sábado, 30 de julho de 2011

Pág. 14 - Suposto foragido da polícia executado na Caixa D’Água

Flávio Azevedo

O crime está sendo investigado por policiais da 119ª DP (Rio Bonito)
Depois de uma suposta discussão, um homem que teria sido identificado como Adriano (19 anos), morador do Bosque Clube, foi assassinado com cerca de cinco tiros, na cabeça, na Rua Nello Cecarelli, no bairro da Caixa D’Água, em Rio Bonito. O crime aconteceu por volta das 22h15min, do último dia 04 de julho. O criminoso estaria de moto e não deixou pistas. Os disparos foram ouvidos, mas os moradores pensaram se tratar de motoqueiros brincando com os escapamentos das motocicletas, hábito dos jovens da localidade.
Segundo relatos do cabo Luciano Macedo e do soldado Vitor Valeriote, policiais militares designados para atender a ocorrência, vítima e assassino estariam de moto e teriam tido uma áspera discussão antes dos disparos. “Só depois de algum tempo as pessoas perceberam que os sons não eram das motos, mas tiros... Foi quando decidiram chamar a polícia”, contaram os policiais.
De acordo com moradores do bairro, Adriano teria sido assassinado por um jovem morador da localidade, também envolvido com o tráfico de drogas e que teria tido a sua moto roubada por Adriano. “O jovem conseguiu recuperar a sua moto e jurou que ia matar Adriano”, contou um morador que pediu para ter a sua identidade preservada. Essa versão explica a discussão entre a vítima e o atirador momentos antes dos crimes. Embora a polícia não confirme essa ligação.
Adriano, segundo os policiais, é morador de Tanguá e estava em Rio Bonito na casa de parentes. Ele tinha envolvimento com tráfico de drogas, seria responsável por uma série de roubos a residências e a estabelecimentos comerciais na cidade e estaria foragido da polícia. Adriano seria o quarto integrante da quadrilha que foi presa no último dia 16 de abril cometendo uma série de assaltos.
A vítima, identificada pela polícia como Adriano Gomes Costa Júnior, também responderia pelo nome de Adriano da Conceição Meira. Segundo fontes, o corpo dele teria ficado no Instituto Médico Legal (IML) cerca de quatro dias, por não ter documentos, problema que impede a liberação para o sepultamento, embora tenha sido reconhecido por familiares. Essa falta de documentos pode contribuir para esclarecer a versão de que a vítima tinha dois nomes.
Segundo um morador de Tanguá, que conheceu a Adriano, “esse menino dava nó em pingo de éter. Por conta do seu envolvimento com o crime e com o tráfico, é possível que ele usasse os dois nomes”. 

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