sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pág. 1 - RIO BONITO ABRAÇA O PROJETO “LONA NA LUA”

Flávio Azevedo

Integrantes do Projeto "Lona na Lua"lotaram o estúdio da Rádio Sambê no dia 10 abril de 2011
Cerca de dois anos depois de ser lançado (17 de maio de 2009), o Projeto “Lona na Lua” se consolida como um dos movimentos culturais mais importantes de Rio Bonito e região. O último espetáculo, “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, atraiu um público eclético e de várias idades; agradou os expectadores; e, sobretudo, divertiu as cerca de 2,5 mil pessoas que passaram pelo Espaço Cultural Lona na Lua, entre os dias 25 de março e 18 de abril, sempre nos fins de semana.

Zeca Novais
O diretor e idealizador do “Lona na Lua”, o ator Zeca Novais, agradece a população, “que abraçou o projeto”; aos empresários, “que ajudaram a viabilizar essa ideia”; e faz uma menção especial aos professores e as escolas, “que acreditaram nos espetáculos infantis, que estão dando muito certo”.
– O meu agradecimento é para as professoras e escolas que têm sido grandes parceiras do projeto. Os empresários que têm nos ajudado e a população que abraçou os nossos espetáculos, também são importantíssimos para nós – comenta Zeca Novais, lembrando que o próximo espetáculo, “O Bem Amado”, já está sendo ensaiado e estreia dia 20 de maio. “É outra adaptação que certamente vai fazer muito sucesso”, garantiu.

Vitor Hugo (Vadinho), Lauany Fabbreschi (Dona Flor) e Bruno Garcia (Teodoro)
personagens principais do espetáculo "Dona Flor e Seus Dois Maridos".
De acordo com Zeca, não foram poucas as ocasiões que ele ouviu alguém dizer que em Rio Bonito não existia público para teatro, “mas nós estamos mostrando que a realidade não é bem essa. Quando o trabalho é feito com qualidade e respeito, as pessoas acreditam, colaboram e prestigiam”, comentou.

A garotada que está fazendo história no setor cultural de Rio Bonito
Mais empolgados que o diretor, somente os atores, um grupo de adolescentes, com idade entre 12 e 17 anos, mas que demonstram segurança, tranquilidade e muito profissionalismo. Em entrevista ao programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, no último dia 10, o diretor do projeto e seus pupilos, que lotaram o estúdio da Rádio Sambê, deixaram claro que a veia cultural de Rio Bonito ainda pulsa. “Estamos mostrando que se os investimentos forem feitos na direção certa, a nossa cidade pode ser referência em Cultura”, disse Zeca.

Dona Craudete e Estefani Brytinei
A cada estória novos talentos vão surgindo, o que faz do projeto uma verdadeira oficina de atores. Se Vitor Hugo (Vadinho) e Bruno Garcia (Teodoro), já estavam consagrados, o último espetáculo revelou o talento de Lauany Fabbreschi (Dona Flor), que dividiu os aplausos com “Dona Craudete”, a vizinha fofoqueira, interpretada por Yasmin Fuchs. Apesar de coadjuvante, ela roubou a cena e foi o personagem mais comentado do espetáculo. Destaque também para dona Nakagima (Miyuki Salazar), uma evangélica fanática; e Dona Mercedez (Rafaela Dias), a proprietária de um inferninho.

Participando do programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, no dia 20 de março, o advogado Luis Gustavo Martins disse que os espetáculos do Lona na Lua agradam e a postura dos atores impressiona. “Embora seja uma estrutura mambembe, e nós sabemos das dificuldades que cercam esses projetos, o trabalho deles é profissional”, comentou o advogado.

Já o empresário Paulo Roberto Júnior, revelou que assistiu ao espetáculo mais de uma vez e ficou muito satisfeito o que nível das apresentações. “Depois de uma semana estressante de trabalho, a minha ideia era ir ao “Lona na Lua” me divertir. Foi exatamente o que aconteceu, eu dei boas risadas. As apresentações foram muito boas e eu percebi que Zeca Novais está se especializando em adaptações”, concluiu.

Pág. 2 - Editorial da 13ª Edição - Onde está o debate político?

Por Flávio Azevedo

A polêmica que se instalou na Câmara de Vereadores de Rio Bonito retrata fielmente as nuances da política brasileira. Na verdade, a desordem começa em Brasília – capital política do país – e se espraia por estados e municípios.

Discute-se política em todo lugar, menos nas instituições políticas, onde os interesses são outros. O debate político está presente no noticiário, nos programas de rádio e TV, na Internet, nas ruas, no teatro, nas salas de aula e nos botequins.

No parlamento de Rio Bonito, por exemplo, a substituição do debate político por conta de outras preocupações se tornou caso de polícia. Alguns “entendidos” andam espalhando a notícia – mentirosa e sem pé nem cabeça – de que “alguns vereadores podem perder o mandato”.
Diante dessa conversa fiada nós formulamos quatro perguntas.

Primeira: “qual é o vereador, dentro do parlamento municipal de Rio Bonito, que reúne condições para cassar um colega?”.
Segunda: “o cassado será substituído por quem?”.
Terceira: “realmente existe interesse em tirar o mandato de um colega?”.
Quarta: “alguém, entre os “reservas”, teria postura diferente dos titulares?”.

Pensamos que vale a pena refletir sobre isso!

Vamos oferecer ao leitor, uma prova de que não existe interesse pelo debate político, por parte de alguns vereadores riobonitenses. Na sessão do dia 15 março, enquanto o vereador Marcus Botelho (PR) falava, o colega Saulo Borges (PTB) pediu a palavra. Botelho, porém, negou a parte ao colega, mostrando flagrante deselegância e despreocupação com o debate.

Numa época em que até as igrejas estão falando de política – quem não se lembra da campanha que as igrejas fizeram contra a candidata Dilma Rousseff? – esse tipo de postura preocupa.

Pág. 2 - Editorial da 13ª Edição - A desgraça de Realengo é culpa nossa!

Por Flávio Azevedo

Wellington Menezes em uma das fotos recuperadas do computador que ele destruiu antes do crime
Depois que o “perturbado de Realengo” atirou contra crianças inocentes numa escola, talvez, como forma de desviar a atenção das principais razões que levaram Wellington Menezes a cometer um crime tão bárbaro, alguém decidiu falar em desarmamento, esquecendo que essa campanha existe e que as pessoas de bem estão desarmadas.

Às vezes, nos esquecemos que os desequilibrados e/ou aqueles que vivem a margem da lei, com ou sem campanha, continuarão armados e “aprontando”. Se alguém acha que desarmamento isso iria impedir a ação do “perturbado de Realengo” está totalmente equivocado.

O debate sobre as supostas razões que levaram esse rapaz cometer esse crime foi superficial e preocupado apenas em causar sensação. Concordamos com várias opiniões, mas gostaríamos de ressaltar que famílias “esquizofrênicas” contribuem para a formação de indivíduos esquizofrênicos.

Nós – papais e mamães – precisamos estar atentos à forma como os nossos filhos se relacionam com os seus coleguinhas. É preciso observar os episódios de rejeição entre as crianças. Entretanto, a maior parte dos pais só se preocupa quando percebe que o seu filho é rejeitado.

Porém, também deve ser motivo de nossa preocupação o fato do nosso filho rejeitar alguém. E, detalhe: esse comportamento, geralmente é reflexo do que a criança vê e ouve em casa.

Os pais devem ter cuidado com o que falam próximo aos filhos. Que adjetivos e observações ele faz ao comentar sobre homossexuais, negros, estrangeiros e pessoas de outras classes sociais. É provável que indiretamente uma criança esteja recebendo informações de cunho discriminatório. E esses conceitos serão repetidos.

Contudo, as famílias estão transferindo a responsabilidade, que é delas, para outros atores sociais. É comum encontrarmos pessoas achando que a escola vai ADOTAR a criança e depois de 15 ou 20 anos vai devolvê-lo educado, formado e empregado. Esse conceito errado é um dos motivos para as muitas deformidades sociais do Brasil. Corrigir essas distorções, porém, envolve uma série de medidas antipáticas que resultarão na perca do voto; logo, isso não interessa a quem está no poder!

Pág. 2 - Nem todo Jornalista é o Superman

Colunista Zeca Novais

O jornalista não tem os superpoderes do "homem de aço"
Ele usa óculos, é repórter, mas não veio de Cryptonita e sua amada não se chama Lois Lane, e sim, Melissa.
O jornalista não se chama Clark Kent, não é dotado de super poderes, não possui capa para voar, nem usa uma cueca vermelha por cima da calça. Embora alguns acreditem, o nobre repórter não é o Superman!
O povo tem um estranho costume de achar que jornalista pode resolver todos os seus problemas, mas não é assim que funciona.
Se a rua da sua casa está esburacada ou sem iluminação pública... Pronto! Você chama o Superman Flávio Azevedo e convoca toda a Liga da Justiça do “Jornal O Tempo em Rio Bonito!” E lá vai o pobre repórter em sua nave espacial popularmente conhecida como “Fuscão Azul” lutar em sua defesa por toda a Riobonitópolis.
Porém, se o jornalista pergunta seu nome para publicar na matéria, para facilitar o trabalho e dar veracidade aos fatos, pasme, você prefere não revelar. Fica com medinho porque sua esposa tem um empreguinho, um negocinho, um esqueminha, e recebe como funcionária pública sem trabalhar. Que feio...
Outro fato que beira o ridículo são as críticas ouvidas pelo tal Superman relacionadas à classe política. Em tempos atuais, mais precisamente, relacionadas à nossa teatral Câmara Municipal: “Essa câmara é uma vergonha!”, “Os caras não se preocupam com o povo!”, “Eles só querem saber de dividir assessorias! Você tem que escrever sobre isso, Superman!”. E lá vai o bobo, colocando a cara à tapa por um povinho sem fé que daqui a 1 ano e meio vai vender seu voto por “50 pratas”.
Senhoras e senhores, como diria Boris Casoy: ”Isso é uma vergonha!”.
Ao invés de ter voz ativa na sociedade, o cidadão prefere se escorar em veículos de comunicação, por achar mais confortável, mais cômodo.
O Jornalismo exerce um papel fundamental na sociedade, esclarecendo os fatos, formando cidadãos, e denunciando quando necessário. Mas, não se deixe levar apenas por questões de interesses pessoais, pois o jornalista não trabalha “para você”, e sim “por você”.
Verdade seja dita de que nos dias atuais encontrar um jornalismo que preze por valores éticos e morais é praticamente impossível, quase um devaneio. Mas, achar um cidadão que conheça seus direitos e que esteja disposto a defendê-los sem medo de represálias também é complicado, difícil. É quase como achar funcionário público trabalhando depois do almoço.
Concluindo, de nada adianta o tal Jornalista Superman fazer de tudo para te defender, se o vilão é você que continua se escondendo e votando no Lex Luthor.
SOC! PAF! POW! TUM!

*Zeca Novais é ator e criador do Projeto "Lona na Lua"  

Pág. 3 - Eventos para todos os gostos nos aniversários de Rio Bonito e Silva Jardim

Flávio Azevedo


Daniel é a grande atração de Rio Bonito
 Um repertório rico e variado de atrações está sendo anunciado pelas prefeituras de Rio Bonito e Silva Jardim, que festejam, no dia 7 e 8 de maio, respectivamente,  os seus aniversários de emancipação político-administrativa. A “Cidade Risonha” completa 165 anos. Já a terra do “Capivari” comemora 170 anos. Shows, eventos esportivos, atividades culturais, celebrações religiosas, o tradicional desfile cívico, entre outros, prometem atrair milhares de pessoas de toda região para essas cidades.

Em Silva Jardim, o Jota Quest é a grande atração
Apesar das muitas opções, os shows ainda são os grandes atrativos dos festejos. Em Rio Bonito, o cantor Daniel é a principal atração. Ele sobe ao palco do Espaço de Eventos da Mangueirinha, a partir das 23h, do dia 7 de maio. Já em Silva Jardim, a banda mineira Jota Quest promete fazer um show para ficar na história da cidade e da região. A banda vai fechar os festejos silvajardinenses no dia 8 de maio, às 23h.

Outras atrações

Vale à pena conferir
Em Rio Bonito, os shows começam na quarta-feira (4/5), com a música gospel de André Valadão. Na quinta-feira (5/5), além do DJ Gegê e da banda Onda R, de estilo reggae, a cidade recebe D’ Black. A sexta-feira (6/5) está reservada para o pagode, que vai começar com os grupos “Bonanza” e “Sempre Assim”. Fecham a noite os pagodeiros do “Swing & Simpatia”. No sábado (7/5), além do desfile cívico, que acontece pela manhã, o dia será marcado pelo 18º Encontro Nacional de Capoeira, que acontece no Esporte Clube Fluminense, às 17h. A grande atração do dia, porém, acontece a noite, quando o cantor Daniel subirá ao palco do Espaço de Eventos da Mangueirinha. No domingo (8/5), Dia das Mães, um show católico com a cantora Adriana encerra a agenda de shows.

Na terra do “Capivari”, os shows começam na quinta-feira (5/5) com evento gospel que terá as apresentações de Nani Azevedo e do cantor PG. No dia seguinte, sexta-feira (6/5), às 13h, haverá um jogo comemorativo com a participação do grupo de atletas “Zico e Amigos”. A atração da noite é a dupla Bruno & Marrone. No sábado (7/5), o palco silvajardinense recebe os pagodeiros do Sorriso Maroto, e no domingo (8/5), o grupo Jota Quest fecha os festejos em grande estilo.

Um mês festivo em Rio Bonito

As atividades começam já no próximo domingo (1º), com a Festa do Trabalhador. Tudo acontece na Praça do Green Valley, onde haverá apresentações de Capoeira, tendas com oficinas de decorações, pintura e brinquedos infláveis, o 1º Festival de Futebol de Areia do Trabalhador e o Torneio de Pesca Esportiva Familiar. Quem comparecer poderá participar do “Cantinho do Pescador”, espaço reservado a contação de “histórias de pescaria”. A noite a programação continua com a apresentação do Cine SESC, às 19h e show com Sheila Sá, a partir das 20h30min.

Mais eventos

No dia 14 (sábado), no Coreto do Mercado Municipal, na Praça da Bandeira, Contação de histórias sobre Rio Bonito e os seus 165 Anos. No dia seguinte (domingo/15), acontece o “3º Circuito Carioca de Trekking de regularidade” e “Caminhada da Natureza Anda Brasil”, que parte da Praça do Green Valley, às 9h.

No dia 18 (quarta-feira), acontece no Motorista Futebol Clube, às 9h, o 1º Seminário de Educação de Rio Bonito e o 1º Seminário de Educação Surdez INES/Rio Bonito, promovido pela Secretaria Municipal de Educação.

Os eventos continuam no dia 21 (sábado), com o 11º Campeonato Carioca Taekwon-Do ITF, no Esporte Clube Fluminense, a partir das 20h. No dia 25 (quarta-feira), a Semel promove na Praça Fonseca Portela, a partir das 7h, o Dia do Desafio SESC.

O dia 27 (sexta-feira) será marcado por eventos culturais, às 17h e 19h, respectivamente, quando acontece a inauguração do Roteiro Histórico Cultural e Turístico da Praça Fonseca Portela, com fixação de placas descritivas dos monumentos públicos; e o Espaço Cultural: Sala do Professor e Pinacoteca de Rio Bonito, na Av. Castelo Branco – em cima do Banco Itaú.

No último fim de semana do mês, nos dias 28 e 29, o município sedia o Campeonato Brasileiro de Karatê, no Ginásio Antônio Figueiredo, no Rio Bonito Atlético Clube.
Já o dia 31 (terça-feira) será marcado pelo lançamento, às 18h, da Agenda 21 local, evento que acontece no Esporte Clube Fluminense; e um lançamento de Livros e Noite de Autógrafos, no Centro Cultural da Câmara de Dirigentes Lojistas (CCCDL), a partir das 19h.

Pág. 4 - O Observador

Concurso


Estão abertas as inscrições para os cargos de prefeito (1), vice-prefeito (1) e vereador (10). É preferível que o candidato não tenha profissão, para que ele tenha tempo de visitar hospitais, distribuir cestas básicas, fazer mudanças e percorra os bairros tomando cafezinho e birita. Os interessados devem se inscrever em algum partido, até o próximo mês de outubro. Quem perder o prazo vai ficar de fora e não adianta recorrer.

Dependendo do resultado das eleições de 2012, esse pode ser o futuro de Rio Bonito.
Vice

Dr. Anselmo Ximenez
Causou surpresa o boato que anunciava Anselmo Ximenez como suposto vice da ex-prefeita Solange Almeida nas próximas eleições. Surpreendente é esse estranhamento! Vale lembrar que Dr. Anselmo, além de ter sido vice de Solange nos seus dois mandatos (97/00 e 01/04), foi o nome que ela indicou como seu sucessor em 2004. Aliás, surpresa foi ele não ter sido o candidato apoiado por ela em 2008!

Vice II

Ainda falando em vices, dia desses um jornal de circulação local especulava que o pré-candidato, Aécio Moura, sonha em ter como vice, o empresário Edilson Frossard. Na verdade, analisando os 20 últimos anos dos bastidores da história política de Rio Bonito, a impressão que nós temos é que o suposto escolhido prefere ser, e com razão, “amigo do rei” e não o rei!  

Açaí da Serra

Por causa da publicidade veiculada na última edição (12), o “Açaí da Serra” recebeu inúmeros telefonemas. Um, porém, chamou atenção. O suposto cliente perguntou se a lanchonete fornecia açaí de maconha, crack e cocaína. Ao que parece, embora 99,9% dos moradores do bairro sejam decentes, a quem associe a localidade ao tráfico de drogas, como se ele não fosse encontrado em outros bairros e até no Centro da cidade.

PCCR I

Representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) estão se organizando para cobrar a aprovação e implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), para os professores da rede municipal de Rio Bonito. Se não estivermos enganados, todos os candidatos ao Executivo Municipal – vitoriosos ou derrotados – prometeram melhorias nessa direção, elas, porém, nunca aconteceram.

PCCR II

Renião para apresentação do PCCR que aconteceu no dia 30/04/2011
Acreditamos que as críticas também devem ser direcionadas a categoria, porque apenas meia dúzia corre atrás da melhoria que é para todos. Há quem critique com veemência aqueles que se mobilizam pela sonhada valorização. Porém, quando o aumento é concedido, não temos notícias de que esses contrários tenham devolvido o dinheiro.

PCCR III

A verdadeira história é a seguinte: o governante até tem a ideia de implantar o benefício. Porém, ele percebe que oferecer contratos, boquinhas, horas extras e diárias, além de ser menos oneroso, faz o profissional ficar no cabresto. O problema é que o encabrestado, ao perceber que terá um “mole”, “suja e anda” para a categoria e só pensa no ganho individual.

PCCR IV

O encabrestado esquece que em algum momento o governo muda de mãos. O que acontece? Aquele desespero! Ele pensou apenas nos quatro ou oito anos de governo do chefe, esquecendo que a aposentadoria só vem depois de trinta anos. Resultado? Ele volta a receber o salário mixuruca e o novo chefe, “suja e anda” para ele. Que a lição seja aprendida. A luta deve ser em busca do benefício duradouro e não por uma boquinha momentânea!

Trânsito I

A confusão que impera na Rua D. José Pereira Alves
A confusão que impera na saída da Rodoviária, sobretudo na hora do almoço e do rush, é um problema que continua apavorando a população. Todos apontam o semáforo da Rua Major Bezerra Cavalcante – esquina com a Dr. Mattos – como o grande vilão da história. Entretanto, talvez por frouxidão, outros problemas não são apontados pelos críticos.

Vamos a eles:

1 – Os caminhões e carretas que descarregam mercadorias no Mercado Diplomata;
2 – Os motoristas desprovidos de bom senso que estacionam no lado oposto;
3 – Os condutores de van, que insistem em parar na esquina da rodoviária, onde sempre salta um apressadinho.
4 – O estacionamento de ônibus ao longo da Av. Manuel Duarte também ajuda o afunilamento.   

Sugestão

Como esses problemas são “cabeludos”, uma rota alternativa poderia ser criada. Por exemplo: a abertura da Rua Camilo Martins Gomes, inclusive, com a substituição da atual ponte (de madeira). O novo trajeto tiraria os moradores do Green Valley e das ruas próximas ao Rio Bonito Atlético Clube do gargalo da rodoviária. Detalhe: ao contrário do que dizem por aí, o desembargador Carlos José Martins Gomes, dono de uma propriedade no local, é inteiramente favorável!

Parabéns I


Dr. Nogueira
 O nosso colunista João Jorge Cabral Nogueira, popularmente conhecido como Dr. Nogueira, é o mais novo 1º vice-presidente da Associação Panamericana e Caribenha de Hipnose Terapêutica. Ele foi eleito durante o VII Congresso Internacional de Hipnose Terapêutica e Técnicas afins, a Hipnosantiago 2011, que aconteceu entre os dias 14 e 18 de março, em Santiago de Cuba. Ao nosso colaborador, muito sucesso nessa nova empreitada!

Falando nisso...

Mônica Figueiredo
... Vamos aproveitar a ocasião para parabenizar a ex-secretária municipal de Saúde, Monica Figueiredo, que no último dia 28 de março foi empossada como diretora regional administrativa da Região Serrrana II, que compreende os municípios de Bom Jardim, Cachoeira de Macacu, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Silva Jardim, Sumidouro e Trajano de Moraes. Para chegar ao cargo, Mônica passou por um criterioso processo seletivo da Secretaria Estadual de Educação. A ela, as nossas congratulações.

Ceroula I

Marcinho Bocão
Na posse dos novos diretores da Guarda Municipal de Rio Bonito (Soares e Sansão), o vereador Marcinho Bocão (DEM) estava trajando uma vistosa “ceroula” vermelha, mencionada, inclusive, pelo prefeito José Luiz Antunes (DEM). Em meios as piadinhas quanto ao traje nada apropriado para a ocasião, Marcinho saiu-se com essa: “Bocão é a mesma pessoa de calça ou sem calça! Isso que é importante!”.

Ceroula II

Nesse ínterim, nos aproximamos do parlamentar e comentamos: “Marcinho, O OBSERVADOR viu tudo isso”. Ele retrucou: “não tem problema, uma vez que as minhas palavras também sejam registradas!”.

Ceroula III

A famosa ceroula 
Não só registramos a sua fala Marcinho, como aqui vai um elogio: enquanto você, já no primeiro mandato, aprendeu a se relacionar com a imprensa (não adianta bater de frente!) alguns colegas seus – apesar dos vários mandatos – continuam medindo forças conosco. Aliás, um lembra o “Rabugento”, personagem de desenho animado. E, o outro, lembra a Ofélia, só abre a boca para falar abobrinhas.     

Sacanagem I

Cerca de dois anos depois do lançamento do curta metragem, gênero “pornô” – gravado por jovens riobonitenses, no interior do banheiro de um posto de combustíveis, a margens da BR – 101 – surgem dois novos filmes. Os curtas, também pornográficos, já superaram clássicos do cinema nacional e municipal como “Tropa de Elite II (2010)” e “Manda mais Mandiocão (2008)”, respectivamente. Cinéfilos afirmam que os curtas “Bruna Surfistinha Riobonitense” e “O Jeguinho de Dicó”, podem ser encontrados nas melhores casas de “pirataria” da cidade.

Vamos falar sério?

Está faltando brio às pessoas da atualidade
Se a modernidade introduziu câmeras e tecnologia Bluetooth nos celulares, ela tirou o pudor das pessoas e extinguiu com o desconfiômetro das famílias. Aliás, amigo leitor: antes de condenar o filho (a) dos vizinhos, certifique-se que os seus filhos não estão utilizando as práticas que você condena. O problema é que em cidades de interior, como a nossa, ninguém olha para o próprio umbigo!

Dica de leitura

Zygmunt Bauman
Dica de leitura
Talvez uma leitura despretensiosa, no livro “Modernidade Líquida”, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, explique a ação da modernidade em nossas vidas. Segundo Bauman, os sólidos acabaram. Na era moderna, os conceitos são líquidos e se adéquam ao suporte a que são submetidos. Ou seja, com desenvoltura, a pessoa transita nas esferas do bem ou do mal, da sacanagem e da seriedade! É meio papo cabeça, mas dá para entender a reflexão!

Pág. 5 - Vereadores de Rio Bonito declaram guerra à imprensa local

Flávio Azevedo

Os vereadores Maninho (no tanque de guerra) e Marcus Botelho (com a espada), criticaram a mídia local.
Na sessão da Câmara Municipal de Rio Bonito, do dia 14 de abril, aconteceu mais um duelo entre Comunicação Social e políticos. Na verdade, trata-se de uma guerra antiga, que começou antes de Cristo, num espaço chamado “Ágora Grega”. Certamente, como forma de justificar os seus sofríveis mandatos, os vereadores Carlos André Barreto de Pina, o Maninho (PPS) e Marcus Botelho (PR) abriram fogo contra a mídia local.
O parlamentar do PPS, velho conhecido da população riobonitense – ele foi o personagem principal do filme “Manda mais Mandiocão”, de 2008 – além de reclamar a falta de publicidade para supostos atos indevidos da antiga Mesa Diretora da Casa, disse que “o meu pai, uma pessoa humilde, nunca esteve preso. Ele sempre foi trabalhador, soube educar os seus filhos, mas nunca foi preso e eu me orgulho disso”. O vereador esqueceu que, por tabela, ele cutucou uma ferida ainda não cicatrizada do colega Marcus Botelho – integrante do seu grupo – que já conviveu com a desagradável experiência de ser preso, por motivos que no momento não nos interessa explorar.
O vereador voltou a mencionar a contratação do Instituto Sorrindo Para Vida (ISPV), que celebrou um contrato de R$ 187 mil com a Câmara Municipal de Rio Bonito, em 2009. O instituto seria responsável pela digitalização de todas as leis da Casa, que seriam disponibilizadas num site que também seria criado pelo ISPV. Na época, segundo fontes, a contratação do instituto seria uma suposta ação entre amigos, que tinha o objetivo de beneficiar o extinto G6, fato negado pelo então presidente da Câmara, Fernando Soares (PMN), que confirma a contratação do instituto, a prestação do serviço, mas garante que não houve nenhum ilícito.
Vociferando não ter medo da imprensa, Maninho elogiou (que milagre!) o jornalista de um veículo de fora da cidade, dando a entender que a mídia é boa quando diz o que ele quer. O vereador lembrou que denunciou a contratação do Sorrindo Para a Vida ao Ministério Público (MP), mas parece ter esquecido que nesse tempo, três dos seus atuais companheiros, eram integrantes do G6, que era formado por Fernando Soares, Saulo Borges (PTB), Humberto Belgues (PSDB), Carlos Cordeiro Neto, o Caneco (PR), Marcus Botelho (PR) e Abner Alvernaz Júnior, o Neném de Boa Esperança (PTN). O grupo ainda seria reforçado por Aliézio Mendonça (PP) e passado de G6 para G7.

“Sem conteúdo”

O vereador Marcus Botelho, embarcou nos devaneios de Maninho e também virou a sua artilharia contra a mídia local, dizendo, inclusive, que a entrevista que ele concedeu a alguns jornais riobonitenses, com exceção do Informativo Ascirb, “foram entrevistas sem conteúdo e que não deram ênfase a minha verdade”. A impressão que temos é que o vereador atribui à imprensa, o fato de ter um discurso enfadonho, estilo enceradeira e sem objetivo.
O parlamentar explicou que os problemas entre os vereadores do antigo G6 começaram ainda em 2009. “Quiseram impor a eleição de Humberto. Quem não votar nele vai perder tudo!”. Também veio à tona o assunto “assessorias”, tema que quase sempre é o pivô dos desenlaces políticos. Botelho confessou que tinha assessorias consideráveis e reconheceu que “eles (Rita de Cássia, Marcinho e Maninho), tinham muito pouco. “Até que as minhas assessorias foram minguando e nos aproximar dos demais parlamentares (descontentes) para formar um novo grupo”.
Aqui nesse trecho do discurso do vereador, nós somos forçados a entender que caso as assessorias não tivessem minguado, ele não se importaria se o sorriso era para a vida ou para morte, ele continuaria no grupo (?).
– Como fomos massacrados pela imprensa local! Não fomos taxados de bandidos, mas nas entrelinhas era como se fossemos. Suplentes votaram e ninguém disse nada. Todos os jornais de fora ouviram as duas partes, os locais não. Como dizia Garotinho, “é o PT da boquinha” – provocou o vereador, que havia acabado de falar que o seu desencanto com o G6 aconteceu porque ele perdeu assessorias (é o PT da boquinha!).
Num lapso de memória, o parlamentar esquece que no programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, do dia 12 de dezembro, os vereadores Caneco e Humberto foram recebidos para uma entrevista. No domingo seguinte, o programa recebeu o próprio Marcus Botelho e o vereador Humberto para falar sobre o mesmo assunto: a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, para o biênio 2011/2012. A foto desse encontro foi, inclusive, publicada na primeira página do jornal Folha da Terra, no sábado seguinte.

Nota da redação: em um ano de existência, o jornal “O TEMPO EM RIO BONITO” fez amigos, conquistou admiradores, mas também colecionou desafetos. Estamos falando de gente que classifica o nosso jornalismo como agressivo e fora dos padrões da “Cidade Risonha”, porém, “provinciana”. A eles nós dedicamos uma frase de Rui Barbosa: “a existência do elemento servil é a maior das abominações”. Se você é nosso amigo ou admirador, obrigado! Se você é um dos desafetos, obrigado também!

Pág. 6 - Sepe realiza Segundo Encontro de Educação para apresentar Plano de Cargos, Carreira e Remuneração

          Flávio Azevedo

A diretora de Assuntos Educacionais do Sepe, Lucy Teixeira
A direção do Sindicato Estadual dos Prodissionais de Educação (Sepe) realiza no próximo sábado (30), na Câmara Municipal de Vereadores de Rio Bonito, o II Encontro de Educação sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O evento, que será iniciado às 13h30min, é direcionado à categoria (profissionais de Educação), mas está franqueado a outros segmentos do funcionalismo público municipal, que há muito tempo luta por melhorias salariais e maior valorização profissional. O professor Waldeck Carneiro, doutor em Ciências da Educação; e vereador do município de Niterói será o palestrante da tarde.

Em entrevista concedida ao programa “O TEMPO EM RIO BONITO”, do último dia 10 abril, a diretora de Assuntos Educacionais do Sepe, Lucy Teixeira, disse que a participação da categoria é importante porque o tema do encontro – o PCCR – interessa a todos os funcionários públicos riobonitenses e até a população. “O professor bem pago; satisfeito com as suas condições de trabalho; e que constantemente, tem a sua carreira valorizada pelos seus superiores, será um profissional que terá um rendimento muito melhor em sala de aula. Quem ganha com isso é o aluno, a escola, e consequentemente, a sociedade”, disse Lucy.

Professor Waldeck Carneiro
A representante do Sepe comentou que a comissão que estava tratando da preparação do PCCR passou a contar a participação dela a partir de abril de 2010. Antes dela, o professor Gilson Leite representava a entidade, mas pediu dispensa por motivos particulares.
– Eu não sabia que nós estávamos sem representação. Quando eu percebi essa falha decidi participar. Na primeira reunião, porém, eu fui avisada pelos demais integrantes da comissão que o PCCR já estava fechado, porque há cerca de um ano ele estava sendo debatido e precisava ser aprovado. Eu entrei com alguns questionamentos, porque a Lei 1188/2004 tem muitos embates, não é transparente, e a comissão decidiu marcar outra reunião – contou.

Segundo Lucy, no novo encontro ela apresentou alguns argumentos que ganharam a simpatia dos demais integrantes e ela acabou conquistando mais espaço para mostrar novas ideias “que prolongaram as discussões”. Ela acredita que o PCCR não ficará perfeito, “mas a proposta que será apresentada à categoria (no sábado) é bem satisfatória”.

“O Sepe é importante”

Durante a entrevista, a representante do Sepe fez uma reflexão importante sobre um assunto que sempre é debatido nas rodas de bate papo: mobilização e participação. De acordo com Lucy, há alguns anos a luta do Sepe, e naturalmente, da categoria, era por representatividade. “Agora que nós conquistamos esse direito, e a nossa presença é garantida nos debates relacionados aos nossos interesses, nós precisamos usá-lo com responsabilidade”, analisa.
A desunião da categoria e a pouca valorização do Sepe, que ainda é olhado, segundo Lucy, “com algum preconceito, por conta do seu histórico de embates”, é uma realidade que precisa ser discutida e mudada.
– Infelizmente, o Sepe não é olhado pelo seu histórico de conquistas. Por exemplo: pessoas se aproximam de mim e questionam a minha presença na entidade. Outros elogiam o meu trabalho, mas criticam a minha ligação com o Sepe. Poucos olham o lado positivo do Sepe e ninguém quer saber o que ele tem de bom. Além disso, é difícil alguém lembrar que foi através da entidade, que ao longo dos anos a categoria alcançou vários benefícios – disse Lucy, enfatizando que, “hoje, o Sepe luta pelos interesses da categoria, sempre, priorizando o diálogo”.

Mobilização e participação

Lucy conclama os professores a participar da reunião e diz que a união da categoria é fundamental 
A busca pela valorização do professor, segundo Lucy, é importante porque vai impactar diretamente a sala de aula. “Toda essa luta, não tenha dúvida, é pensando o bem-estar dos alunos, que certamente terão um professor valorizado e satisfeito com a sua profissão. O PCCR não vai beneficiar apenas dois mil professores, mas os 10 mil alunos da rede”, afirma.

A representante do Sepe conclama os professores a participar da reunião do próximo sábado, para que a categoria tome ciência do que foi aprovado pela comissão de elaboração do PCCR. Ela destaca que antes do plano virar lei, obrigatoriamente ele tem que passar pelo Executivo e pelo Legislativo, que podem fazer alterações.
– É importante que a categoria, com representação significativa, acompanhe o percurso do PCCR na Prefeitura e na Câmara Municipal, para que não haja supressão de nenhum artigo, porque depois de suprimido é difícil voltar atrás – alerta.

Uma preocupação da representante do Sepe é que o PCCR não tenha destino similar ao Plano Municipal de Educação, que embora tenha sido aprovado em 27 de dezembro de 2009, ainda não foi sancionado pelo prefeito José Luiz Antunes.

Outra preocupação é o momento de turbulência que vive o parlamento municipal. “Em 2010, o Sepe enviou inúmeros ofícios para a Câmara, para dialogarmos com a Comissão de Educação da Casa. Os ofícios sequer foram respondidos. Isso nos preocupa, porque enquanto os vereadores discutem assuntos internos, coisas importantes estão sendo deixadas de lado”, ponderou.

Pág. 7 - Guarda Municipal: novo comando, velhos desafios!

Flávio Azevedo

A partir da esquerda: sub-comandante, Luis Antonio Sansão;
vice-prefeito, Matheus Neto, prefeito José Luiz Antunes e comandante Márcio Soares

Depois de ser comandada interinamente por quatro meses, pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Isaías Class, a Guarda Municipal de Rio Bonito (GMRB) tem nova direção. Para a função foi escolhido o sargento licenciado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pamerj), Márcio Aurélio de Souza Soares. Durante a posse, que aconteceu no último dia 29 de março, também foi anunciado o nome do novo subcomandante, cargo que será ocupado pelo então inspetor da GMRB, Luis Antônio Sansão.
A principal tarefa do novo comandante é fazer valer o Código de Trânsito Brasileiro nas ruas de Rio Bonito. Durante a solenidade de posse, o prefeito José Luiz Antunes (DEM) disse que o trabalho que Soares – como o novo comandante é mais conhecido – desempenhou no posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), de Boa Esperança foi fundamental para que ele fosse indicado para o cargo. O chefe do Executivo também disse que espera ver a GMRB sendo modelo para outras cidades.

Diretor da Guarda: Márcio Soares

De acordo com Márcio Soares, o Agente de Trânsito – tema que tem gerado muita polêmica entre Legislativo e Executivo – é um instrumento importante para que a GMRB possa trabalhar e atender as expectativas que o prefeito depositou sobre ele. Em 2010, na sessão do dia 26 de outubro, depois de tramitar quase um ano na Câmara de Vereadores, a mensagem do Executivo, que pedia a criação dos cargos de Agente de Trânsito, foi rejeitada pela maioria dos parlamentares.