quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Pág. 13 - Festividades do Dia da Padroeira de Rio Bonito foi sucesso

Por Flávio Azevedo

“Há cerca de 250 anos, a igreja católica está em Rio Bonito. O católico riobonitense tem duas características: primeiro, são adoradores do Santíssimo Sacramento; segundo, são fortemente marcados pela presença de Nossa Senhora”, disse o padre Eduardo Braga, pároco da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em entrevista a nossa reportagem durante o balanço que fez das festividades referentes ao Dia da Padroeira de Rio Bonito, celebrado no último dia 8 de dezembro.
– Os fiéis compareceram todos os dias da novena e a colaboração das comunidades nos gestos concretos foi imensa e um marco histórico, que contou com a participação de todas as comunidades e as pastorais. As escalas foram respeitadas, todos queriam colaborar e a alegria contagiou a todos durante os dias de festa – disse o pároco, que destacou a coroação de Nossa Senhora da Conceição durante a tradicional procissão, através de um espetáculo teatral promovido pelo Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), da igreja.  

Outro ponto apresentado com entusiasmo pelo padre Eduardo foi o número de crianças que fizeram parte da Primeira Comunhão, um dos ritos católicos mais conhecidos. De acordo com o pároco, 140 crianças participaram da cerimônia, que aconteceu às 10h do dia 8. “O que me impressionou é que de noite, na missa das 19h, todos retornaram para receber a benção do arcebispo de Niterói, Dom Alano Maria Pena.

Uma das atrações da festa deste ano foi o padre Alexsandro, pároco da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, do Rio Grande do Sul, que por nove dias ficou hospedado em Rio Bonito. O sacerdote agradeceu a acolhida “fantástica” dos padres e fieis. “O que mais chamou a minha atenção foi fervor e a participação do povo nas missas e o empenho dos que trabalharam. As pessoas eram de classes diferentes, mas se tornavam iguais no serviço de Deus”, disse Alexsandro, que ressaltou a não utilização de bebidas alcoólicas durante o evento
– Também chamou a minha atenção a empolgação das pessoas. Aliás, todos os nossos irmãos se divertiram, mas sem a presença do álcool, o que é muito interessante. Também fiquei feliz por encontrar chimarrão e que todos permaneçam firmes na fé, “tchê” – concluiu o padre.

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