Pág. 16 - Advogados ouvem propostas dos prefeitáveis de Rio Bonito

Flávio Azevedo

A 35ª Subseção das OAB (Rio Bonito, Tanguá e Silva Jardim) está recebendo os candidatos a prefeito de Rio Bonito para ouvir as suas propostas para o município. O principal objetivo da ordem é conhecer os planos dos prefeitáveis para temas como o uso da influência política em seu futuro mandato na busca por celeridade do poder Judiciário; e a implantação do Posto Avançado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), autorizado desde 2009, mas ainda não implantado por falta de acomodações adequadas.

No dia 20 de setembro, passou pelo auditório da casa, para falar sobre as suas propostas, o vice-prefeito Matheus Neto, candidato a prefeito pelo PSB. Durante 30 minutos Matheus discorreu sobre as suas ideias, respondeu perguntas e firmou compromisso de, caso seja eleito, se empenhar nos temas abordados pelos profissionais que participaram do evento.

Na última terça-feira (25), quem apresentou os seus projetos foi o deputado estadual Marcos Abrahão, também candidato a prefeito, mas pelo PT do B. O deputado discorreu a respeito de suas ideias e impressões, falou sobre algumas mudanças necessárias para a cidade e disse que será parceiro da categoria.

Até o fechamento dessa edição, a ex-prefeita Solange Almeida era aguardada para apresentar as suas propostas no dia 27 de setembro. Em entrevista a nossa reportagem, o presidente da OAB, o advogado César Gomes de Sá, comentou que tentou fazer encontros dessa natureza com os prefeitáveis de Silva Jardim e Tanguá, “mas as nossas agendas e compromissos não permitiram que nós conseguíssemos realizar esse projeto”.

Fazendo um balanço das propostas dos candidatos, o presidente da casa afirmou que “a ideia é fazer a OAB cumprir o seu papel social de estreitar os laços entre os setores da sociedade”. O presidente se disse satisfeito com a contribuição da OAB à democracia e afirmou que o teor da conversa com cada candidato é a prestação do serviço jurisdicional de Rio Bonito.

– O advogado é um intermediário entre a sociedade e o poder Judiciário. Sendo assim, nós queremos ouvir dos candidatos, o compromisso deles com a categoria e com a comunidade. Que ele diga “eu não tenho nenhum tipo de proposta”, porque é nesse momento que nos colocamos a disposição para auxiliá-lo naquilo que for possível e para ajudá-lo a formatar as suas ideias – afirmou o presidente.