Flávio Azevedo
O Rio Vermelho é a terceira equipe a conquistar o título da Copa Ollé, competição que se destacou pelo equilíbrio |
O Rio Vermelho saiu da fila. Depois de empatar no tempo regulamentar em 1x1 com o Flamix, gols de Leandro (Rio Vermelho) e Mônaco (Flamix), o título foi decidido nos pênaltis. O Flamix desperdiçou duas cobranças e o Rio Vermelho, que acertou todas, ficou com o título da Copa Ollé de 2011. Diante dos seus apaixonados torcedores, o “Vermelhão”, como é chamado pela sua galera, conquistou essa competição pela primeira vez. A partida aconteceu no Estádio José Alves Ventura, no Rio Bonito Atlético Clube, na manhã deste domingo (4/12).
A equipe, que havia sido vice-campeã, em 2010, superou, também nos pênaltis, o tradicional Castelo nas semifinais da competição. As duas partidas semifinais terminaram com o placar de 2x2. Já o Flamix, equipe que tem sua base no bairro do Boqueirão, eliminou o Cruzeiro. A vaga na finalíssima também foi conquistada nos pênaltis.
Os artistas do espetáculo
O Rio Vermelho conquistou a Copa Ollé 2011 jogando com Cacal, Fifil (Tiko), Bruno, Ramon e Willian Campos (Adãozinho); Guilherme, Lu (Elson Jr.), Rodolfo (Formiga) e Leandro; Rua e Régis. A equipe é orientada por Meio Kilo.
O Flamix formou com Bruno Zóio, Rafa (Coquinho), Rogério, Chico e Jorge (Preguinho); Pio (Maurício/Buti), Murilo, Xeroca (China) e Maxandro; Rodrigo e Mônaco. O treinador é Sérgio Borges.
A arbitragem ficou por conta de Adalto Jesus, que atuou auxiliado por Claudinei Francisco de Azevedo (Jarrão) e Walnei Pereira.
No fim da competição, além do troféu Almir Pintas, nome que a organização da Copa deu em homenagem para um dos dirigentes mais apaixonados do futebol de Rio Bonito, também recebeu prêmio o artilheiro da competição, o atacante Elson Jr (Rio Vermelho); a revelação da Copa, o atacante Rodolfo (Rio Vermelho); e o melhor goleiro, Bruno Zóio (Flamix), que foi o menos vazado.
Cobrança
Antes de entregar o troféu ao campeão, o presidente do Castelo, Almir Pintas fez algumas considerações. Além de parabenizar as equipes finalistas; a organização da competição, na figura do desportista Bruno Farias (Bruno da Ollé); a imprensa local pela cobertura da Copa; ele se queixou da falta de apoio da Prefeitura Municipal aos clubes locais. “Estamos abandonados. Ninguém olha para nós, o que é lamentável. Para sobreviver, os clubes da cidade estão dependendo exclusivamente dos seus próprios esforços e isso não é barato”, disparou o dirigente.
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