Flávio Azevedo
O vereador eleito, Cláudio Fonseca de Moraes, o Claudinho do Bumbum Lanches (PSB). |
“Precisamos de políticos que trabalhem para o povo e não para o bolso. Quero colocar essa frase em prática, porque Rio Bonito precisa de políticos que amem a cidade. Eu acredito que a renovação que aconteceu na Câmara mostra que a população quer vereadores com perfil diferente desse quadro que aí está e isso aumenta a nossa responsabilidade”. Com essas palavras, o vereador eleito de Rio Bonito, Cláudio Fonseca de Moraes, o Claudinho do Bumbum Lanches (PSB), começou a entrevista que concedeu ao Programa Flávio Azevedo, no último dia 10 de outubro. Ele recebeu 1.222 votos no último dia sete de outubro.
A emoção da vitória, a contagem voto a voto e as inevitáveis lágrimas que foram derramadas quando percebeu que havia sido eleito, também foram alvos dos comentários do novo vereador. Aos 45 anos, ele disputou as eleições de 2008 (obteve 601 votos), não conseguiu ser eleito, mas dessa vez chega ao parlamento municipal como a 4ª maior votação da disputa.
– Na primeira tentativa eu tinha experiência de 26 anos administrando a minha lanchonete (Bumbum Lanches) e acredito que as pessoas não me associaram ao setor político. Alguns amigos sequer souberam que eu era candidato. Dessa vez, porém, nós fizemos um trabalho mais organizado. Baseado na experiência que da última eleição e com mais maturidade nós alcançarmos os nossos objetivos, mas não é fácil – destacou.
Sobre a postura que a Câmara de Vereadores precisa ter na próxima legislatura, Claudinho disse que o seu objetivo é trabalhar junto com a prefeita eleita Solange Almeida (PMDB). “Não aguentamos mais esse negócio de dizer que não é possível trabalhar pelo povo, sob o argumento de que “eu não estou do lado do prefeito”. A nossa cidade precisa de comprometimento e nós precisamos demonstrar maturidade e compromisso”, frisou Claudinho, prometendo que não vai mudar o seu jeito de ser.
Sobre os cinco novos nomes que chegam ao parlamento municipal (Marquinho Luanda Car/PMDB, Jubinha/PSB, Dilon de Boa Esperança/PRB e Humberto Guarda/PRB), o vereador eleito acredita que as disputas internas que aconteceram na Casa nos últimos quatro anos foram determinantes para que esses novos nomes chegassem.
– Todos nós trabalhamos muito, mas a atual Câmara deixou muito a desejar e isso abriu espaço para os novatos. Por outro lado, nomes como Caneco (recebeu 1.105 votos) e Humberto Belgues (recebeu 848 votos), que não conseguiram a reeleição, são políticos que precisam ser respeitados porque embora tenham ficado de fora, alcançaram grande votação – analisou.
Sobre a presidência da Câmara, o novo vereador defende que ela seja presidida por um colega que tenha um perfil gerencial, responsabilidade e que não use a presidência para si. “Mas eu estou muito tranquilo quanto isso, porque graças a Deus as pessoas estão acreditando muito nesses novos nomes que estão chegando. Eu vou dar apoio ao colega que compactuar com pensamentos semelhantes aos meus”. A respeito dos seus prováveis assessores, Claudinho revelou que não prometeu a função para ninguém e afirmou que vai agir com transparência na hora de escolher o seu quadro de assessores.
Uma divisão igual de cargos, benefícios e assessorias é outra meta que o vereador defende como uma das prioridades a ser pensada pelos vereadores que estarão ocupando as 10 vagas do Legislativo municipal nos próximos quatro anos. “Tudo isso precisa ser pensado para evitar desavenças e intrigas semelhantes a essas que nós, com tristeza, assistimos na atual legislatura. Também defendo transparência em nossos atos porque a população está exigindo esse tipo de postura de todos nós”, concluiu.
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