O empresário Carlos Américo Azevedo Branco |
Até quando nós continuaremos expostos a violência em Rio Bonito?
Até quando a nossa cidade, que teria cerca de 55 mil habitantes, continuará contando com um efetivo de seis policiais militares?
Até quando vamos ficar pensando que a criação do cargo de Agente de Trânsito resolverá os nossos problemas?
Até quando nos conformaremos com a inércia do poder público em todas as suas esferas de poder?
Até quando a prerrogativa do mandato continuará sendo utilizada para “aliviar” a barra de veículos irregulares?
Até quando vamos achar natural, pequenas ilegalidades, porque nos convém?
Uma rápida retrospectiva no noticiário riobonitense mostra que, além das diárias ‘saidinhas de banco’, crimes importantes não foram esclarecidos nos últimos anos.
Prefeito José Luiz mostra o lugar onde foi baleado |
Em 2008, num dia 24 de julho, a empregada doméstica Marivanda Oliveira levou um tiro na cabeça, também numa “saidinha de banco”. Ela havia acabado de sacar R$ 4,6 mil numa agência bancária, e... Nada foi feito.
Na última segunda-feira (23), o empresário Carlos Américo de Azevedo Branco, de 45 anos, foi assassinado quando saia de uma agência bancária, por volta das 13h. A suspeita é que ele tenha sido vítima do crime da moda: a “saidinha de banco”.
Restos de sangue da empregada doméstica, que foi baleada em 2008, também numa saidinha de banco. |
A passeata partiu do Posto Luanda, às 18h, percorreu as principais ruas da cidade e terminou em frente a academia do saudoso Américo, que, em vários momentos, durante a caminhada, foi aplaudido pelos manifestantes.
Concluída a manifestação, acompanhado do comandante da 3ª CIA da PM de Rio Bonito, Cap. Odair Vianna, o comandante do 35º BPM, Ten. Cel. César Augusto Tanner de Lima Alves, teve um rápido encontro com os idealizadores da passeata.
Em suas explicações, até muito razoáveis, o coronel tentou justificar o injustificável, e trouxe à tona, conceitos e reflexões que já são sabidos, já foram exaustivamente abordados em inúmeras reuniões, mas a alta cúpula da polícia e, sobretudo da Justiça Fluminense, não quer assumir, aceitar e/ou tentar resolver.
Vale ressaltar que a solução desses problemas transcende ao 35º BPM, que atende a população na medida do possível. Entretanto, acreditamos que a falta de vontade política em nossa cidade seja mais grave que a falta de policiais militares. Até que significativas ações sejam implantadas, que não é apenas o fechamento da Rua dos Bancos, nós vamos continuar perguntando: “quem será o próximo?”.
Sugestão às autoridades: que tal transformar aquele teatro político, apresentado por ocasião da inauguração da Delegacia Legal, em realidade? Rio Bonito agradeceria!
Por ocasião da inauguração da Delegacia Legal, o teatro político dá, ao cidadão ignorante, a sensação de que esses senhores são amigos quase que irmãos! |
Gostaria de agradecer sua matéria, tbm sempre escrevi indignada sobre fatos e descasos. Tinhamos uma vida, 12 anos é praticamente um ser o outro. Meu marido estará presente em todo o resto da minha vida, pessoa exemplar,o melhor companheiro que poderia ter. Eramos sempre só nos dois e nossas cachorras, ele adorava os bichos. Vamos seguindo até onde não sei, amanhã estaremos todos juntos novamente.
ResponderExcluirAtt Marcela penteado Vaz Branco
Nos impressionam a sua fibra, a sua garra e o carinho, que apesar de tudo, você demonstra aos riobonitenses! Que Papai do Céu continue te guiando, consolando e confortando na sua caminhada!
ResponderExcluirFlávio Azevedo