robertinho Figueiredo, “o grande responsável pela chegada do atual grupo a direção do HRDV, em 1997”.
– Robertinho fez um apelo ao meu mentor Benedito Caridade, para que ele assumisse a direção da entidade. Ele mandou uma carta pedindo isso. É por conta disso que Robertinho Figueiredo é o grande responsável por essa virada que nós conseguimos dar no HRDV, aonde eu cheguei com apenas 32 anos. Hoje eu estou deixando a presidência do hospital, mas sem deixar o hospital e no que eu puder ser útil saiba que eu estarei sempre por perto – contou.

O ex-vice-presidente Luis Fernando Romanelli Cardoso disse que gostaria de já ter deixado a direção do HRDV, “mas eu tinha que sair junto com Gustavo, porque esse era o meu compromisso com a sua mãe. O presidente foi o nosso líder e uma figura muito importante durante todo esse tempo. Tudo que foi feito ele esteve à frente. É uma história muito linda que não foi contada, uma hora, porém, será. Mas ele fez bem não sair, porque durante esse tempo o HRDV ganhou o CTI e o serviço de Oncologia”, disse Romanelli.

O ex-tesoureiro Antonio José Alfradique enalteceu a figura do ex-presidente e fez uma metáfora com um adágio popular: “o cavaco não cai longe do pau”, numa referência a Maríssimo Martins, pai de Gustavo. “Sabedoria, equilíbrio e honradez, virtudes demonstradas pelo nosso presidente foram adquiridas dos seus pais. Eu te admiro muito... Respeito o que você fez pela comunidade. Você assumiu a responsabilidade de fizer o hospital crescer e se tornar perene, como os homens da sua índole”, discorreu.

Novo presidente prega união

O recém-empossado Joaquim Martins agradeceu os votos de confiança dos associados e lembrou que o motivo dele estar ocupando o lugar do sobrinho foi o seu problema de saúde. “Eu não poderia deixar de estar ao lado do meu sobrinho nesse momento. Não estou aqui por vaidade, porque esse não é o meu tipo e quem me conhece sabe disso. Eu nunca me candidatei a cargo eletivo nenhum, mas não poderia deixar de dar a minha contribuição a sociedade nesse momento”, destacou Quincas, enaltecendo o apoio que teve da família, sobretudo da esposa que não só compreendeu a sua decisão, como também incentivou.

O novo presidente disse que conta com o apoio dos funcionários, dos amigos, dos diretores, dos colegas de trabalho e familiares. “Pretendo trabalhar renovando alianças com todas as classes do município a bem do hospital. Com essa renúncia em bloco da gestão anterior, nós estamos celebrando aqui, hoje, um ato de coragem, porque não sei quase nada de gestão hospitalar, mas não mediremos esforços para atender os anseios da população”, frisou Quicas, que disse esperar o surgimento de novos associados para também darem a sua contribuição para o HRDV.

Pág. 6 - O Observador

Reduzindo I

O vereador Humberto, a esquerda, apresentou Projeto de Resolução inusitado.
O vereador Humberto Belgues (PSDB) apresentou, na Sessão da última terça-feira (28/08), Projeto de Resolução que diminui o salário do vice-prefeito, a partir de 2013, para R$ 1 mil. O parlamentar justificou a sua iniciativa baseado no fato de que o vice-prefeito nada faz. “Até acho que o vice-prefeito Matheus Neto é atuante, mas geralmente os vices não fazem nada. Caso ele queira trabalhar, que seja nomeado secretário”, disparou o parlamentar.

Reduzindo II

O parlamentar Fernando Soares (PMN) discordou do colega e sugeriu que o salário dos vereadores também deveria ser diminuído. Segundo Soares, essa redução deveria acontecer “porque os parlamentares não trabalham 30 dias por mês. O vice-prefeito Dr. Anselmo foi atuante, Matheus Neto é um vice-prefeito atuante... Nós é que trabalhamos duas vezes por semana, uma hora por dia e nada mais”, disparou o super sincero Fernando Soares.

Lona na Lua I

A mais nova travessura da Prefeitura de Rio Bonito é a subvenção que deveria ser enviada ao Projeto “Lona na Lua”, mas não foi. A indicação é do vereador Fernando Soares. O prefeito já havia vetado, os vereadores derrubaram o veto, até que dias atrás, o Executivo informou que “o recurso não foi enviado por conta do ano eleitoral”.

Dúvida

Diante dessa justificativa fajuta, nós faremos duas perguntas: em 2011 e 2010, o Projeto “Lona na Lua” também não foi contemplado com a tal subvenção, por quê? Também era ano eleitoral? E as entidades esportivas e assistenciais que há muitos anos não recebem os tais recursos? Ano eleitoral? Estranho!

Lona na Lua II

Apesar das dificuldades, o projeto “Lona na Lua” não está esmolando. O que temos ali são pessoas fazendo pela cidade, aquilo que o poder público deixa de fazer. Logo, não seria nada de mais se eles fossem compensados por estarem preocupados com um negócio que deveria ser preocupação de quem não está preocupado.

Educação

O professor Gelson Gomes falando na abertura do seminário.
Uma saldação especial ao professor Gelson Gomes e ao Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça, que promoveu nos dias 30 e 31 de julho, o II Seminário de Educação, que contou com a apresentação do coral do “Projeto Gugu”, de Niterói. As meninas da melhor idade, dirigidas pelo maestro Paulo da Hora, deram um show de animação, empenho e vivacidade. Em outros pontos do colégio, artistas riobonitenses expuseram produções de muito bom gosto. Pinturas, artesanatos e outros trabalhos manuais de rara beleza puderam ser vistos. Parabéns!

Transporte Universitário

Não temos Secretaria de Transporte e insistimos em ter ônibus próprio. Aliás, a falta de políticas públicas em Rio Bonito é flagrante. O investimento é todo em políticas assistenciais porque ela geralmente vem acompanhada de um belo e charmoso cabresto. Não seria mais inteligente entregar esse serviço a iniciativa privada? Um exemplo: enquanto uma empresa privada troca uma peça danificada em minutos, a Prefeitura pode levar 90 dias para conseguir comprar (por conta do processo licitatório) um equipamento similar!

Um elogio

O secretário Eleilton Lacerda.
É notória a competência do secretário de Obras e Serviços Públicos de Rio Bonito. É possível que Eleilton Lacerda seja um dos melhores secretários dos últimos tempos... Talvez o melhor. E, detalhe: isso acontece porque ele é funcionário de carreira e um sujeito extremamente técnico. Ousamos dizer que ele só não tem mais destaque porque o governo não ajuda.

Oposição

Vamos acabar com esse hábito provinciano de rotular como oposição, as pessoas que criticam a situação? Os erros existem, assim como os acertos. O problema é que os erros estão acontecendo em larga escala. O fato de o sujeito tecer um elogio a determinado candidato também não significa que ele favorável. Ele apenas não é cego!

Amor e ódio

A relação da mídia com a política é interessante e, às vezes, inusitada. A mídia tem o alcance, a política o recurso. Não existe mal algum nessa prestação de serviço, uma vez que fique bem claro que a imprensa vende um serviço para o político, como vende para o comércio. As empresas de comunicação não fazem filantropia! O que não pode acontecer é a mídia, por conta desse serviço prestado, ficar refém deste ou daquele grupo político.

Candidatos ao Executivo

Estamos acompanhando as discussões promovidas pelos três candidatos a Prefeitura de Rio Bonito (Marcos Abrahão, Matheus Neto e Solange Almeida). Até aqui, os três estão se comportando bem. Já as irritantes e tradicionais varejeiras, que teimam fazer verão ao entorno deles, continuam a existir e nos causar náuseas. O pior é que esse defeito está presente nos três grupos. Uma dica: livrar-se desse peso inútil seria uma baita demonstração de RENOVAÇÃO!

Carro na calçada

A nossa leitora e seguidora, Débora Fogaça, faz contato com a nossa redação para denunciar situações bizarras que estão acontecendo na Serra do Sambê (Rua José Miranda da Motta), onde nitidamente o direito de ir e vir tem sido desrespeitado. Ela afirma que diariamente sobe e desce a ladeira e por várias vezes quase foi atropelada (por carros e motos), “porque as calçadas se transformaram em confortáveis estacionamentos para os “bonitões” de plantão”! Valeu Débora!

Silva Jardim

O prefeito Marcello Zelão, ao Centro.
Não duvidamos da seriedade de Anderson Alexandre e sua equipe. Aliás, Silva Jardim ainda tem muito a crescer e se desenvolver. Entretanto, não reconhecer o bom trabalho de Marcello Zelão é forçar a barra! A utilização de expressões como “aventureiros”, “o povo está decepcionado”, “fidelidade às raízes”, é de péssimo gosto e não aguentamos mais isso! Nada contra o glorioso 10, mas a impressão que temos é que o 13 permanecerá no comando por mais quatro anos.

A mensagem sumiu

Coisas esdrúxulas e estarrecedoras continuam acontecendo na Câmara Municipal de Vereadores de Rio Bonito. Na última quinta-feira (23/08), durante a sessão ordinária, surgiu uma discussão sobre determinada mensagem (R$ 296 mil para a Saúde) que não foi colocada na Ordem do Dia porque sumiu. O vereador Marcinho Bocão (DEM), que é da base governista, pediu urgência na votação da matéria, mas a mensagem sumiu.

Sem saber

O presidente em exercício, o vereador Carlos André Barreto de Pina, o Maninho (PPS), embora também seja da base governista, disse não saber o paradeiro da mensagem e afirmou que embora ela tivesse sido protocolada, não foi encontrada. O tal desaparecimento seria retaliação a outra Mensagem (presa na Comissão de Obras) que a base governista estaria manobrando para não colocar em votação para agradar ao governo. Segundo fontes, a mensagem não sumiu, “ela foi escondida”.

Tristes conclusões

Diante desse cenário medonho, quem é desprovido de cinismos partidários chega a duas tristes conclusões. Primeiro, que quando o prefeito e parte da sociedade usam o manjado jargão “DEIXA O HOMEM TRABALHAR”, embora os parlamentares façam beicinho e fiquem tristinhos, não há como pensar diferente diante de uma lambança dessas.

Enquanto isso...

... Boa parte do eleitorado quer mais é alugar o vidro do carro para colocar adesivos, trocar os tais espaços por gasolina, locar muros para a colocação de placas, trocar-se por tijolo, areia, cimento, cestas básicas, Carteira de Motorista, entre outras coisas. Que fique bem claro que a culpa não é do “VOTO ERRADO” (quem nunca errou?), mas do voto vendido, trocado, negociado.

Finalmente aprovada

Para não perder o recurso, a matéria foi votada na última terça-feira (28). De acordo com o presidente da Casa, o vereador Marcus Botelho (PR), o documento usado no procedimento foi uma Xerox, porque a mensagem original não apareceu. Isso é pavoroso! Pelo amor de Deus!

Pág. 7 - Operação Lei Seca visita Rio Bonito

Flávio Azevedo

Uma blitz de conscientização da “Operação Lei Seca” esteve em Rio Bonito na noite da última sexta-feira (27/07), na Praça Fonseca Portela, Centro de Rio Bonito. Por cerca de quatro horas foram distribuídos adesivos e panfletos com mensagens sobre a importância da sobriedade ao volante e a campanha “se beber não dirija... Se dirigir não beba”. A equipe, que é coodenada por Augusto Vieira, conta com três cadeirantes, coordenador, sub-coordenador e motorista. O projeto é ligado a Secretaria de Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Com muita simpatia e demonstrando real preocupação com a atividade que desenvolve, o grupo, que tem por nome “Equipe Delta”, comentou que a Lei Seca conta equipes de fiscalização (9) e conscientização (5) que atuam em todo o estado. “As equipes de fiscalização trabalham com multa e as de conscientização tem o perfil educativo que pretende estimular a consciência das pessoas sobre o comportamento no Trânsito”, comentou Augusto, destacando que a sua equipe não trabalha apenas no trânsito, “mas também atuamos com palestras em escolas e em comunidades, basta nos convidar”, informou.

Ainda segundo o coordenador, “às quintas, sextas-feiras e sábados são os dias que mais acontecem as blitz da “Lei Seca” por conta de serem ocasiões em que as pessoas saem para se divertir, procuram as baladas, consequentemente usam bebida alcóolica e não abrem mão de dirigir”. A equipe demonstra preocupação com os altos índices de acidentes de trânsito, aponta a importância da conscientização para que os índices de mortes e invalidez diminuam e afirma que as prefeituras podem podem criar parceria com o Estado para receber as blitz da Lei Seca.

Histórias

As historias dos jovens cadeirantes que participam do projeto são váriadas e mostram que todos estão expostos aos acidentes de trânsito e nem sempre a fatalidade atinge quem usou bebida alcoolica. Alguns casos a pessoa estava de moto e foi atropelado por alguém que estava embriagado. Em outra ocasião, a vítima havia dormido pouco e por conta do excesso de sono se envolveu num acidente no dia seguinte.

É o caso do cadeirante Bruno Dutra (foto), de 31 anos, que se acidentou aos 18. Ele conta que passou a noite na balada e chegou em casa já amanhecendo. “Eu precisava trabalhar, peguei a moto, fui trabalhar e só lembro de ter acordado no hospital”. De acordo com Bruno, ele bateu na traseira de um caminhão e rompeu uma das vértebras da cervical. “O motorista do caminhão contou que ele escutou um barulho atrás do caminhão, desceu para ver o que era e me encontrou caído”, conta Bruno que acredita ter dormido sobre a moto por conta da noite mal dormida.

A equipe que visitou Rio Bonito era composta por Augusto Vieira, Bruno Dutra, Leonardo Tavares, Jeferson Barcelos e André Luiz.

Pág. 7 - Castelo anuncia criação do seu “Memorial”

Flávio Azevedo

No próximo dia 16 de setembro de 2012, durante todo dia, o Castelo Futebol Clube, tradicional agremiação esportiva do 2º Distrito de Rio Bonito, promove o “Dia Esportivo”. O clímax do evento será a inauguração do “Memorial do Castelo”. O clube, que também é uma entidade de utilidade pública municipal e estadual, é presidido pelo apaixonado desportista, Almir Pereira Pintas (na foto), que aos 74 anos reúne infindáveis histórias do desporto riobonitense.

A diretoria do tricolor do 2º Distrito convida a população, sobretudo os moradores da região, para juntos celebrarem essa ocasião que, talvez, seja uma das páginas mais significativas do Castelo ao longo dos 58 anos de existência.

Na foto, o presidente do Castelo, Almir Pintas, folheia amarelados documentos da Liga Riobonitense de Desportos (LRD), que datam de 1968 e 1969. Parte desses documentos contém a assinatura de Nélio Moraes, então presidente da LRD e saudoso desportista. Segundo Almir Pintas, junto com outros legendários personagens da nossa cidade, “Nélio fez muito pelo futebol de Rio Bonito”.

Quem é amante do Esporte, da Cultura e da História de Rio Bonito, certamente vai se emocionar com o “Memorial do Castelo”. Faça planos de estar lá! O evento contará com cobertura total do jornal “O TEMPO” e do “Programa Flávio Azevedo”.

Pág. 7 - Comunidade Jesus Vive e é o Senhor (prestação de contas)

 BALANCETE JOGO BENEFICENTE

Receita:
Histórico
Valor
Ingresso
1.844
R$  9.220,00
Rifa
   430
R$  1.290,00
Apoio/Patrocínio
-
R$     800,00
TOTAL:                                  R$11.310,00


Despesas:
Histórico
Valor
Propaganda Motosom
    -
R$  100,00
Faixas
-
R$    30,00
Confecção Arte Outdoor
-
R$    750,00
Despesa Extra
           -
R$       50,00

TOTAL:                  R$   930,00


Lucro Líquido

Valor R$ 10.380,00
                         
Rio Bonito, 04 de junho de 2012
 
Comunidade Jesus Vive e é o Senhor

Pág. 10 - Castelo é campeão “Veterano” da Copa Ollé 2012

Flávio Azevedo

Jogando nesse domingo (05/08) no Estádio Alfonso Martinez, no Cruzeiro, o Castelo sagrou-se campeão da Copa Ollé, categoria veteranos, ao empatar em 2x2 com o Só Preto. O tricolor jogava pelo empate, já que no último domingo (29/07), diante da sua torcida venceu o adversário pelo placar de 4x2. Os gols do Castelo foram marcados por Beto e Gustavo. O atacante Xandi fez os gols do Só Preto.

A partida foi bem disputada, mas sempre num clima de muita lealdade entre os atletas. Antes da entrega das taças, o organizador da competição, o desportista Bruno Farias, entregou a premiação individual. Com 12 gols, o atacante Xandi sagrou-se o “artilheiro” da Copa. O “goleiro menos vazado” foi o campeão Almir Jr. Já o troféu “destaque da Copa” foi para Beto, também do Castelo.

Em entrevista a nossa reportagem, os atletas Beto e Almir Jr enalteceram a união do grupo e afirmaram que essa equipe foi campeã em 2003 do Campeonato Riobonitense de Futebol Amador. “Dez anos depois, nós não só conseguimos juntar todos os companheiros daquela época, como também conseguimos novamente ser campeões”, ressaltou Almir Jr, destacando a falta de Vital, companheiro que há cerca de um mês faleceu vítima de acidente de trânsito.

O treinador Luiz Baixinho concorda que o Só Preto acabou sendo vítima dos erros cometidos no jogo de ida, quando segundo ele, “erros individuais ajudaram o Castelo a sair com um placar tão dilatado”. Já o técnico e presidente do Castelo, Almir Pintas, enalteceu o fato das equipes que disputam a decisão são oriundas do 2º Distrito.
– Esse sempre foi um sonho meu... Ver duas equipes de Boa Esperança decidindo uma competição no 1º Distrito. Isso significa que no 2º Distrito tem gente boa jogando futebol e têm clubes que sabem montar boas equipes para participar das competições – destacou.

Artistas do espetáculo

O Castelo foi campeão com Almir Jr, Fuminho, Dudu, Gustavo e Wagner; Adriano, Bambam, Beto e Mão; Zu e Colico. Na suplência o clube contou com Erivelton, Tangerina, Ratinho, Fernando, Carlinhos e Natan. O treinador é Almir Pintas.

O Só Preto formou com Biano, Carlinhos, Marcão, Bajou e Fantico (Paraíba); Adãozinho, Joelson (Adilson), Marcinho e Nem; Xandi e Pedrinho. No banco de reservas Marcelo, Xinho, Betinho e Marcinho. A equipe é treinada por Luiz Baixinho.

A arbitragem foi de Adriano Honorato, que atuou auxiliado por Márcio Sardinha e Felipe Silva.

Pág. 12 - Igreja Católica em missão e buscando bênçãos para Rio Bonito

Flávio Azevedo

Seguindo a ordem de Jesus Cristo, “ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura...”, fiéis da Igreja Católica visitaram as famílias riobonitenses, entre os dias 15 e 29 de julho. “Podemos abençoar a sua casa, a sua família...”, era a pergunta feita pelos missionários que por duas semanas andaram de casa em casa pedindo a presença de Deus nos lares espalhados por todo município. Cerca de 200 pessoas, de Rio Bonito e de outros municípios e estados, participaram do projeto que também teve o propósito de aumentar a fé e o espírito cristão dos envolvidos.

Para falar sobre o projeto, o programa “O TEMPO EM RIO BONITO” recebeu no último dia 22 de julho, o Padre Eduardo Braga, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Rio Bonito. Acompanhado do padre Pedro de Jesus, do Ceará, que estava em Rio Bonito para participar do projeto, o padre Eduardo apontou o fortalecimento da família como o principal propósito da missão.
– A sociedade atravessa um contexto difícil por conta do fenômeno da globalização; da secularização, que é uma vida sem Deus; culturas superficiais que vão se impondo; o crescimento do subjetivismo, onde cada um quer viver da sua maneira; a ameaça dos ídolos, que são os bens materiais; a ameaça da estrutura da família como Deus pensou e a fé ocasional. Junto disso estamos nós, que precisamos levar Cristo às pessoas, porque Ele é a única solução para tudo isso – prega o sacerdote, ressaltando que “a missão quer acordar católicos, evangélicos... Homens de boa vontade, que, às vezes, estão vivendo um cristianismo light, o que é uma praga para a vida espiritual”.

De acordo com Padre Eduardo, a destruição da família é a origem de muitos males que atingem a sociedade moderna como a corrupção, as drogas, os divórcios, esse mistério da iniquidade que cresce a cada dia, inclusive, passando pela vida de quem professa ser cristãos, mas apenas com a boca.
– É necessário ser cristão com a vida e não com o nome. Muitos professam a fé apenas com a boca e não conseguem ver mudanças na vida da família e na comunidade. Não é Rio+20 que vai dar jeito na vida do homem, porque o coração da humanidade está doente e só Deus tem o remédio para curar essa doença. Mas os cristãos insistem em ficar dentro das igrejas... Ficam com medo do mal e de sair para anunciar – alerta.

Outro ponto

A promiscuidade, a banalização do sexo e os estímulos as sensações também foram temas abordados pelo sacerdote. “Dia desse eu lia que o divórcio daqui uns dias será on-line. Li também a proposta do Rio de Janeiro de estimular a visita íntima em casas de custódia de menores, inclusive com relações homossexuais, para que os jovens tenham os seus impulsos amenizados”, lamenta o padre, destacando que “diante do massacre de pessoas que estavam num cinema e foram vítimas de um atirador, nos Estados Unidos, ninguém acha estranho... Ninguém questiona... Mas por que essa postura?”.

Ainda preocupado com os problemas que atingem as famílias, o sacerdote diz que o padre talvez seja a pessoa que mais escuta os outros e faz uma pergunta: “mas o que ouvimos? Somente relatos de famílias destruídas, jovens destruídos, crianças destruídas, o alcoolismo, a toxicodependência, a pornografia, o mau uso da internet, a terceirização da educação dos filhos, pais que levam os seus filhos para os bares, músicas sexualizantes, certas roupas que as mães permitem as crianças usarem, festas de aniversário de criança que os pais não podem entrar... Churrascos regados a orgia...”, enumera o padre, frisando que “o grande problema é as pessoas acharem isso normal”.
– Uma vez, um pai que descobriu estar o filho envolvido com as drogas me fez uma pergunta que me deixou bem pensativo: “como que a droga entra na cidade, se Rio Bonito tem entradas e saídas delimitadas?”, perguntou aquele homem. E esse é um dos nossos problemas. Se nós quiséssemos poderíamos cercar, vigiar, policiar, mas existem pessoas que facilitam a entrada do mal e não podemos estar do lado delas – destaca o padre.

Neopaganismo e homossexualismo

A religião tem sido tomada pelo “neopaganismo”, que de acordo com padre Eduardo, “é uma nova forma de viver como pagão”. Ele afirma que algumas pessoas valorizam mais as trevas do que a luz. “Gente assim acaba querendo levar a sujeira para onde está o divino, o sacro e a principal vítima disso é a família”, comenta o padre, que também abordou a questão da homossexualidade, que ele diz estar amparada no fenômeno da “Cultura Gay”.
– Nós vivemos num mundo em que os modelos são raros. A família está fragmentada e os psicólogos falam sobre a crise da figura paterna. Muitos filhos de mãe solteira, crianças que crescem sem a referência masculina, não que isso justifique, mas pode ser uma pequena brecha para confundir os adolescentes em meio a sua profusão hormonal. Existe uma propaganda gay, uma cultura gay, uma oposição gay, de um grupo que é uma minoria – assegura padre Eduardo, acrescentando que não acha ser a homossexualidade uma doença, mas um desvio. “Não é natural ou normal, mas uma disfunção, pois estamos falando de um cara que tem o corpo de homem e pensa que é mulher”.

Ainda sobre esse assunto, sempre polêmico e fonte de calorosos debates, o padre comentou a elaboração de um estatuto que prevê mudanças significativas na sociedade. “Eles querem que a Certidão de Nascimento não tenha mais “nome do pai e nome da mãe”, mas genitores; também estão querendo impedir a celebração dos “Dia dos Pais” e “Dia das Mães” nas escolas, porque seria ofensivo para quem é filho de um casal homossexual; que os banheiros não sejam caracterizados pelo gênero “Masculino ou Feminino”, porque alguém durante aquele dia pode fazer uma opção sexual adversa e querer entrar em outro banheiro; contos infantis não poderão mais ter a história de casais heterossexuais. Se falar de casal, tem que ter um homossexual; os professores terão que dizer aos alunos que se ele quiser beijar o amiguinho não tem problema... Coisas absurdas que querem nos empurrar goela abaixo”, dispara o padre.

Apesar de discordar da prática homossexual, o padre afirma que a igreja está aberta ao homossexual, “porque a pessoa sempre será chamada a santidade”. Ele também condena a violência que atinge os homossexuais e coloca que “precisamos respeitá-los, amá-los, mas queremos também ser respeitados. Que eles vivam da maneira deles, com as estruturas deles, mas não impondo essa estrutura a nós, porque muitos adolescentes estão confusos e sem saber como proceder”, conclui.