quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pág. 1 - NOVO COMANDO NAS PREFEITURAS DE RIO BONITO, TANGUÁ E SILVA JARDIM

Flávio Azevedo

Solange Almeida
Terminada as eleições do dia sete de outubro, as urnas informaram que a população de Rio Bonito, Tanguá e Silva Jardim optou por caras novas no comando das suas respectivas Prefeituras. Se em Rio Bonito e Tanguá os titulares do poder Executivo não conseguiram emplacar os seus indicados, Matheus Neto (PSB) e Rodrigo Medeiros (PP), respectivamente; os silvajardinenses disseram não ao ‘premiado’ prefeito Marcelo Zelão (PT), que acabou não conseguindo se reeleger.


Valber Marcelo

Na “Cidade Risonha”, a dupla Solange Almeida (PMDB) e Andinho (PSDB) obteve 15.964 votos. A ex-prefeita vai cumprir o seu terceiro mandato (ela foi prefeita entre os anos de 1997 e 2004). O vice-prefeito Matheus Neto (PSB), com 13.544 votos foi o segundo colocado. Fontes ligadas ao vice de Mandiocão garantem que Matheus será candidato em 2014 (eleições para deputado estadual e federal). Com 5.730 votos, o deputado estadual, Marcos Abrahão (PT do B) repetiu a inexpressiva votação de 2008, quando obteve 5.040 votos (690 a menos).

Em Tanguá, Válber Marcelo (PTB) obteve expressiva votação (11.334). Na segunda colocação ficou o candidato governista Rodrigo Medeiros (PP) com modestos 6.254 votos. O vereador Gilson Peixoto (PPS) alcançou 76 votos. Os demais candidatos (Jonas Santana (PSC), Netinho Cardoso (PR) e Beto (PRTB)), não tiveram os votos contabilizados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em Tanguá, pouco se sabe sobre as pretensões futuras do prefeito Carlos Pereira (PP).


Anderson Alexandre

De Silva Jardim vem a maior surpresa e alguns recados aos políticos locais. Comprar briga com o Ministério Público (MP), realizar obras e ter apoio de figurões da política estadual e nacional não é tudo. O laureado prefeito Marcello Zelão (PT) foi derrotado pelo empresário Anderson Alexandre (PRB), que alcançou 6.732 votos. O prefeito Zelão obteve 6.221 votos e o ex-prefeito Augusto Tinoco (PSB) 76 votos. A vitória de Alexandre sinaliza o encerramento de carreira de alguns políticos silvajardinenses e adia o sonho de ser prefeito de outros.

Um comentário, porém, é unanimidade em todas as rodas de conversa: “se em Silva Jardim, Marcello Zelão não conseguiu a reeleição, nos municípios vizinhos, caso ele concorresse, ele figuraria na frente de candidatos locais”. Esse cenário permite o petista sonhar com o Congresso Nacional ou com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Quem viver verá!

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