A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. |
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, afirmou nesta terça-feira , durante reunião realizada com secretários de Segurança Pública dos estados que “há uma enorme preocupação da Justiça Eleitoral em garantir a segurança das eleições”. Segundo a presidente, a Justiça Eleitoral tem o foco de realizar as eleições com “lisura e ordem”, a fim de que o eleitor vote da maneira que desejar. “É isso que a sociedade espera e, juntos, poderemos fazer um trabalho melhor”, completou.
Em nome do TSE, a ministra Cármen Lúcia ofertou auxílio da Justiça Eleitoral por intermédio de dados que sejam necessários aos estados, bem como informações sobre as localidades que se mostram mais violentas, além de colocar à disposição a estrutura da Justiça Eleitoral naquilo que for possível ajudar as Secretarias de Segurança Pública em todo o país. “Respeitando a autonomia dos estados da federação e das entidades locais, pretendemos fazer com que cada cidadão se sinta seguro para ir às ruas, às praças, para se manifestar livremente. Este é um papel dos estados, das Secretarias de Segurança, dos comandos de polícia”, disse.
A presidente do TSE observou um aumento no número de pedidos de forças federais que atuam no dia da eleição e no momento da apuração. “O número de pedidos de força federal já alcançou 474, mas ainda falta julgar alguns e muitos outros pedidos chegam nesses últimos dias”, acrescentou, destacando que houve um aumento de 20 a 30% nesses tipos de solicitações.
A ministra ressaltou que no pleito municipal de 7 de outubro, 138 milhões de pessoas irão às urnas. “Muita gente circulará com o mesmo objetivo. Temos que garantir o resultado seguro horas depois. Todos nós temos o mesmo objetivo votar e voltar para a casa em paz”, concluiu a presidente do TSE.
A ministra Cármen Lúcia falou da importância de a população ser informada sobre o enorme esforço que muitos profissionais e voluntários fazem para que as eleições ocorram de forma tranquila e segura. Além dos servidores e membros da Justiça Eleitoral, há, por exemplo, o trabalho dos mesários e a atuação dos agentes de segurança em todas esferas. “É preciso que a sociedade saiba que há um exército de pessoas comprometidas com a realização das eleições”, disse a presidente do TSE.
Rio de Janeiro
A Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) já recolheu 35 toneladas de cavaletes e placas móveis de candidatos das ruas do Rio de Janeiro, por determinação da Justiça Eleitoral. O material foi recolhido porque estava exposto nas ruas da cidade, fora do horário permitido: das 6h às 22h. “De 13 de setembro para cá, toda placa que fica abandonada após as 22h, a Comlurb está recolhendo. Eles [os candidatos] não tiram, justamente para que fique a madrugada toda, para todo mundo ver. A Comlurb está pegando todos esses cavaletes e placas móveis. Em dez dias de operação, já foram apreendidas 35 toneladas”, afirma o coordenador de fiscalização da propaganda eleitoral no Rio de Janeiro, juiz Luiz Fernando Pinto.
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