Flávio Azevedo
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O escritor Francisco Azevedo autografando o livro “Retalhos da Vida” durante o evento. |
“Um livro sócio-político-cristão” é a definição dada pelo escritor, poeta, músico, letrista e colunista do jornal “O TEMPO EM RIO BONITO”, Francisco Azevedo, para descrever a obra que lançou na noite do último dia sete de julho, na Pinacoteca Municipal de Rio Bonito. O lançamento do livro “RETALHOS DA VIDA”, primeira obra de Azevedo, contou com a presença de grande público, entre parentes, amigos e autoridades. – Esse livro pode ser utilizado pelas escolas, pelas igrejas, tem uma linguagem fácil e o principal: tem muita informação sobre Rio Bonito, sobre a Serra do Sambê e trata a nossa terra com muito carinho – disse o escritor.
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Grupo de Serenata Lua Branca |
O Grupo de Serenata Lua Branca; o diretor do Departamento de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Dawson Nascimento; o poeta Hélio Fernando; os músicos, Renato Parada (Primão), Sebastião Duarte (Tião do Violão) e Marcelo Cardoso (Marcelo Kauss); o pesquisador, Carlos Alberto de Moura Machado, o professor Betinho, o escritor, Vinícius Almeida; a poetisa e escritora, Maria do Carmo Cordeiro, entre outros militantes da Cultura riobonitense prestigiaram a solenidade.
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Francisco Azevedo e seu filho James Azevedo |
O momento de maior emoção ficou em família. O diagramador, James Azevedo – filho caçula do escritor – homenageou Francisco cantando a música “Pai”, de Fábio Júnior. A homenagem tomou conta do auditório. O líder do Grupo de Serenata Lua Branca, Mauro Prevot, disse que se emocionou e classificou a homenagem como “um momento muito forte da programação”.
Antes de contar a história rimada, “O Ladrão e a Mangangaba”, que tirou muitas gargalhadas do auditório, o escritor revelou que já está trabalhando para lançar o próximo livro – ainda sem nome, mas já em fase de formatação.
O livro “Retalhos da Vida” pode ser adquirido na Set e Vídeo Locadora e Café Literário, na Av. Sete de Maio, nº 309, loja 2, no Centro de Rio Bonito.
Homenagem à B. Lopes
Com respeito e reverência
Uma pena e um papel
Vou procurar descrever
E descerrar o nobre véu
Ao exaltar um pouco do muito
Desde grande menestrel.
O nosso ilustre B. Lopes
Poeta por natureza
Imortalizou em versos
O tico-tico e a princesa
Inundando os corações
De poesia e beleza.
A bucólica Boa Esperança
É certo, não se esqueceu
Deste ilustre riobonitense
Que em suas plagas nasceu
E matizou os áureos tempos
Da época em que viveu.
Da sua terra ele lembra
A igrejinha e a escola
E um velho carro de bois
Que chiando avança e rola
São suas doces lembranças
Que o tempo não evola.
Em homenagem ao poeta
Com muita garra e pujança
Existe ali um colégio
Que pelos anos avança
Bernardino da Costa Lopes
Semeando a esperança.
B. Lopes não é somente
Nome de escola ou praça
Mas pertence a um cidadão
Que exaltou nossa raça
Com a riqueza dos seus versos
Cheios de beleza e graça.
Suas trovas e poesias
Exalam muita emoção
E tocam suavemente
As cordas do coração
Poeta bem brasileiro
Filho do nosso torrão.
Ele partiu deste mundo
E a saudade é merencória
Mas um rastro vivo e brilhante
Refulge em nossa memória
Deste tão nobre poeta
Que enriqueceu nossa história.
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