O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro, afirmou nessa quarta-feira que a greve da categoria vai se estender pelo menos até o início da próxima semana. “A possibilidade de a greve acabar nesta semana é nenhuma”, disse Cordeiro.
O presidente da Contraf ainda reclamou da intransigência da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “Se amanhã (hoje) eles não nos chamarem para a negociação novamente, a greve se estende para segunda-feira e assim por diante. Imagino que essa greve vai entrar pela semana que vem com a imobilidade da Fenaban”, previu.
Segundo a Contraf, o segundo dia da greve registrou 7.324 agências de bancos públicos e privados fechadas. Os números do Banco Central apontam que existem hoje no País 21.713 agências bancárias. Ou seja, a greve teria paralisado um terço as agências. “O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo”, afirmou Cordeiro.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados e outros benefícios.
Em nota, a Fenaban disse que “lamenta a decisão dos sindicatos de bancários de recorrer à greve”. O Procon de São Paulo alertou que o consumidor deve pagar faturas, contas, boletos bancários ou outros tipos de cobrança. Com as agências bancárias fechadas, clientes podem usar os terminais de auto-atendimento, que continuam funcionando.
Fonte: O Fluminense
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