Acabo de receber o Jornal O Tempo e na página 06, na coluna, “O Observador”, destacam-se observações sobre o futebol de nossa cidade (o mau momento que está passando). Acontece que três dessas citadas observações inclui o nosso grupo. Assim, querido Flávio, irei responder por item, ok? Estamos em uma democracia e se fomos citados temos direito a resposta.
Bruno da Ollé
Nesse cenário caótico, se destaca o desportista Bruno Farias, o Bruno da Ollé. Depois de realizar competições para a categoria principal, ele realizou, este ano, a primeira Copa Ollé de "Veteranos". O campeonato teve dois pontos altos: a organização e a eliminação do Rio Bonito Atlético Clube (RBAC), que no entendimento do conselho arbitral da Copa usou um jogador irregular. O dirigente atendeu o regulamento e eliminou o RBAC.
Resposta: Primeiro queria destacar o seguinte: Cada um de nós tem o seu ganha pão. Eu sou advogado e tenho meus clientes. Você é jornalista, tem o seu jornal e faz o melhor para ele (escreve bem, coloca boas reportagens etc.); e Bruno, faz campeonato para poder vender os produtos da marca Ollé e ter o seu dinheiro no fim do mês. Pode até fazer porque gosta, mais o objetivo dele é outro, e deve estar certo.
Quanto a observação, discordo quando você fala da organização, pois, a falta dela eliminou o RBAC da competição. Responda-me ou peça a ele a informação:
Quem faz parte do conselho arbitral? Quem julgou o RBAC? Quem julgou o nosso recurso?
Pergunte a ele se não me ligou na sexta-feira, antes de nossa eliminação, e me avisou que a rodada estava suspensa para o RBAC até que a defesa fosse julgada na terça-feira seguinte.
Esse referido rapaz simplesmente entregou, no sábado, ao Eduardo Balbino (presidente do RBAC, à época) uma folha comunicando nossa eliminação, sem julgamento, sem nada.
Envio a nossa defesa em anexo, para você, se quiser, ler e tirar as suas conclusões.
O que me deixa triste Flávio é que acompanhei a formatação da Copa (Bruno me pedindo opinião) e a única coisa que falei para ele fazer, um TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Copa, composto pelos renomados advogados (Glauber Guadelupe, Rosinaldo Lessa, Felipe Boareto, Michel Sader e outros), ele não fez.
Quando acontecia algum problema na Copa, ele corria atrás do representante de cada time e ficava perguntando o que ele teria que fazer. Nas outras duas irregularidades ocorridas nessa Copa, antes do problema com o RBAC, ele simplesmente rasgou o regulamento (com o próprio Panela, Campeão da Copa, infringiu o regulamento e outro time) e deixou com que as equipes seguissem sem problemas. PORQUE COM O RBAC FOI DIFERENTE?
Intriga
Conversando com alguns dirigentes do RBAC, percebe-se que a eliminação do clube desagradou. O curioso é que esses insatisfeitos são, em sua maioria, aqueles que acusam outras entidades esportivas, de favorecer os clubes da sua simpatia. Fica a pergunta: a indignação é por conta da ilegalidade, ou por que a ilegalidade favorece o outro?
Resposta: Com certeza você não conversou comigo. O RBAC foi eliminado, porque senão, vários times sairiam da copa, o que deixou o Bruno da Ollé na mão deles, ou seja, perdido. Foi colocada uma faca em seu peito: se eles continuarem, nós saíremos. Se eles forem eliminados, nós ficaremos. Foi simples mente isso. O resto é bravata.
Nosso time incomodava porque poderia ser o campeão, esclarecendo ainda que com todos os jogadores, do berço Riobonitense. Uma pena!
O mais cômico/trágico, e porque não, ímprobo, e que você deveria investigar, é que o Sr. Bruno utilizava de um gabinete de um vereador de Tanguá para fazer as cópias de sua copa, e que o mesmo (vereador) só se fez presente (em reuniões), no dia da eliminação do RBAC da referida copa, para beneficiar uma equipe que fazia parte do grupo do RBAC e que era de Tanguá (Só Cana), e de onde veio o dito rapaz que eu nem sei quem é, irregular.
Gato por lebre
O que os dirigentes do RBAC estão se esquecendo de explicar, mas nós fazemos questão de lembrar, é que não era o RBAC que estava na competição, mas a "Raposa", um simpático bloco carnavalesco, que é composto por vários ex-jogadores do futebol riobonitense. Como a idade era apropriada, eles decidiram retomar as atividades futebolísticas. Porém, havia um gato no meio do caminho!
Resposta: É inverídica a informação. Para o seu conhecimento jogamos futebol juntos há uns 20 anos e nosso time vinha fazendo como todos os outros de Rio Bonito amistosos/peladas ano a ano. Ninguém escondeu nada de ninguém. Bruno me procurou, assim como outros amigos do Bloco e IMPLOROU para que colocássemos o time na competição. Resolvemos colocar.
Diante da exigência de ter campo de jogo etc. – e nós não temos – perguntei ao Eduardo Balbino se ele iria entrar (o RBAC) na copa olé. Com a resposta negativa, eu perguntei se poderíamos usar o campo. Ele me disse que sim, mas teríamos que pagar o aluguel. Então resolvemos unir o útil ao agradável e jogar pelo o RBAC, representando o clube, vestindo a camisa do clube, além de honrá-la.
Informando, para que você tenha conhecimento, mais uma vez, que quase todos os jogadores do time eram sócios e frequentam diariamente as dependências do clube. Esclareço ainda, que o Sr. Bruno não só ficou orgulhoso e agradecido com tal junção, que marcava as reuniões para lá e tinha marcado a final para o mesmo lugar, como gratificação por termos conseguido colocar o Rio Bonito Atlético Clube num campeonato de várzea.
Quanto ao “gato” não é de nossa praxe. Fomos enganados (na gíria popular – demos mole por confiar, pois estávamos sem goleiro e esse tinha caído do céu) por um rapaz que jogou e joga muitos anos no Só Cana, coincidentemente, time do nosso grupo e que fez a denúncia. Prefiro que leia o anexo.
Gato ocorre quando é adulterado o documento de uma pessoa (para se ter uma idade maior ou menor). Nós não adulteramos a idade do rapaz, não apresentamos documento falso, logo, não colocamos um gato.
Houve uma situação de irregularidade que deveria ser julgada; motivos para se descobrir a verdade não faltaram. O que faltou foi a "competência" que o Sr. Bruno teve ao eliminar o RBAC.
Glauco Azevedo
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