sexta-feira, 27 de maio de 2011

Pág. 1 - Quem será o próximo?

Flávio Azevedo


O empresário Carlos Américo Azevedo Branco
 Quer saber? Danem-se as regras do jornalismo, que dizem que o jornalista não pode fazer uma matéria opinativa. Pensando assim, formulamos algumas perguntas para a nossa reflexão:

Até quando nós continuaremos expostos a violência em Rio Bonito?

Até quando a nossa cidade, que teria cerca de 55 mil habitantes, continuará contando com um efetivo de seis policiais militares?

Até quando vamos ficar pensando que a criação do cargo de Agente de Trânsito resolverá os nossos problemas?

Até quando nos conformaremos com a inércia do poder público em todas as suas esferas de poder?

Até quando a prerrogativa do mandato continuará sendo utilizada para “aliviar” a barra de veículos irregulares?

Até quando vamos achar natural, pequenas ilegalidades, porque nos convém?

Uma rápida retrospectiva no noticiário riobonitense mostra que, além das diárias ‘saidinhas de banco’, crimes importantes não foram esclarecidos nos últimos anos.

Prefeito José Luiz mostra o lugar onde foi baleado
Em 2006, por exemplo, no dia 1º de agosto, o prefeito José Luiz Antunes sofreu um atentado enquanto almoçava num restaurante da cidade, e... Nada foi feito! Prenderam uns ladrões de galinha. Mas... E o mandante?

Em 2008, num dia 24 de julho, a empregada doméstica Marivanda Oliveira levou um tiro na cabeça, também numa “saidinha de banco”. Ela havia acabado de sacar R$ 4,6 mil numa agência bancária, e... Nada foi feito.

Na última segunda-feira (23), o empresário Carlos Américo de Azevedo Branco, de 45 anos, foi assassinado quando saia de uma agência bancária, por volta das 13h. A suspeita é que ele tenha sido vítima do crime da moda: a “saidinha de banco”.

Restos de sangue da empregada doméstica,
que foi baleada em 2008,
também numa saidinha de banco.
Diante desse quadro, parte da sociedade civil organizada, reagiu e organizou uma manifestação, que contou com a participação de cerca de 400 pessoas. O objetivo do movimento foi cobrar das autoridades mais segurança e o aumento do efetivo policial.

A passeata partiu do Posto Luanda, às 18h, percorreu as principais ruas da cidade e terminou em frente a academia do saudoso Américo, que, em vários momentos, durante a caminhada, foi aplaudido pelos manifestantes.

Concluída a manifestação, acompanhado do comandante da 3ª CIA da PM de Rio Bonito, Cap. Odair Vianna, o comandante do 35º BPM, Ten. Cel. César Augusto Tanner de Lima Alves, teve um rápido encontro com os idealizadores da passeata.

Em suas explicações, até muito razoáveis, o coronel tentou justificar o injustificável, e trouxe à tona, conceitos e reflexões que já são sabidos, já foram exaustivamente abordados em inúmeras reuniões, mas a alta cúpula da polícia e, sobretudo da Justiça Fluminense, não quer assumir, aceitar e/ou tentar resolver.

Vale ressaltar que a solução desses problemas transcende ao 35º BPM, que atende a população na medida do possível. Entretanto, acreditamos que a falta de vontade política em nossa cidade seja mais grave que a falta de policiais militares. Até que significativas ações sejam implantadas, que não é apenas o fechamento da Rua dos Bancos, nós vamos continuar perguntando: “quem será o próximo?”.

Sugestão às autoridades: que tal transformar aquele teatro político, apresentado por ocasião da inauguração da Delegacia Legal, em realidade? Rio Bonito agradeceria!
Por ocasião da inauguração da Delegacia Legal, o teatro político dá, ao cidadão ignorante,
a sensação de que esses senhores são amigos quase que irmãos! 

Pág. 2 - Editorial/Edição 14 (Maio)



Na última quinta-feira (26), mais motos irregulares foram tiradas das ruas
Não sabemos se você já observou, mas em vários debates, onde o assunto é Trânsito, alguns motociclistas acabam se sentindo ofendidos com a generalização que se faz com as críticas destinadas a eles. Entretanto, vamos combinar que a quantidade de desordeiros, arruaceiros e inconscientes, que transitam com esses veículos em nossas ruas é muito grande.

Nós até concordamos, que entre eles, existe a possibilidade de encontrarmos pessoas conscientes e responsáveis. Mas, com certeza, esses são minoria e exceção a regra.

Aliás, crianças e adolescentes, que deveriam estar andando de velocípede, bicicleta ou até mesmo a pé, estão perambulando de moto por aí.

Em Rio Bonito, a motocicleta deixou de ser um artigo de necessidade, um veículo de locomoção, um instrumento de trabalho, porque foi elevada a condição de objeto que representa STATUS.

Quem tem moto, sobretudo quando é jovem ou adolescente, faz parte de uma tribo que é olhada com admiração. É o cara que vai pegar todas as gatinhas... É a menina, que por ter uma moto, que foi trocada pela festa do aniversário de 15 anos, é contemplada como “a popular”.

Podemos ser sinceros? Esse é um conceito babaca de cidade provinciana e de gente que vive de aparência.

O discurso alienado, e alienante, é o seguinte: “a moto é melhor do que o carro, porque ela cabe em qualquer lugar, ela entra em qualquer cantinho e não fica parada nos congestionamentos”. Ou seja, é como se para as motos, não existissem regras, logo, o caos e flagrante!

Tem ainda aquele discurso empobrecido, que acusa a blitz de só pegar motos de quem é trabalhador, como se o fato do sujeito ser trabalhador, lhe dá o direito de andar sem os equipamentos de proteção e sem as documentações necessárias para transitar.

O que fazer? Debater, discutir, conversar, mas sem a velha hipocrisia de querer concertar apenas os outros, porque nesse caso, todos nós temos culpa. Deveríamos, todos, sem exceção, pormos a mão na consciência, olharmos o próprio umbigo, e começarmos as transformações necessárias partir de nós e dentro de nossas próprias casas.

Ofendidos!

Pág. 2 - Concurso “Suvaco Feliz” 2011!

Por Zeca Novais

É isso aí, Rio Bonito! Estamos quase no meio do ano... Novas turmas no pedaço, entrando para faculdade!

E a Prefeitura de Rio Bonito, através do Ônibus Universitário, promove o Concurso “Suvaco Feliz 2011!”.

Funciona da seguinte forma: cada participante deverá estar presente no Ônibus da Faculdade diariamente com pelo menos mais 60 colegas, todos com mochilas nas costas. O estudante que se inscrever no concurso deve ficar apertado entre moças e rapazes e o Suvaco que resistir, e chegar à faculdade mais cheiroso vence o desafio. O resultado sai de uma média que constata principalmente o nível de suor, e que é analisada de segunda à sexta pelos estudantes de Farmácia e Química. O estudante mais cheiroso dessa semana de desafios VENCE o Concurso!

O Concurso promete sacudir a cidade de Rio Bonito, e novos participantes já estão se inscrevendo porque se aproxima um novo ciclo, onde novos alunos estarão no ônibus.

O Estudante Pedro Tranquilino de Souza explica que está muito feliz com a chegada de novos jovens. “Quanto mais estudantes presentes no ônibus, o concurso fica mais equilibrado, pois todos enfrentarão em igualdade todas as dificuldades deste Game”.
        
 E não é só Tranquilino que está empolgado. Outros alunos prometem lutar por este Prêmio com unhas e dentes. Um dos estudantes, que preferiu não se identificar, garante estar se preparando usando três desodorantes a caminho da faculdade. “Infelizmente, trabalho pela manhã na Nalin, e à tarde na Raquel Calçados, e quando saio, só tenho tempo de trocar de roupa e correr para o Mercado Municipal para pegar o ônibus. Como trabalho o dia inteiro, entro no concurso em desvantagem, mas com os três desodorantes, espero conquistar o meu espaço”, conta emocionado.

Mas a Organização da prova promete que não vai dar moleza para os participantes. Já estão programadas, três paradas diárias, onde o pneu do ônibus fura, o motor quebra e o diesel acaba. O motorista também promete dificultar o trabalho, andando a 20 km/h de Rio Bonito à Niterói! Também estão previstas paradas em Tanguá para buscar passageiros.

Um dos organizadores do Concurso explica que dessa vez, a prova traz  novidades. “Este ano estamos dificultando as coisas. (risos) Afinal de contas, é um prêmio tradicional que também deve passar por mudanças nas regras. Acabamos de liberar a entrada de estudantes de Silva Jardim. Eles não poderão participar do “Concurso Suvaco Feliz 2011”, que só vale para riobonitenses, mas serão mais uma barreira no ônibus em busca do sonhado prêmio”.

A Comissão Organizadora está muito satisfeita, porque dessa vez, superando todas as expectativas, o prêmio oferecido para o vencedor do Concurso “Suvaco Feliz 2011” será um “Kit Merenda Escolar”, onde o jovem vencedor poderá apreciar macarrão com salsicha e biscoito de água e sal em todas as escolas municipais pelo período de um ano!

"Suvaco Feliz 2011... Faça parte desta corrente!"

Zeca Novais é ator e diretor do projeto "Lona na Lua"

Pág. 3 - População insatisfeita com estacionamento de ônibus na Av. Manuel Duarte

Flávio Azevedo

O Trânsito no local está insportável
O “estacionamento rotativo” de ônibus da empresa Rio Ita, criado não sabe com a autorização de quem, ao longo da Avenida Manuel Duarte, no Centro de Rio Bonito, tem gerado debates, descontentamento, estresse, transtornos e até prejuízos ao cidadão riobonitense. O trecho, que contribui bastante para tornar ainda mais confuso, o caótico trânsito da cidade, é acessado por um grande volume de pessoas e veículos, já que é a principal via de acesso para localidades populosas como Green Valley e Serra do Sambê.

No local também ocorreram pequenos acidentes. O assunto já foi debatido na Câmara Municipal, no Conselho Comunitário de Segurança (CCS), mas ninguém, efetivamente, tomou atitudes para solucionar o caso. Compactua com esse pensamento, o militar Francisco Santos Dimas, 47 anos, morador do Centro. Ele criticou a Câmara de Vereadores, disse não acreditar no Conselho comunitário de Segurança e culpa a sociedade pelo “caos social que se abateu sobre a cidade”.
– O que esperar de vereadores que rejeitam a criação do Agente de Transito? Para mim é desagradável saber que eu estou sendo representado por pessoas que não tem o mínimo de respeito pela população. E o CCS? O que tem feito? É um instrumento que foi criado para que os seus conselheiros ouçam as reclamações que deveriam ser direcionadas as autoridades. Mas reclamar de que, senão sabemos voltar? Reivindicar o que, se trocamos o nosso voto por dentadura?”, desabafou.

Acidente

Os acidentes são constantes
No último dia 19 de maio, por volta das 17h, em meio ao tradicional caos daquele trecho, o carro do nosso editor foi abalroado por um ônibus que era pilotado por um motorista desatento. Parado na esquina da rua Castro Alves e Av. Manuel Duarte, ele aguardava o fluxo para acessar a Manuel Duarte, em direção a rodoviária. Um ônibus, que trafegava no sentido Green Valley, parou, piscou o farol e sinalizou para que o nosso editor avançasse.

Porém, ao arrancar com o carro, um coletivo que estava estacionado em sentido contrário, começou a fazer uma manobra e atingiu o nosso editor. O estrago não foi maior porque o motorista que deu caminho gritou e alertou o colega. “Esse não foi o primeiro e, infelizmente não será o único acidente aqui. Muita gente já reclamou, mas ninguém toma uma providência”, disse um morador das proximidades.

Motoristas que vem da Rua D. José Pereira Alves (rua da rodoviária), e entram na Rua Major Bezerra Cavalcante, na hora de acessar a Av. Manuel Duarte, têm a visão prejudicada com os ônibus estacionados ao longo da via. Em muitas ocasiões, quando esse motorista consegue acessar a Av. Manuel Duarte, e segue no sentido Green Valley, ele encontra um caminhão em sentido contrário, o que trava o fluxo de veículos, e colabora para bagunçar ainda mais o trânsito naquele trecho.

No mesmo dia do incidente com o nosso editor, o assunto foi debatido pelos vereadores na sessão da Câmara Municipal. Ao final das explicações pessoais, porém, como de praxe, nenhum dos parlamentares tinha definido uma ação efetiva para resolver o problema. Já a Prefeitura Municipal continua alegando que esse é um dos problemas que seria resolvido se os vereadores tivessem aprovado, no ano passado, a mensagem que previa a criação dos cargos de Agentes de Trânsito. “Sem esse instrumento fiscalizador nós ficamos de mãos amarradas!”, disse o secretário de Desenvolvimento Urbano, Isaías Class, durante uma reunião do CCS.

Outros problemas

Embora a Rio Ita tenha adquirido recentemente um terreno na Rua Desembargador Ademário Alves de Mendonça, próximo a garagem da empresa, os carros continuam ficando em “fila indiana” na Av. Manuel Duarte. Revoltado com a situação, e descrente em uma solução, o vendedor Vinicius Maurício, de 27 anos, morador do Centro, disse que não aguenta mais.
– Eu tenho amigos que já foram a Rio Ita pedir que a empresa reveja essa situação; outros, já conversaram com pessoas da Prefeitura sobre isso; eu já vi esse assunto sendo tratado nos jornais locais; mas até agora nada. A impressão que nós temos é que as empresas de ônibus de Rio Bonito mandam mais na cidade do que o prefeito. Estacionam em qualquer lugar, param no ponto de qualquer maneira, e nada acontece – disparou.

O vendedor destacou ainda, que em outros pontos da cidade o caos desse trecho se repete, “principalmente na ‘hora do rush’”. Segundo ele, a Rua da Conceição, no Centro, é outro ponto que entre 16h e 20h deve ser evitado. Vinícius culpa os ônibus da empresa São Geraldo que fazem ponto no local e a falta de consciência dos demais motoristas.
– Eu defendo a ideia de acabar com aquele ponto de ônibus da Rua da Conceição. Mas todos são culpados, porque pouca gente tem bom senso. Aqui em Rio Bonito, nós nos achamos os donos da rua. Acho que a Prefeitura deveria proibir o trânsito dos ônibus maiores. Em circulação, apenas os microônibus – ponderou o vendedor, que concluiu com uma reflexão: “Rio Bonito precisa crescer, mas precisamos abrir mão de “privilégios” e “comodismos” de cidade pequena!”.

Pág. 4 - O Observador

Saidinha de banco I

A agência do Banco Itaú de onde teria saído o empresário Américo Branco
Aumentar o número de policiais em Rio Bonito é uma flagrante necessidade. Muita gente ficou surpresa com a notícia de que, diariamente, apenas seis policiais militares são responsáveis pelo patrulhamento de todo território municipal. Entretanto, as pessoas precisam colaborar. Por exemplo: é importante se adaptar ao sistema bancário e acabar com esse hábito de sacar quantias vultosas. Certa vez, uma vítima da ‘saidinha de banco’ disse o seguinte: “eu preferi sacar, para botar a mão em todo aquele dinheiro, e me sentir rico pelo menos uma vez. Fala sério!

Saidinha de banco II

Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC) são serviços bancários que se utilizados poderiam diminuir esses assaltos. Todavia, tem gente muito miserável! Dias atrás, por exemplo, um cidadão que perdeu R$ 10 mil disse que preferiu sacar o dinheiro, porque o banco queria cobrar R$ 15,00 pela operação financeira. Ou seja, para economizar R$ 15,00, o “pão-duro” perdeu R$ 10 mil. Dizer mais o que?  

Mal educados I

O diretor da GM, Márcio Soares.
Na última reunião do Conselho Comunitário de Segurança (CCS), no dia 02/05, alguém reclamou da postura de um guarda municipal (GM), que teria sido desrespeitoso quando solicitado. O diretor da GM, Márcio Soares, disse que quando isso acontecer, a pessoa deve pedir o número da matrícula desse servidor e fazer uma reclamação na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, para que providências sejam tomadas.

Mal educados II

Nós concordamos que o guarda mal educado deve ser corrigido. Entretanto, nós também sugerimos que esses servidores trabalhem com uma máquina fotográfica. O objetivo do equipamento é registrar a placa e o rosto do motorista e do motociclista que ao ser abordado, enseba, manda o guarda ir tomar num mau lugar, ou diz que ele é filho de uma boa senhora. Caso isso ocorra, nós reservaremos um espaço no nosso jornal – que vai se chamar “O Mal Educado”. Nessa coluna, seria publicada a fotografia dessa distinta pessoa. Não é uma boa ideia?

Quem é o pilantra?

Quando acontece uma desgraça, a culpa logo é lançada sobre os políticos. Entretanto, não vemos críticas ao indivíduo que vende o voto ou troca esse sagrado direito, por saco de cimento, dentadura, tijolo, gasolina, soltura de um parente preso, entre outras coisas. É o efeito Tostines! “É fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é fresquinho?”. Ou seja, os políticos são pilantras porque o povo é safado ou o povo é safado porque os políticos são pilantras? É uma boa discussão!

Blitz I

Cerca de 300 motos saíram de circulação nos últimos 20 dias em Rio Bonito
Sempre que rola uma blitz, alguém faz o seguinte comentário: “só prendem as motos de quem é trabalhador!”. Mas espera lá... Quem falou que o fato de o sujeito ser trabalhador lhe dá direito a andar sem capacete, com a moto irregular – às vezes BA (busca e apreensão) – e sem a Habilitação? Tem que andar legal, e sem essa de dizer que é vereador para escapar da blitz!

Blitz II

Concordamos que o valor do IPVA é absurdo. Entretanto, a nossa cidade tem um deputado estadual – Marcos Abrahão. Ele recebeu 15.004 votos, aqui em Rio Bonito, nas últimas eleições. Algum eleitor de Marcos, já sugeriu que ele crie uma lei que diminua o valor do IPVA? Claro que não! Mas procurar o deputado pedindo que ele libere o veículo que ficou agarrado na blitz, a isso tem um monte.

Blitz III

Também concordamos que é absurdo, o valor que o contribuinte tem que desembolsar para adquirir a Carteira Nacional Habilitação (CNH). Contudo, para quem não sabe, a nossa cidade tem uma deputada federal – Solange Almeida. Ela recebeu 19.950 votos, aqui em Rio Bonito, nas últimas eleições. Algum eleitor de Solange, já sugeriu que ela crie uma lei que diminua o valor que é pago pela CNH? Claro que não! Mas a deputada está sendo sempre procurada para fazer outros “favorzinhos”.

Delegacia Legal

No último dia 4, o governador Sérgio Cabral (PMDB), acompanhado do prefeito José Luiz Antunes (DEM), do deputado estadual, Marcos Abrahão (PT do B) e vários vereadores, inauguraram a Delegacia Legal (DL). Estivemos no local, não para cobrir a inauguração, mas para cobrir uma manifestação de moradores do Green Valley. O objetivo seria cobrar das autoridades, as obras de pavimentação do bairro.

Entretanto...

... Os tais manifestantes, por lá não deram as caras! Ficamos sabendo, em última hora, que uma faixa seria colocada no local com a referida cobrança. Também não vimos! Todas as faixas defraudadas por lá eram lambe-lambe. Dizer o que?

Feia a coisa!

Segundo os críticos de plantão, por causada das eleições do próximo ano, a administração municipal já está realizando inúmeras obras. Outros políticos estão aumentando os investimentos voltados ao assistencialismo! O que se esquece de dizer, mas o “OBSERVADOR” está vendo, é que a maior parte dos críticos, acaba acertando um empreguinho para a esposa, para o filho e para o cachorro e muda de opinião. Isso é tão antigo quanto andar pra frente!

Futuro

Dizem que o nosso futuro é sombrio, por conta das nossas opções de voto nas eleições de 2012. Nós, porém, achamos que o nosso futuro é sombrio, por causa de quem vota. Observando as práticas e os costumes, percebemos que 90% dos eleitores são sanguessugas, querem apenas boquinha e visam única e exclusivamente obter vantagens. Não é um cenário medonho e desanimador? Para quem não sabe, é impossível mudar a história, sem mudar as pessoas!

Crime

O portal do Ig publicou uma matéria dizendo que o assassinato do empresário Américo Branco aconteceu no momento em que a polícia organizava uma reunião com os gerentes de banco para melhorar o policiamento próximo as agências. Essas reuniões não me convencem. Aliás, esses encontros furtivos, onde não sabemos o que está sendo tratado exalam um odor desagradável ao nosso ‘faro jornalístico’!

Falando em reunião...

... De acordo com o folclore político riobonitense, o ex-prefeito Alcebíades Moraes Filho, o Bidinho, quando não queria solucionar um problema tomava a seguinte iniciativa: marcava uma reunião. Estariam ressuscitando esse conceito?

Manifestação I

População voluntariamente está nas ruas fazendo pressão!
Sobre a manifestação organizada na última segunda-feira (23), a presença das pessoas não era obrigatória, mas os ausentes perderam uma ótima oportunidade de cobrar soluções para os problemas que afligem a nossa sociedade. Muita gente que estava nas calçadas, ainda estava trabalhando. Para esses, vir à porta da loja foi uma espécie de apoio. Muito obrigado!

Manifestação II

Quem, porém, não ficou com medo, não se omitiu, mas não participou da manifestação, simplesmente porque não quis, pode ser incluído num setor da sociedade que é o mais problemático: a galera do “tanto faz!”, que é parente dos “estou nem aí!”. Infelizmente, esses são maioria esmagadora e podemos chamá-los e classificá-los de “pesos mortos”.

Rua dos bancos

Agora, depois da casa arrombada, a rua dos bancos foi fechada para carros e motos! Porque alguém tem que morrer para que iniciativas simples sejam tomadas? Esperamos que aqueles que discordam com o fechamento, ao contrário do nosso amigo Américo, tenham vida longa!

Pergunta do leitor

Segundo um dos nossos colaboradores, o estacionamento específico para motos não está sendo respeitado pelos motociclistas. Ele reclama que a Guarda Municipal não está tomando providências. Diante disso, ele pede que façamos a seguinte pergunta: “estacionamentos de motos, é só pra babaca?”.

Pág. 5 - Assassinato na Praça da Bandeira, em Rio Bonito, reabre a discussão sobre população de rua no município

Flávio Azevedo

Uma imagem que choca, impressiona, mas
que mostra a que ponto chegou a
banalização da vida
O chapa Edmar da Conceição Gaivoto (26), mais conhecido como Gilmar, morador da Jacuba, foi assassinado com golpes de barra de ferro, na manhã do último dia 4 de maio. O autor do crime foi Wanderson de Jesus Silva (32), que tem a mesma ocupação da vítima. O assassino, que também era chamado de Leandro, é morador do bairro Monteiro Lobato (BNH). O crime aconteceu por volta das 11h, na Praça da Bandeira, no Centro. O local é o ponto preferido dos mendigos e andarilhos do município. Curiosamente, no mesmo instante, a Delegacia Legal da cidade era inaugurada.

Segundo testemunhas, Edmar dormia em um dos canteiros da Praça, quando Wanderson se aproximou, com uma barra de ferro, de aproximadamente 1m, e golpeou a vítima no rosto. A polícia foi chamada. A vítima foi socorrida, levada ao Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), mas não resistiu o traumatismo e morreu.

A agressão teria sido motivada por uma briga, ocorrida dias antes. Os homens eram conhecidos pelo consumo abusivo de bebidas alcoólicas e viviam discutindo. O caso foi registrado na 119ª DP (Rio Bonito).

Preocupação

O autor do crime, Wanderson de Jesus Silva
O crime reabre a discussão sobre a população de rua e sinaliza sobre a necessidade de um albergue ou abrigo para essas pessoas. Na Praça da Bandeira, no Mercado Municipal, no Camelódromo, e nas proximidades, a presença de mendigos, pedintes e andarilhos, incomoda, mas as pessoas tentam encarar com naturalidade.

Um misto de preocupação e medo é o que se percebe nas pessoas que trabalham ou precisam passar pelo local. A Praça da Bandeira também é utilizada pelos estudantes de nível superior que utilizam o transporte universitário oferecido pela Prefeitura. Como de praxe, na hora de falar sobre assunto, as pessoas pedem para não serem identificadas. Uma comerciante que decidiu opinar, depois ter garantido o seu anonimato, justificou o seu receio dizendo não querer ser olhada como uma pessoa “homofóbica”.
– Eu não teria nenhum problema em dar o meu nome, mas hoje, tudo é motivo para alguém querer te processar. Precisamos ter muito cuidado na hora de opinar sobre determinados assuntos, porque algum oportunista pode querer entrar com um processo contra você – comentou.

Ainda segundo a comerciante, a falta de liberdade para se falar sobre negros, homossexuais, dependentes químicos, moradores de rua e outros é muito grande. “Sempre dizem que você está discriminado. Até para falar de bandidos, você tem que pensar duas vezes. Esses tais Direitos Humanos protegem mais que anda a margem da sociedade do que as pessoas que estão trabalhando, gerando emprego e ajudando o país a crescer”, desabafou.

Um conversa antiga

A dona de casa Maria das Graças Lima Santos, 46 anos, moradora do Centro, disse que mudou o horário das compras nos supermercados próximos a Praça da Bandeira. Segundo ela, um desses homens (mendigo) já a seguiu pedindo dinheiro, e quando percebeu que não seria atendido fez uma ameaça: “você não vai me ajudar? Tudo bem, mas isso não vai ficar assim. Eu sei que todos os dias você passa aqui. Espera só para ver o que vai acontecer”, teria dito o homem, que ela não sabe dizer quem é.

Já o aposentado Joel Paixão, de 66 anos, destacou que a coisa não está pior por conta do Mercado Rio Doce. “Como aquele comércio prosperou, o empresário ampliou a loja para o outro lado da rua. Com isso, aquele monte de mendigo que ficava dormindo na calçada teve que buscar outro lugar. Eu não tenho nada contra essas pessoas, mas não é possível que isso não esteja sendo visto pelas autoridades municipais”, disse o aposentado.

Ainda segundo Joel Paixão, outro dia, tinha um mendigo tentando transar com uma mendiga próximo ao Mercado Municipal. “Não foi só eu que vi. Tinham crianças olhando aquela cena, gente transitando por ali... Como ela não quis, acho que ficou envergonhada, ele começou bater nela”, contou.

Nota da redação: desde a sua primeira edição, “O TEMPO EM RIO BONITO” defende a implantação de um albergue municipal. Entretanto, advertimos que o local não deve ser um cabide de empregos ou canal para o venal assistencialismo. Como acontece em outras instituições, o gerenciamento do albergue deverá ser transparente, desinteressado, parceiro da iniciativa privada e, visando, sobretudo, a recolocação social dessas pessoas que também são seres humanos.

Pág. 6 - Profissionais da Educação debatem Plano de Cargos, Carreira e Remuneração

Flávio Azevedo

O professor Waldeck Carneiro foi o palestrante da tarde
Organizado pela direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), na tarde do último dia 30 de abril, o II Encontro de Educação discutiu o novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os profissionais da categoria. Embora o setor conte com mais de mil servidores, cerca de 50 deles compareceram ao evento que contou com a presença do professor Waldeck Carneiro, doutor em Ciências da Educação; e vereador do município de Niterói, que foi o palestrante da tarde.

A palestra foi instigante, provocou a categoria e trouxe conceitos que em muitos momentos não são enxergados na relação patrão/empregado. O professor Waldeck Carneiro abordou os efeitos “perversos” das premiações, os problemas que acarretam os “pendurucaios” e classificou como inadequada a avaliação da Educação através de “ranqueamentos” de escolas e professores. De acordo com ele, esses métodos de avaliação e valorização desqualificam o educador e não permitem que o profissional seja “realmente valorizado”.

O palestrante contextualizou historicamente, os embates e lutas inseridos na Educação e destacou que a construção do PCCR é “consagrada” sob a lógica do direito do servidor.
– Apesar dos anos 80 terem sido marcados pela construção dos direitos, numa época onde o Regime Militar estava em declínio, a década seguinte foi de desconstrução do que havia sido conquistado. A conseqüência disso foi que os profissionais da Educação perderam de vista a ideia de carreira, e o objetivo de almejar e vislumbrar, uma trajetória de progressão dentro da área – analisou.

Sobre o PCCR, Waldeck Carneiro fez algumas reflexões onde ficou claro que o objetivo do plano deve contemplar a “perspectiva de fixação integral dos vencimentos da categoria” e permita o profissional se consagrar na carreira que escolheu para seguir. “O plano deve estar acentado na ideia da formação continuada de uma carreira que dura entre 30 e 35 anos. Isso é muito problemático, mas é preciso saber, que não existe escola pública de qualidade sem valorização profissional”.

O professor classifica os acréscimos adicionais que não
são salários como "pendurucaios".
Ainda segundo o palestrante, os vencimentos e a remuneração do professor passaram a ser encarados como elementos sem importância e foram substituídos por “pendurucaios” que diferenciam significativamente o elemento ativo e o inativo – profissionais em atividade e os aposentados, respectivamente. Segundo Waldeck, as compensações salariais, enquanto a pessoa está atuando, “podem até ser vantajosas, quando, porém, esse profissional para de trabalhar, esses pendurucaios não acompanham a aposentadoria”.
– Essa mudança gera um impacto catastrófico na vida dessa pessoa, que está habituado a um padrão de vida e, repentinamente, se vê obrigado a mudar porque o salário diminuiu. Na verdade, a sua remuneração não era real, e, às vezes, isso só é percebido na aposentadoria – alertou.

Concluindo, Wladeck disse que não se pode correr da luta, porque o PCCR não valoriza e qualifica apenas o profissional de Educação, mas também a escola pública. “A luta é intensa, crítica, receptiva, coletiva, e que possamos construir esse marco, que tem o objetivo de trazer crescimento para os profissionais, para o setor, para o município, o estado, enfim, para o nosso país”.

“Muito obrigado!”

A diretora de Assuntos Educacionais do Sepe, Lucy Teixeira.
Finalizado o encontro, a diretora de Assuntos Educacionais do Sepe, Lucy Teixeira, disse a nossa reportagem que o volume de pessoas que participou foi uma surpresa positiva. “Se compararmos o número de profissionais da área, com a quantidade de pessoas que vieram ao II Encontro de Educação, nós vamos achar que pouca gente veio aqui. Mas se levarmos em conta, o fato de que a categoria não está habituada a esses eventos, e que ele foi realizado num sábado a tarde, nós vamos perceber que o número de presentes aqui, hoje, foi bem satisfatório”, disse Lucy, que agradeceu a presença de quem prestigiou. Ela aproveitou para convocar os servidores da Educação, a ficarem acompanhando os caminhos do PCCR daqui por diante, “porque ele (o PCCR), agora, está nas mãos dos poderes Executivo e Legislativo”, ponderou.

Relembrando

Em abril de 2010, a diretora de Assuntos Educacionais do Sepe, Lucy Teixeira, substituindo o professor Gilson Leite, iniciou a sua participação na comissão que estava analisando e estudando a criação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os servidores municipais. Na primeira reunião ela foi avisada pelos demais integrantes da comissão, que o PCCR já estava fechado, porque há cerca de um ano ele estava sendo debatido e precisava ser aprovado.

A representante do Sepe fez alguns questionamentos, mostrou que a Lei 1188/2004 tem muitos embates, “não é transparente”, e a comissão decidiu marcar outra reunião. No novo encontro ela apresentou argumentos que ganharam a simpatia dos demais integrantes da comissão, ela acabou conquistando mais espaço para mostrar novas ideias, e, “hoje, o PCCR não ficará perfeito, mas reúne propostas bem satisfatórias”, disse Lucy.

Pág. 7 - Professor rouba a cena na Sessão Solene de Rio Bonito

Flávio Azevedo

O professor Gelson Gomes Carneiro de Souza durante o seu pronunciamento
O professor Gelson Gomes Carneiro de Souza, do Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça (onde atua como auxiliar de secretaria), roubou a cena na Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores de Rio Bonito, do último dia 7 de maio – data do aniversário da cidade. O professor foi homenageado pela vereadora Rita de Cássia (PP) com a medalha Carlos Cordeiro, honraria oferecida àquelas pessoas que, de alguma forma, tenham se destacado no município.

Convidado para fazer uso da palavra, o professor fez um discurso firme e contundente. Em sua fala, ele criticou “os baixos salários dos profissionais da Educação; a perseguição desenfreada a imprensa e jornais locais; a falta de incentivos a novas iniciativas culturais, como a que temos acompanhado com o Projeto Lona na Lua; o aluno que foi pego com uma arma em sala de aula; os embates pela presidência da Câmara”, entre outros assuntos.

Confira o discurso de Gelson:

A mesa diretora da Sessão Solene do último dia 7 de maio
Senhor presidente Marcus Botelho, senhor prefeito José Luiz Alves Antunes, senhora vereadora, senhores vereadores, demais autoridades presentes, senhoras e senhores. A todos uma boa noite.
Diante da emoção que me envolve neste momento, e ciente do nervosismo que me tomaria, resolvi escrever umas poucas palavras.
Muitas coisas passaram pela minha cabeça para este momento. Poderia falar de tantas coisas... Como esse não é o momento, apenas sinalizo alguns começos possíveis e que poderiam ser tranquilamente usadas para iniciar essas palavras, assim:
Poderia falar do grande problema salarial que os governos têm dedicado aos profissionais da Educação;
Da violência que os nossos alunos e professores tem sofrido mutuamente;
Do “massacre” que ocorreu na escola em Realengo, que coisa horrível, não?
Poderia iniciar essa fala referindo-me aos avanços alcançados na política nacional e nos desafios do governo para a Educação;
Poderia iniciar referindo-me a satisfação e orgulho de ter uma mulher como presidenta da República do Brasil;
Poderia iniciar falando da morte de Bin Laden e as políticas externas dos Estados Unidos da América;
Nossa... muitos começos possíveis.
A nível local...
Poderia falar desse dia tão importante para o nosso município – 7 de maio;
Das homenagens e homenageados desta noite;
Poderia falar da tristeza da não prorrogação do concurso público de Rio Bonito, visto que eu era praticamente o próximo a ser chamado;
Poderia falar dos projetos que venho desenvolvendo no Colégio Municipal, como o Seminário e o Simpósio de Educação;
Poderia iniciar essa fala referindo-me a perseguição desenfreada a imprensa e jornais locais. Ao bom e velho direito da livre expressão;
Poderia falar da falta de incentivos a novas iniciativas culturais, como a que temos acompanhado com o Projeto Lona na Lua;
Poderia falar da falta de oportunidades para os nossos jovens e os possíveis reflexos disso para nossa sociedade... Há pouco tempo um aluno da rede municipal foi pego com uma arma em punho numa de nossas escolas;
Poderia falar da crise econômica mundial de 2009, onde a “marolinha” não parece ter ido embora de Rio Bonito;
Poderia falar dos embates pela presidência da Câmara Municipal de Rio Bonito. O que muitos classificam como uma vergonha prefiro, apenas, ver como uma possibilidade do regime democrático;

Junto das professoras Mº Nazareth Pintas e Hingsley Tolentino
E para terminar as tantas possibilidades de começo para esse momento, poderia falar da tristeza que temos compartilhado com muitos, com o fechamento do único Colégio de ensino médio municipal do nosso município e da região, o Colégio de Ensino Médio Dr. Márcio Duílio Pinto, que tanto contribuiu para a minha formação e de tantos outros de nossa cidade. Colégio premiado tantas vezes pelo ótimo desempenho e aprovações em vestibulares e concursos.
Bom, como esse não é o momento e nem temos tempo para tratar sobre todos esses assuntos, me limitarei aos agradecimentos.

Gelson nos braços da família que ele aponta como o seu grande motivador
Agradeço a Deus pelo presente mais precioso que tenho... A minha família (minha mãe, a Solange; meu pai Edson, corredor a tanto tempo de nossa cidade; os meus irmãos; a minha noiva Simone e seu filho Lucas; a todos os meus familiares). Uma família com os seus problemas, como todas as famílias, mas com uma virtude, a mais preciosa de todas as virtudes... O amor! Sou fruto de uma família que soube e sabe amar! E é por conta, simplesmente do amor, que hoje recebo essa homenagem tão importante para a minha vida.

Quero dizer que essa homenagem tem um sabor ainda mais agradável porque foi iniciativa de uma pessoa que respeito e admiro muito, a vereadora Rita de Cássia A. B. Martins Gomes. Ter o trabalho reconhecido pela senhora já é uma homenagem sem tamanho. Não tenho palavras para lhe agradecer o reconhecimento e o carinho que tem por mim. Contenho-me no “muito obrigado”.

Gelson ao lado da diretora do Colégio Municipal, Romilda Barreto

Faço questão de registrar nesse momento a amizade e, sobretudo a generosidade de Romilda e Hingsley (diretoras do Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça) que acreditaram a todo o momento, nos projetos que por mim foram apresentados. Agradeço também aos meus amigos de trabalho pelo apoio e palavras de conforto nos momentos de dificuldades.
Finalizo essa fala, feliz pela homenagem que me é prestada e declarando a todas as autoridades presentes, amigos e amigas, senhoras e senhores...
Eu, Gelson Gomes Carneiro de Souza acredito na educação de Rio Bonito! A nossa educação pode e merece mais, mas muito mais!
No mais, desejo emocionado a minha mãe, a vereadora Rita de Cássia e, as demais mães presentes... Um Feliz Dia das Mães.
Obrigado!




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