Flávio Azevedo
O jornalista Edson Soares em entrevista ao Programa Flávio Azevedo. |
Um dos profissionais mais completos da área de Comunicação Social de Rio Bonito, o jornalista Edson Soares foi o convidado do Programa Flávio Azevedo, da Rádio Sambê FM (98,7), do último dia 1º de novembro. Colunista do jornal Folha da Terra, editor do Blog Cultura Viva e idealizador Projeto TV Sinai, Edson também é técnico em contabilidade e atua no setor há 17 anos. “Vou conciliando as minhas funções e ocupações. Gosto muito desse desafio de ter que me desdobrar para dar conta de tudo isso”.
– Em 2001, quando eu decidi ingressar na faculdade fiquei sem saber. Apostei na Comunicação Social, a escolha foi meio que uma batalha, mas já no primeiro período da faculdade eu vi que era aquilo que eu queria – contou Edson, que é formado pela Universidade Estácio de Sá (2005).
Durante a entrevista, o jornalista lembrou o problema de saúde que enfrentou em 2002, quando uma hipertensão trouxe transtornos semelhantes a um aneurisma cerebral. Ele entrou em coma durante o sono, ficou nesse estado por cinco dias; nos oito dias seguintes ficou internado, na sequência foram dois meses de repouso absoluto, “enfim, o aumento da pressão arterial estourou dois vasos de sangue na minha cabeça, eu perdi a vista direita, coordenação motora e os médicos chegaram dizer que eu não sobreviveria e se sobrevivesse voltaria a ser criança”.
– As correntes de oração, os pensamentos positivos de gente que eu nem conheço e a mão de Deus foram fatores determinantes para minha recuperação. Criança eu sempre fui e vou continuar sendo. Mas eu acredito que foi um grande milagre, voltei para a faculdade e estou aí batalhando e tocando os meus projetos – comentou.
Carreira
Membro da Igreja Assembleia de Deus de Rio Bonito, Edson, desde a adolescência curte trabalhar com crianças, organizar grupos para cantar e assim ele ingressou não só na área de Comunicação Social, como também no mundo artístico. Liderando o projeto TV Sinai, ele que já percorreu vários lugares do Rio de Janeiro e estados como Minas Gerais.
– Eu me considero artista desde pequeno, quando morava na Serra do Sambê. Eu reunia as crianças, cantávamos e montávamos clipes musicais. Eu sempre fui um garoto sonhador e nem imaginava um dia conquistar tantas coisas. Eu assistia muito a “Turma do Balão Mágico” e a “Mara Maravilha”. Costumo dizer que eles foram parte da minha formação artística e até mesmo da Comunicação – afirma o jornalista, destacando a sua formação em Contabilidade (1994), no então Centro Educacional de Ensino Navega Creton (Colégio Municipal Dr. Astério Alves de Mendonça).
Durante a entrevista, o jornalista comentou que o Projeto TV Sinai não está parado, mas como estimula muito a sua mente, ele precisa trabalhar de vagar por conta da sua Saúde. “O projeto quase se tornou um programa da TVE e fizemos uma apresentação num teatro do Rio de Janeiro com a casa lotada”. O jornalista também comentou o nascimento do jornal Cultura Viva e explicou que a proposta era atender uma região macro. “Nós distribuíamos o jornal, que era mensal, do Rio de Janeiro até a Região dos Lagos e isso acabou não sendo compreendido pelos leitores de Rio Bonito. O jornal impresso parou de circular, mas na internet continua com publicações voltadas ao setor cultural e conta com muitos seguidores. O conteúdo pode ser acessado pelos leitores no endereço http://jornalculturaviva.blogspot.com.br/.
Secretaria de Cultura
Sobre a criação da Secretaria Municipal de Cultura, compromisso de campanha da prefeita eleita Solange Almeida (PMDB), que já confirmou a concretização dessa promessa, Edson disse que não é muito ligado a política e gostou da renovação dos poderes, sobretudo a que aconteceu no Legislativo.
– Uma Secretaria de Cultura é um instrumento importante, mas essa Secretaria terá verba para desenvolver os seus projetos? Outra dica que eu deixo é que os eventos promovidos pela Secretaria, que não fossem poucos, e que sejam grandes. São projetos que dever atrair pessoas de toda região e que um calendário também seja criado para organizar o setor – comentou o jornalista, acrescentando que todos os setores da área cultural (músicos, escritores, artesãos, produtores, compositores, poetas, atores, entre outros) devem ser abraçados e estimulados pela nova pasta.
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