Flávio Azevedo
O vice-prefeito Matheus Neto e o secretário Isaías Class entrevistados no programa “O TEMPO EM RIO BONITO”. |
Em entrevista ao programa “O Tempo em Rio Bonito”, da rádio Sambê FM (98,7), no último dia quatro de dezembro, o vice-prefeito Matheus Neto (PSB) disse que o projeto “Natal Bonito” foi uma resposta da Prefeitura Municipal aos apelos e solicitações dos comerciantes da nossa cidade, “para que nós buscássemos estratégias para fomentar o comércio local”. Segundo o vice-prefeito, que estava acompanhado do secretário de Desenvolvimento Urbano e presidente do projeto “Natal Bonito”, Isaías Class, a programação acontecerá até o dia 6 de janeiro.
– O nosso objetivo é, além de manter a nossa população na cidade, atrair os moradores dos municípios vizinhos, como já aconteceu no lançamento do projeto, no último dia 1º de dezembro, quando recebemos as Meninas Cantoras de Petrópolis. A estratégia é fomentar a nossa economia e oferecer oportunidades culturais para que as pessoas não busquem esses atrativos fora da cidade – comentou o vice-prefeito.
Sobre a montagem do projeto, o secretário Isaías Class agradeceu a confiança depositada nele pelo prefeito José Luiz Antunes (DEM), pelo vice-prefeito Matheus Neto (PSB) e contou que para ele (Isaías) e a sua equipe, os últimos dias de novembro foram curtos, porque a correria foi grande para que tudo estivesse pronto na solenidade de abertura no dia 1º de dezembro.
– Agradeço a nossa equipe de trabalho, ela foi incansável; as secretarias que estão conosco desenvolvendo inúmeras atividades; as igrejas, os participantes; e todos que estão trabalhando conosco nesse projeto. Somando os envolvidos no evento, que vai se estender até janeiro, concluímos que cerca de mil pessoas estão ajudando a realizar o projeto “Natal Bonito” – comentou o secretário.
Os custos do evento
Sobre os comentários “maldosos” relacionados aos custos do evento, que seria da ordem de R$ 1 milhão, o vice-prefeito Matheus Neto comentou que a administração municipal está tranquila quanto a isso e destacou que tem muita gente comentando aquilo não sabe. “Se engana quem está trabalhando com esse valor. A verdade é que isso parte de pessoas que não tem compromisso com o comércio local. São pessoas que não fazem nada para ajudar e ainda torcem para que dê errado. Criam mentiras para distorcer a opinião daqueles que não tem a informação na íntegra”.
Sobre a contratação do serviço, o vice-prefeito explicou que o processo depois de licitado (Registro de Preços), só poderia chegar a R$ 838 mil. Ele disse também que depois da solicitação e antes da execução, já foram suprimidas algumas ações, “porque existia uma meta de patrocínios que não foi alcançada. Conseguimos bons parceiros, mas não o suficiente para executar o projeto na íntegra”.
– A nossa expectativa é que a despesa total da Prefeitura com o projeto todo fique em torno de R$ 550 mil. As pessoas que estão fazendo afirmações mentirosas sobre o projeto “Natal Bonito”, não têm compromisso com o sucesso do evento e querem apenas contribuir para o seu fracasso. Olhe bem quem está fazendo essas afirmações e você vai entender porque estão criando esses factóides pelas ruas da cidade a respeito desse assunto – disse.
Quanto ao retorno do projeto “Natal Bonito”, o secretário Isaías Class comentou que “o ganho não é apenas econômico”. Para o secretário, além do aspecto financeiro, (“porque com o comércio aquecido certamente a geração de emprego e renda existirá”), tem a alto-estima do munícipe que tem orgulho de dizer que na sua cidade tem uma ornamentação natalina de porte. Ele também apontou o viés espiritual da data que sensibiliza as pessoas, promove a fraternidade e empolga a todos, sobretudo as crianças.
Abono de Natal
De acordo com a oposição, a Prefeitura daria um “Abono de Natal” aos servidores efetivos, mas o recurso que seria destinado a esse fim foi direcionado a programação natalina. O assunto acabou se estendendo às conversas de rua e papos de botequim. Segundo Matheus Neto, “todo o ano existe a ornamentação de Natal. Em 2011, ela está apenas mais ousada e com custos em torno de R$ 550 mil”.
– Houve um estudo sobre isso e descobrimos que um abono de R$ 500,00 para o funcionalismo custaria cerca de R$ 2,5 milhões aos cofres municipais, então, não foi a ornamentação de Natal que inviabilizou o abono – revelou Matheus, destacando que os municípios que utilizam esse expediente são aqueles que recebem consideráveis quantias com os Royalties do petróleo, “o que não é o caso de Rio Bonito”.
Para o secretário Isaías Class, o projeto “Natal Bonito”, assim como acontece com outros eventos país afora, ao longo dos anos poderá ser custeado diretamente pela iniciativa privada e pode se tornar referência na nossa região e no estado.
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