Por Flávio Azevedo
O joven Douglas Garcia foi o primeiro doador do grupo. |
Para uma das líderes do movimento, Érika Vaz, “conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue é um dos objetivos do projeto”. Quem presenciou a manifestação aprovou a campanha. A técnica de enfermagem, Vanusa Machado, 33 anos, moradora da Cidade Nova, aprovou a iniciativa, mas não estava muito disposta a fazer a sua primeira doação. “Futuramente, se houver muita necessidade posso doar o meu sangue, mas a ideia não me agrada”, comentou.
Vestidos de blusas vermelhas, cerca de 30 jovens fizeram um ato silencioso nas praças Fonseca Portela |
Já o pastor da igreja batista do Parque Andréa, Amilton Duarte, ressaltou que “ações como esta deveriam, constantemente, fazer parte da vida das igrejas, porque não há pregação mais eficaz que a solidariedade”, afirmou Duarte que terminou fazendo um trocadilho: “Quem doa sangue é sangue bom!”.
No sábado seguinte, 16 de outubro, cerca de 50 jovens compareceram ao Hemonúcleo Municipal Dr. Edson José da Silva, na Mangueirinha, ao lado do Ambulatório Municipal Loyola, que foi aberto especificamente para atender o grupo. A diretora do hemocentro, Dilma Fourny, disse que a IASD é parceira do Banco de Sangue, “por ser uma entidade que sempre contribui para reforçar os nossos estoques de sangue e hemoderivados”.
Jovens da igreja Adventista, o vice-prefeito Matheus Neto e a equipe técnica do Banco de Sangue. |
O vice-prefeito Matheus Neto (DEM) compareceu ao hemocentro para agradecer a solidariedade dos adventistas. Ele afirmou que outras igrejas, entidades, organizações e empresas, principalmente aquelas que têm número maior de funcionários poderiam copiar a ideia, “e contribuir para ampliar os nossos estoques de sangue, que estão sempre precisando de reforço”.
A responsável técnica do Hemonúcleo, a médica Roberta Damião, destacou que a doação voluntária e espontânea é muito pequena diante da carência de sangue que existe. Ela lembrou que “mensalmente, cerca de 100 doações são captadas no Banco de Sangue de Rio Bonito, o que é muito pouco”, disse a médica, que reconheceu a falta de investimentos em políticas de conscientização, que seria uma ferramenta importante para sensibilizar novos doadores.
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