Flávio Azevedo
O crime está sendo investigado por policiais da 119ª DP (Rio Bonito) |
Segundo relatos do cabo Luciano Macedo e do soldado Vitor Valeriote, policiais militares designados para atender a ocorrência, vítima e assassino estariam de moto e teriam tido uma áspera discussão antes dos disparos. “Só depois de algum tempo as pessoas perceberam que os sons não eram das motos, mas tiros... Foi quando decidiram chamar a polícia”, contaram os policiais.
De acordo com moradores do bairro, Adriano teria sido assassinado por um jovem morador da localidade, também envolvido com o tráfico de drogas e que teria tido a sua moto roubada por Adriano. “O jovem conseguiu recuperar a sua moto e jurou que ia matar Adriano”, contou um morador que pediu para ter a sua identidade preservada. Essa versão explica a discussão entre a vítima e o atirador momentos antes dos crimes. Embora a polícia não confirme essa ligação.
Adriano, segundo os policiais, é morador de Tanguá e estava em Rio Bonito na casa de parentes. Ele tinha envolvimento com tráfico de drogas, seria responsável por uma série de roubos a residências e a estabelecimentos comerciais na cidade e estaria foragido da polícia. Adriano seria o quarto integrante da quadrilha que foi presa no último dia 16 de abril cometendo uma série de assaltos.
A vítima, identificada pela polícia como Adriano Gomes Costa Júnior, também responderia pelo nome de Adriano da Conceição Meira. Segundo fontes, o corpo dele teria ficado no Instituto Médico Legal (IML) cerca de quatro dias, por não ter documentos, problema que impede a liberação para o sepultamento, embora tenha sido reconhecido por familiares. Essa falta de documentos pode contribuir para esclarecer a versão de que a vítima tinha dois nomes.
Segundo um morador de Tanguá, que conheceu a Adriano, “esse menino dava nó em pingo de éter. Por conta do seu envolvimento com o crime e com o tráfico, é possível que ele usasse os dois nomes”.
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