quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CULTURA: Leir Moraes, parabéns e obrigado!


Ao lado de Mauro Prevot, Leir Moraes cantou a melodia "Rio Bonito Meu Amor", letra de Leir e música de Zé Keti.

Esta edição é uma homenagem ao escritor, poeta, advogado e jornalista, Leir Moraes. Aliás, nós escolhemos este mês para falar do setor cultural, porque no dia 4 de outubro de 1935, na Fazenda da Prainha, em Rio Bonito, nascia um dos maiores ícones da Cultura do estado do Rio de Janeiro, LEIR DE SOUZA MORAES, que pelo seu talento literário e sua mente brilhante merece o nosso respeito e admiração.
Coincidência ou não, durante o lançamento do livro de B. Lopes, da escritora Liane Arêas, obra publicada pela Editora Nitpress, o nosso homenageado foi o grande homenageado da noite. O evento aconteceu na ultima sexta-feira (22), no Centro Cultural da Câmara de Dirigentes Lojistas (CCCDL) de Rio Bonito.
Nesta ocasião memorável, Leir Moraes brilhou tão intensamente quanto B. Lopes, o Poeta Fidalgo. Aliás, devido a esta famigerada fidalguia, estivesse B. Lopes entre nós, ele não teria nenhum constrangimento em dividir o brilho da sua festa com “o melhor poeta fluminense”, título dado a Leir, em 1968, pelo Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Pelo muito que representa para o setor cultural riobonitense, que notadamente é rico de talentos e paupérrimo de investimentos e políticas públicas direcionadas ao setor, o programa e o jornal “O TEMPO EM RIO BONITO”, começam, a partir de hoje, uma campanha para que o nome do poeta Leir Moraes seja dado à escola que a Prefeitura de Rio Bonito está construindo na entrada do bairro Caixa D’Água, onde reside o nosso homenageado.
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Editorial da 7ª Edição Política e Religião

Por Flávio Azevedo

Liberdade religiosa e de expressão: um direito inalienável garantido pela Constituição Brasileira 

Nós gostaríamos de mudar de assunto, mas como continuamos recebendo telefonemas e e-mails de pessoas que não estão conformadas – e com razão – com a postura de alguns líderes religiosos, que estão na porta de suas igrejas, distribuindo panfletos contra este ou aquele candidato, não nos sobraram alternativas que não seja voltar ao tema.
Nesta guerra santa que tem como pano de fundo a eleição presidencial, alguns líderes esqueceram que O ESTADO É LAICO. Ou seja, além de não defender uma bandeira religiosa, ele dá, ao cidadão, liberdade de culto e crença, respeitando, inclusive, o indivíduo que não quer acreditar em nada.
Para aqueles que gostariam de ver estado e religião de braços dados, vale à pena destacar que isto já aconteceu, e a experiência não foi das melhores. Neste período, em que o mundo foi governado por um poder político-religioso (538 DC até 1798 DC), atravessamos uma época que pode ser chamada de Idade Média ou Idade Escura, onde além de não existir liberdade, quem discordava do poder vigente recebia como punição a perda do seu bem mais precioso: a vida.

Direito inalienável garantido pela nossa Constituição

A crueldade do poder dominante e o fanatismo dos dominados eram realidades tão flagrantes, que o pensador Karl Marx analisando a postura da igreja disse, à época, que “a religião é o ópio do povo”. Vale lembrar que Marx fez esta afirmativa observando uma religião que vendia perdão (indulgências) e receitava penitências.
Em 2010 a “Guerra Santa (entre forças religiosas) ressurgiu. Alguns líderes religiosos, através da grande mídia (quase sempre, mal intencionada), tentam direcionar o voto de quem, infelizmente, está cego, como diria Karl Max, pelo “ópio religioso”, que é o deslumbramento por figuras de empolados discursos.
Ao defender este ou aquele candidato, entidades religiosas ou os seus líderes se ridicularizam. Aliás, o governo do PT caiu em desgraça quando decidiu, acertadamente, verificar a arrecadação das igrejas – o que nós acreditamos ser muito justo, a partir do momento que elas se tornaram um negócio bem lucrativo.
Por trás desta “Guerra Santa” entre católicos (diminuindo) e evangélicos (aumentando) existe uma disputa por fieis, que, infelizmente, por serem, às vezes, com acontecia na Idade Escura, mais fanáticos que fervorosos, não compreendem que estão sendo utilizados como massa de manobra.
Por último, e não menos importante, tem a batalha televisiva entre a TV Globo, que sempre atendeu interesses comerciais e capitalistas, e a TV Record, propriedade do Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que também não é nenhum santinho, e tem interesses comerciais e ideológicos.
Fica muito nítido que os discursos estão voltados para o povão iletrado, inculto, desatento e alienado dos seus direitos. Desavergonhadamente, empresas de jornalismo e líderes religiosos tentam convencer ouvintes, telespectadores, leitores e internautas com reflexões superficiais, cínicas, enganadoras, manipuladas e comprometidas. Portanto, cuidado com o que você assiste, vê, ouve, lê (inclusive, o texto que você está lendo), e acredita. Tenha cuidado, sobretudo, com o destino do seu voto!
Concluindo, acreditamos que faria bem o amigo leitor refletir nas palavras que S. Paulo escreveu aos cristãos de Roma:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e AGRADÁVEL A DEUS, que é o vosso CULTO RACIONAL. E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”.
Romanos: 12. 1 e 2.

Poeta Leir Moraes é homenageado em evento cultural

Por Evaldo Peclat Nascimento

Leir Moraes(D), emocionado, acompanha a declamação da poesia “In Memorian”, feita pela poetisa Carminha Cordeiro.
A entrega, através do livreiro Carlos Mônaco, de um certificado de reconhecimento assinado por representantes de todas as entidades literárias do Estado, assim como declamação de poesias, interpretação de músicas e vários discursos, marcaram as homenagens ao escritor, poeta, advogado e jornalista, Leir Moraes, durante o lançamento do livro de B. Lopes, da escritora Liane Arêas, publicado pela Editora Nitpress. O evento foi realizado no Centro Cultural da Câmara de Dirigentes Lojistas (CCCDL) de Rio Bonito, na última sexta-feira (22).
Leir recebendo o certificado.

O lançamento do livro fez parte do Projeto “Encontros com a Literatura Fluminense”, que a Nitpress lançou recentemente com o objetivo de valorizar a produção literária do antigo Estado do Rio de Janeiro, republicando obras de autores que já não são publicadas há muito tempo.
O quadro com a foto de Anita de Souza Moraes,
sua projenitora, emocionou Leir Moraes.

Entre as muitas homenagens direcionadas a Leir Moraes, uma das que mais emocionou o poeta foi feita pela diretora da escola que tem o nome da mãe do homenageado (Anita de Souza Moraes). Ela entregou nas mãos de Leir, uma fotografia restaurada da sua mãe. Já a poetisa Maria do Carmo Soares Cordeiro, Carminha Cordeiro, declamou a poesia “In Memorian”, de Leir; o professor André Luiz declamou o poema “Mãe”, que o escritor fez em exaltação à sua progenitora.

Mauro Prevot e Leir
Conhecido pelo seu saudosismo, Leir Moraes não conseguiu conter as lágrimas quando ouviu letras, que apesar de serem de sua autoria, são carregadas de emoção, lembranças e história que representam, no seu contexto, etapas da vida do poeta. Mas os momentos de choro e emoção não pararam por aí, porque Mauro Prevô e Luiz Muniz, numa homenagem do Grupo Lua Branca, interpretaram “Rio Bonito, Meu Amor”, canção com letra de Leir e música do saudoso Zé Ketti. O poeta não se conteve e cantou junto com Prevot.

A Secretária Ana Maria Figueiredo leu um trecho do discurso que Leir fizera quando de sua posse na Academia Niteroiense de Letras, em 25 de outubro de 1974. Apresentou, ainda, um soneto de sua autoria intitulado “Berço de Exaltação à B. Lopes” que dedicou a Leir. Ela também lhe ofertou uma placa comemorativa com o epíteto “Leir Moraes, o poeta de Rio Bonito”, que foi entregue pelo vice-prefeito Matheus Neto.
Depois de ter o seu extenso currículo apresentado minuciosamente pelo presidente do Grupo Mônaco de Cultura, Carlos Mônaco, o poeta foi sucinto: “só posso agradecer a todos pela homenagem. Não tenho e nem posso falar nada numa hora dessas. Vocês estão querendo me matar!”, declarou com a voz embargada e com os olhos marejados de lágrimas.

A secretária Ana Maria Figueiredo e Leir Moares
O currículo de Leir

Nascido em 4 de outubro de 1935, na Fazenda da Prainha, em Rio Bonito, Leir é filho de Anita de Souza Moraes e Gentil Viera de Moraes. Conhecido no Brasil e no exterior, Leir é jornalista, poeta, escritor e advogado, exerceu, no Serviço Público, os cargos de diretor de divulgação e diretor geral da extinta Agência Fluminense de Informações, de chefe de gabinete do secretário de administração do Estado do Rio de Janeiro (1975), de secretário de administração da Prefeitura de Niterói/RJ (1983/88) e de chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Bonito (1993).
Representou o estado do Rio de Janeiro, na qualidade de conferencista, no II Simpósio Internacional de Comunicação Governamental, realizado em Recife/PE, em abril de 1973. 
No Jornalismo, em Rio Bonito, participou da fundação dos jornais Juventus, Renovação, Jornal de Rio Bonito, A Montanha e Baixada Fluminense.
Colaborou nas revistas Guanabara Fluminense, Vida Fluminense, A Gaivota, nos jornais, Diário do Povo, Diário do Comércio, A Tribuna, Praia Grande em Revista, Momento Fluminense, Correio Fluminense, nas edições estaduais do Jornal do Brasil e Última Hora e no jornal radiofônico Grande Jornal Fluminense. 
Foi editor político dos jornais radiofônicos Perspectivas Fluminenses (Rádio Metropolitana), Jornal da Manhã (Rádio Eldorado) e Jornal da Noite (Rádio Rio de Janeiro). Dirigiu os jornais Baixada Fluminense, Renovação, Gazeta de Rio Bonito e Folha Fluminense.
Foi considerada, no Estado do Rio de Janeiro, o jornalista do ano de sesquicentenário da Independência do Brasil, em pesquisa realizada pela Revista Bancária.

O vice-prefeito Matheus Neto entregou à Leir a placa
que homenageou o poeta. 
Além de pertencer às Academias, Niteroiense e Fluminense, de Letras, é membro das Academias Brasileira de Literatura, Internacional de Letras Três Fronteiras (Brasil, Argentina e Uruguai), Internacional de Ciências Humanísticas, Uruguaiana, Friburguense, Bonjesuense, Trirriense e Itaboraiense de Letras. Também pertence a União Brasileira de Trovadores e Cenáculo Fluminense de História e Letras.
Co-fundador da Associação Niteroiense de Escritores. Possui os títulos de Cidadão Honorário de Niterói e de Cidadão Silvajardinense. É detentor das medalhas José Clemente Pereira, Jubileu de Ouro da Academia Niteroiense de Letras e Humbelino Silva, da Ordem do Mérito Araribóia e de diplomas e medalhas conferidos pela Liga de Defesa Nacional e Tribunal de Contas do antigo Estado do Rio de Janeiro.
Em 1968, foi considerado pelo Departamento de Difusão Cultural da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro o melhor poeta fluminense, título que voltou a receber no ano seguinte, em concurso realizado pela revista A Gaivota.
Suas obras: Sonetos, Nas grades do destino, Nos braços do passado, Breves cantigas, Céu apagado, Bola de gude, Nada mais, Corriola, Contos da casa apagada e Pé-de-moleque.

Colaborou: Flávio Azevedo






quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Observador


Assédio Moral?
A inauguração da UPA foi concorrida
Um servidor público municipal, no dia da inauguração da UPA, pergunta a sua superiora:
– É obrigatória a presença neste evento?
A ‘chefa’ responde:
– Sim, todos que possuem cargo!
O servidor, revoltado, não questionou, foi à inauguração, fez volume e enviou esse e-mail com a seguinte pergunta: “sou servidor público ou servidor político?”.

Cara na porta

Por conta da inauguração da UPA, o ambulatório Loyola ficou fechado. A iniciativa foi reclamada por usuários que não foram informados do suposto ponto facultativo. Ou seja, deram com a cara na porta.

Preocupação
A entrada fechada do Loteamento Schueler

Já que a Autopista Fluminense está preocupada com a segurança da BR – 101 e está fechando todos os acessos à rodovia, porque ainda não construiu uma passarela em frente a UPA? Seria uma obra muito bem vinda e evitaria futuros atropelamentos. A empresa de ônibus São Geraldo poderia modificar o itinerário da linha de ônibus que atende o bairro da Praça Cruzeiro, para que o coletivo também passasse pela UPA.

Novas denúncias

Depois de ler na última edição do TEMPO EM RIO BONITO, a matéria que falava da falta de merenda escolar, nós ouvimos dois comentários. O primeiro veio de uma servidora da rede estadual que disse: “você deveria dar uma passadinha pelas escolas estaduais. A sala de informática do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, por exemplo, não está funcionando há séculos”. E agora José, quer dizer Abrahão?

Já um funcionário...

... Da rede municipal, agradeceu, elogiou a matéria e comentou: “esse jornal foi protagonista de uma reunião da alta cúpula da rede municipal de Educação”. Outro funcionário municipal relembrou a campanha eleitoral de 2008, quando alguém teria prometido que “durante o meu governo, os alunos nunca comerão ovo na merenda!”. Disse ele: “a promessa está sendo cumprida, porque, recentemente, não tinha nem ovo, os alunos comeram macarrão puro”. E agora José?

Ficou Pior

Tiririca
O slogan “vote Tiririca, porque pior não fica”, é mais uma promessa de campanha que não será cumprida. Dizemos isso, porque quem votou no Tiririca, na esperança de que as coisas ficassem iguais, viu chegar ao Congresso, além do próprio Tiririca (PR/SP), figuras como Garotinho (PR/RJ), Valdemar da Costa Neto (PR/SP), João Paulo Cunha (PT/SP), entre outros. 

Garotinho

Garotinho
O número de eleitores cariocas e fluminenses que estão criticando os paulistas, porque eles conduziram o palhaço Tiririca ao Congresso Nacional é muito grande. Porém, nós deveríamos ficar bem quietinhos, porque se os paulistas semearam “Tiririca” no parlamento federal, nós mandamos para lá um inocente “Garotinho”.

Voto errado

Divulgado os resultados das eleições, nós encontramos um sujeito indignado com a derrota da deputada Solange Almeida (PMDB). Disse ele: “se todo riobonitense tivesse votado em Solange, a nossa representatividade em Brasília estava mantida”. O discurso é interessante, mas hipócrita, porque nas eleições de 2008, apesar de saber que alguns dos seus vizinhos eram candidatos, esse indivíduo apoiou uma pessoa que não morava no seu bairro. Não seria a mesmíssima situação?

Criança embriagada

No último dia 12 de outubro chegou ao setor de emergência do Hospital Regional Darcy Vargas, uma criança de 14 anos num quadro conhecido como “coma alcoólico”. De acordo com a acompanhante, ela tomou o porre numa festa do “Dia das Crianças” que estava acontecendo no Centro da cidade. Era só o que faltava!

Adultos embriagados

O capítulo final do entrevero no Paque das Acácias
Só pode estar bêbado ou possuído, o sujeito que teve a ideia de fechar a principal entrada do bairro Parque das Acácias, no 3º Distrito. Para quem não conseguiu visualizar, a entrada é aquela que fica logo depois do posto da Polícia Rodoviária Federal.

Aliás...

... Impedir o direito inalienável de ir e vir em Rio Bonito não é novidade. Quem não se lembra do polêmico fechamento da estrada que liga as localidades de Jacundá e Mineiros, no 2º Distrito? O fechamento foi por determinação judicial e aconteceu na segunda metade dos anos 90. Uma pergunta: quem foi o pobre beneficiado por mais esta canetada?

Reflexão

À época, a centenária estrada era utilizada pelos motoristas, principalmente caminhoneiros e carreteiros, para fugir dos constantes assaltos que aconteciam no guichê da ViaLagos, na hora de pagar o pedágio. Nunca é demais relembrar que, ainda hoje, os assaltos continuam, porque nesta rodovia, é cobrada a tarifa mais cara do Brasil. 

Vida longa para Leir Moraes  

Leir Moraes
Depois da gafe que cometeram com o nosso Leir Moraes, que foi o grande personagem do evento de lançamento de mais uma obra sobre B. Lopes, só nos resta desejar vida longa e muita saúde ao nosso poeta. O evento aconteceu na CDL, no último dia 22 de outubro. Para quem está se roendo de curiosidade querendo saber o ocorrido, nós não diremos. Da próxima vez compareça e prestigie a nossa Cultura.

Que tal Leir?

A construção de uma escola na entrada da Caixa D’Água é uma iniciativa elogiável. Mas para tirar nota 10, as nossas autoridades municipais poderiam dar a esta unidade, o nome LEIR DE SOUZA MORAES, que além de ser um ícone (vivo) da área cultural do nosso estado, tem entre as suas principais obras, literaturas direcionadas ao universo infanto-juvenil. A partir de hoje, através do jornal, e do programa “O Tempo em Rio Bonito”, iremos promover esta campanha. Você concorda?

Carro de Som

A competição de carros tunados, que aconteceu no Motorista Futebol Clube, no último dia 17 de outubro, foi bem concorrida, e deveria, a partir de agora, integrar o calendário de eventos de Rio Bonito. Contudo, seria razoável que o próximo evento não fosse realizado ao lado de uma casa de idosos (asilo). Aliás, por conta da zoeira, quem mora próximo ao clube, não conseguiu aproveitar o domingo para relaxar. Resultado: no dia seguinte, segunda, teve gente que foi trabalhar com cara de sexta-feira.

Editora Nitpress lança livro sobre B. Lopes em Rio Bonito

Por Evaldo Peclat Nascimento

Quadro ilustrativo de B. Lopes

Cerca de 150 pessoas, entre elas políticos, artistas e intelectuais, participaram na última-sexta-feira (22) do lançamento, pela Editora Nitpress, do livro do poeta riobonitense Bernardino da Costa Lopes, ou simplesmente B. Lopes, com organização e apresentação da escritora Liane Arêas, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Bonito. O evento fez parte do Projeto “Encontros com a Literatura Fluminense”, que a editora lançou recentemente com o objetivo de valorizar a produção literária do antigo Estado do Rio de Janeiro, republicando obras de autores que já não são publicadas há muito tempo.
A iniciativa em Rio Bonito foi realizada em parceria entre a Nitpress e a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação e Cultura. O vice-prefeito Matheus Neto representou o Prefeito José Luiz Alves Antunes, que estava em viagem.
– É uma alegria muito grande receber a todos e principalmente os representantes da família de B. Lopes, pois isto significa uma honra e privilégio para Rio Bonito que vive uma noite muito especial – disse Matheus Neto, saudando ainda o escritor Leir Moraes, “do qual eu cresci ouvindo histórias e ele é um personagem muito especial”. Matheus, a exemplo de todos os que usaram a palavra, também cumprimentou o presidente da Nitpress, Luiz Augusto Erthal, pela iniciativa dizendo que este não precisava agradecer à Prefeitura pela parceria, “pois é mesmo obrigação do Poder Público promover eventos desta natureza”.

O presidente da Nitpress Luiz Augusto Erthal


O presidente da Nitpress abriu a solenidade explicando os objetivos do projeto, agradecendo a parceria com a Prefeitura e falando da satisfação em estar no local. Durante o evento também foi prestada uma bonita homenagem ao escritor riobonitense Leir Moraes. Entre os componentes da mesa, ainda, o presidente da Academia Fluminense de Letras, Edmo Rodrigues Luttembach; a vice-presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras, Márcia Pessanha; o presidente do Instituto Histórico de Niterói, Marcos Vinícius Varella; o presidente do Grupo Mônaco de Cultura, Carlos Mônaco; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Gonçalo, Salvador Matta e Silva; e o representante da Associação Gonçalense de Letras, Artes e Ciências (Aglac), Vanderli Teixeira Neto, assim como os tetranetos de B. Lopes, Carlos Alberto de Almeida Cavallo e Alcinda Cavallo Mattoso, que, por sinal, são primos em primeiro grau e marido e mulher.
 Considerado uma verdadeira noite de gala literária e cultural, o lançamento contou com diversas declamações de poesias e interpretações musicais, por poetas como Carminha Cordeiro e músicos a exemplo de Luiz Muniz, Mauro Prevô, Luiz Odílio e Renato Viana. Presença também da deputada federal Solange Almeida e seu marido, Carlos Henrique Minardi, além do ator global Flávio Migliaccio, e o diretor do colégio cenecista, professor Carlos Alberto, entre outros.
A escritora Liane Arêas
Antes da sessão de autógrafos, Liane Arêas falou sobre o prazer que teve em organizar e apresentar o livro de B. Lopes, que é o patrono da sua cadeira (36) no Cenáculo Fluminense de História e Letras. “Tenho uma afetividade muito grande pelo autor, que chegou ao Rio de Janeiro com 17 anos, sem dinheiro, com pouca cultura e mestiço, mas que tinha uma força, uma luz que fez dele o que é hoje. E este é um livro que fiz quase em defesa dele; é a retrospectiva de sua trajetória no RJ na 2ª metade do Século XIX, quando ele foi nacionalmente reconhecido e imitado na literatura brasileira”, explicou, agradecendo a Nitpress pela oportunidade do lançamento. O livro faz parte da coleção “Introdução aos Clássicos Fluminenses”.
A tetraneta de B. Lopes, Alcinda Mattoso,
falou sobre o tetravô.

Representando a família de B. Lopes, sua tetraneta, Alcinda Mattoso, disse conhecer o poeta desde que nasceu: “minha avó foi criada por ele (era seu avô) que escolheu o nome dela, a qual também se chamava Alcinda, e que, por sua vez, passou o nome para mim”, explicou. Fechando a solenidade referente a B. Lopes, a Secretária de Educação, falou sobre os vários projetos que a Prefeitura vem desenvolvendo para o resgate da obra e da figura do poeta. Anunciou que já estão inclusive preparando o relançamento das obras completas do poeta com a escrita original. Lembrou, ainda, que quando foi diretora da E.M. B. Lopes lançou a iniciativa de homenageá-lo na data do seu falecimento (setembro), pois no mês de seu nascimento (janeiro) não seria possível já que a escola estava em férias. Disse que o sesquicentenário de B. Lopes, transcorrido em 2009, foi lembrado com atividades culturais o ano inteiro no município.
– Até mesmo transformamos textos dele para as linguagens de Braile (destinados a cegos) e Libras (surdos-mudos), a fim de que suas obras possam ser mais conhecidas nas escolas – anunciou.

Jovens Adventistas fazem campanha de doação de sangue em Rio Bonito

Por Flávio Azevedo

O joven Douglas Garcia foi o primeiro doador do grupo.
Pelo terceiro ano consecutivo o projeto “Vida por Vidas”, promovido pelo Ministério Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) foi destaque em Rio Bonito. O projeto, que já é tradição em toda a América do Sul, no município é coordenado pelo Clube de Jovens da igreja, que realizou eventos distintos em dois fins de semana. No dia 9 de outubro, vestidos de blusas vermelhas, cerca de 30 jovens fizeram um ato silencioso nas praças Fonseca Portela, Dr. Astério Alves de Mendonça, da Bandeira e também na Rodoviária da cidade.
Para uma das líderes do movimento, Érika Vaz, “conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue é um dos objetivos do projeto”. Quem presenciou a manifestação aprovou a campanha. A técnica de enfermagem, Vanusa Machado, 33 anos, moradora da Cidade Nova, aprovou a iniciativa, mas não estava muito disposta a fazer a sua primeira doação. “Futuramente, se houver muita necessidade posso doar o meu sangue, mas a ideia não me agrada”, comentou.

Vestidos de blusas vermelhas, cerca de 30 jovens fizeram um ato silencioso nas praças Fonseca Portela
Já o pastor da igreja batista do Parque Andréa, Amilton Duarte, ressaltou que “ações como esta deveriam, constantemente, fazer parte da vida das igrejas, porque não há pregação mais eficaz que a solidariedade”, afirmou Duarte que terminou fazendo um trocadilho: “Quem doa sangue é sangue bom!”.
No sábado seguinte, 16 de outubro, cerca de 50 jovens compareceram ao Hemonúcleo Municipal Dr. Edson José da Silva, na Mangueirinha, ao lado do Ambulatório Municipal Loyola, que foi aberto especificamente para atender o grupo. A diretora do hemocentro, Dilma Fourny, disse que a IASD é parceira do Banco de Sangue, “por ser uma entidade que sempre contribui para reforçar os nossos estoques de sangue e hemoderivados”.
 Jovens da igreja Adventista, o vice-prefeito
Matheus Neto e a equipe técnica do Banco de Sangue.

O vice-prefeito Matheus Neto (DEM) compareceu ao hemocentro para agradecer a solidariedade dos adventistas. Ele afirmou que outras igrejas, entidades, organizações e empresas, principalmente aquelas que têm número maior de funcionários poderiam copiar a ideia, “e contribuir para ampliar os nossos estoques de sangue, que estão sempre precisando de reforço”.
A responsável técnica do Hemonúcleo, a médica Roberta Damião, destacou que a doação voluntária e espontânea é muito pequena diante da carência de sangue que existe. Ela lembrou que “mensalmente, cerca de 100 doações são captadas no Banco de Sangue de Rio Bonito, o que é muito pouco”, disse a médica, que reconheceu a falta de investimentos em políticas de conscientização, que seria uma ferramenta importante para sensibilizar novos doadores. 

Programa “O Tempo em Rio Bonito” recebe candidatos ao Conselho Comunitário de Segurança

Carlos Henrique Teixeira (Suerinho), Chapa1.
O jornalista Flávio Azevedo, âncora do programa “O Tempo em Rio Bonito”, que vai ar todos os domingos, entre às 9h e 12h15min, pela Rádio Sambê FM (98,7), vai receber nos estúdios da emissora, nos dias 14 e 21 de novembro, os candidatos a presidente do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) de Rio Bonito. As eleições acontecem no dia 22, na Câmara Municipal. No programa do dia 14, haverá um debate entre os candidatos.
Duas chapas concorrem ao cargo. Na chapa 1, encabeçada por Carlos Henrique Teixeira (Suerinho), estão escritos Sérgio Moreira (Serjão), Ruth Mendonça, Josefa Normando e Roberto César Costa. Já na Chapa 2, onde o atual presidente José Balbino, tenta a reeleição, os nomes são Renato Parada (Primão), Valdemira Zaniboni (Mirinha), Francisco Gonçalves e Cenita Chevrant.
José Balbino, Chapa 2.
Na reunião do último dia 20 de outubro, o delegado Alberto Thomas da Silva, titular da 119ª DP, que na oportunidade anunciou a sua aposentadoria, disse que os postulantes aos cargos do CCS (presidente, vice, 1º e 2º secretários e Diretor social), estão aptos a participar do processo eleitoral, já que o Instituto de Segurança Pública orienta que aquelas pessoas que tenham ficha criminal ficam impedidas de participar das eleições, o que não é o caso dos candidatos ao CCS de Rio Bonito.

UPA de Rio Bonito fortalece o Hospital Regional Darcy Vargas

Por Flávio Azevedo
A fachada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Com a implantação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no último dia 24 de setembro, Rio Bonito ganhou um reforço importante para a Saúde do município e da região. Contudo, boa parte da população demonstra preocupação com o futuro do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), unidade que ao longo dos últimos 60 anos tem sido referência de socorro e atendimento médico na região. Segundo informações oferecidas pela diretoria do hospital, no Pronto Socorro da unidade, passavam mensalmente, cerca de 8 mil pessoas, sendo cerca de 300 atendimentos diários e 100 mil anuais.
Com o objetivo de abordar este tema e esclarecer outros questionamentos, o programa “O Tempo em Rio Bonito” recebeu no último dia 3 de outubro, o presidente do HRDV, Luis Gustavo Siqueira Martins, que trouxe esclarecimentos importantes sobre o futuro do HRDV que pare ele passa por um momento impar da sua história.
O presidente do HRDV Luis Gustavo Martins
O presidente do HRDV voltou dizer que “a saída do setor de emergência era além de um antigo sonho, uma necessidade” para que a instituição pudesse alcançar um padrão melhor de qualidade.
– Quando assumimos a direção do hospital, nós fizemos estudos e detectamos que por uma série de fatores, era preciso tirar esse serviço (Pronto Socorro) do corpo do hospital. Em 2007, a ideia foi discutida com o prefeito José Luiz Antunes. Quando foi confirmado que Rio Bonito seria contemplado com uma UPA, nós percebemos que o nosso projeto estava perto de ser concretizado – disse.
Ainda segundo o presidente, ao longo dos últimos meses a diretoria do HRDV tem feito estudos para detectar o impacto do serviço de emergência nas contas do hospital. “Como o contrato com a Prefeitura terminaria no último dia 30 de setembro, ele foi ampliado por mais um mês – até 31 de outubro – para que o serviço fosse migrando de forma gradativa para a UPA, que está muito bem preparada para atender a população”, analisou Gustavo, informando que na primeira semana de funcionamento da UPA o número de atendimentos na emergência do HRDV, diminuiu, diariamente, cerca de 30%.
Sobre o pensamento de que o hospital não sobrevive sem a emergência, Gustavo afirma que “tem gente que não calcula o custeio do setor com medicamentos, profissionais, entre outras despesas”.

UPA não atende tudo

O presidente do hospital afirmou que os serviços de obstetrícia (gestantes), a cirurgia emergencial (apendicites, baleados, esfaqueados) e os pacientes ortopédicos (fraturas) continuam sendo atendidos na emergência do HRDV. “Caso esses pacientes sejam encaminhados para a UPA, não tem problema, porque a unidade dispõe de aparelhamento e pessoal preparado para este acolhimento. O atendimento emergencial será dado e o paciente será encaminhado para um hospital, que no caso, dependendo da necessidade, será o HRDV”.   

CTI

A inauguração do Centro de Terapia Intensiva (CTI), que está em fase final, segundo Gustavo, deve acontecer em cerca de 30 dias. Ele comenta que pequenos detalhes podem atrasar a conclusão das obras, “mas já estamos praticamente com tudo pronto”.
Ainda segundo Gustavo, o CTI terá sete leitos, sendo, cinco deles, credenciados ao Serviço Único de Saúde (SUS), que faz uma série de exigências para fechar este convênio. “Esses detalhes que nós estamos acertando são exigidos pelo estado. Mas nós recebemos a visita da supervisora responsável por esta análise e ela se mostrou muito satisfeita com o que viu”.
Durante a entrevista, o presidente do HRDV ressaltou a importância do CTI para agregar valor à instituição. “Não é só a UTI que é importante, mas os procedimentos médicos que poderão ser realizados no hospital que agora conta com um CTI. Nós teremos suporte para cuidar de pacientes de alta complexidade, além de outros atendimentos”.

Centro de Oncologia

A expectativa da diretoria do HRDV de transformar o hospital numa unidade de referência para pacientes de alta complexidade, já está acontecendo antes do esperado. De acordo com o presidente, um convênio entre o HRDV e a Onko Sol, uma empresa de referência, que presta serviços de oncologia ao Hospital Santa Isabel, em Cabo Frio, já foi celebrado e vai atender os pacientes acometidos de câncer nas salas onde funcionava o ambulatório Romário Muniz.
O presidente deixa claro que “até agora, a Unidade de Assistência de Alta Complexidade (Unacom) não recebeu nenhum investimento público.
– Cem por cento dos recursos empregados até agora é proveniente do HRDV e da Onko Sol. O estado, que entra com o financiamento depois que o serviço começar a ser oferecido, não participa desta primeira fase. Por isso, nós podemos afirmar que a iniciativa privada é quem está possibilitando ao estado um instrumento para oferecer melhor atendimento à população – destacou.
Ainda segundo o presidente, além do SUS, pacientes particulares e conveniados também serão atendidos no Unacom, que num primeiro momento só oferecerá serviços cirúrgicos, ambulatoriais e quimioterápicos. “A radioterapia, por ser um serviço muito dispendioso será implantado numa ocasião futura, mas já estamos tentando, junto ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o financiamento deste serviço”, concluiu.

Recanto vence o Mato Alto e conquista a Copa Rio Bonito de Futebol Amador 2010

Por Flávio Azevedo
Em pé: Leandro, Luciano, Ítalo, Dadá, Alexandre, Rodrigo, Tiago, Beiço, Claudinho, Pará, Boi, Gustavo e Vanderlei.
Agachados: Diego, Jadilson, Cesinha, Guida, Diego, André Ladaga, Marcinho, Adailton, Xeroca, Diego e Marcelo.
Com gols de Dadá (2), Ítalo e Guida, o Recanto conquistou o título de campeão da Copa Rio Bonito de Futebol Amador, ao vencer o Mato Alto pelo placar de 4x2. Nego, duas vezes, descontou para a equipe silvajardinense, em duas falhas do goleiro Diego. A partida aconteceu no estádio Alfonso Martinez, no Cruzeiro, na tarde do último domingo (17). A arbitragem foi de Márcio Luis Sardinha, que atuou auxiliado por Adalto Jesus e Valdinei Lemos, o Borrachinha.
Quando a bola rolou, o Recanto tomou a iniciativa de buscar o gol e logo aos 5min, Rodrigo, um dos melhores jogadores da partida, acertou a trave do goleiro Fábio Júnior. O Mato Alto não conseguia se organizar e o domínio era do Recanto. Aos 19min, o artilheiro Ítalo marcou para o Recanto, mas o auxiliar Valdinei Lemos viu irregularidade no lance e anulou o gol. No ataque seguinte, com grande defesa, o goleiro Fábio Júnior colocou um chute de Dadá para a linha de fundo. Na cobrança do escanteio, porém, a zaga falhou e Dadá livre de marcação, no segundo pau, de cabeça, abriu o marcador para o Recanto (1x0).
O domínio do time local, e a desorganização do Mato Alto, que dava muito chutão, continuou. Aos 33min, novamente Dadá, após receber excelente passe de Diego, ampliou o marcador. Com 2x0 no placar, o Recanto relaxou e o Mato Alto melhorou. Aos 37min, o atacante Nego, aproveitando uma falha clamorosa do goleiro Diego, diminuiu a contagem (2x1).
A equipe vice-campeã do Mato Alto
Os atletas do Mato Alto saíram para o intervalo falando em organizar a equipe para buscar o empate na segunda etapa. Mas logo aos 2min, Ítalo aproveitou o cruzamento de Rodrigo, a falha da zaga e, sozinho, precisou agachar para fazer o terceiro gol do Recanto (3x1). Aos 14min, Dadá perdeu gol feito. Aos 27min, Nego incendiou a partida ao fazer o segundo gol da equipe silvajardinense, em nova falha do goleiro Diego. Aos 32min, Vinícius, do Mato Alto levou o segundo cartão amarelo, em seguida, o vermelho, e foi expulso.
Apesar de enfrentar uma equipe que jogava com um homem a menos, o Recanto cansou, recuou e o Mato Alto passou a pressionar. Aos 39min, Edileno quase empata a partida. Faltando 15min para acabar o jogo, o torcedor do Recanto já pedia o fim da partida. Em meio ao sufoco, brilhou a estrela da comissão técnica que substituiu Diego por Guida, que aos 40min, aproveitou nova falha da zaga do Mato Alto e deu números finais a decisão (4x2).
A comemoração de Marcelo, Leandro e todo time.

Enquanto recebiam o troféu de campeão, dirigentes e jogadores demonstravam muita alegria com o primeiro título conquistado pelo Recanto. Destaque para a postura dos atletas do Mato Alto, que apesar da derrota, comemoraram o vice-campeonato. O capitão Reginaldo ressaltou a união do grupo, e disse que “a distância fez com que a nossa equipe tivesse muita dificuldade para chegar aos jogos, mas o vice-campeonato foi um resultado expressivo para nós”.
O Recanto jogou e venceu com Diego, Tiago (Júlio César), Claudinho, Beiço (Xandinho) e Luciano. Pará, Xeroca (Adailton), Dadá e Rodrigo (Jadilson). Diego (Guida) e Ítalo. Técnicos: Leandro e Marcelo. Já o Mato Alto formou com Fábio Júnior, Wallace (Rafael), Dinho, Vinicius e Reginaldo. Andinho (Júlio Macumba), Marlon (Fernando), Henrique, Júnior (Edileno). Nego (Cabeça) e Maicon. Técnico: Fernando Neves.
Pará (E), Valdinei Lemos (Borrachinha), Márcio Sardinha,
Adalto Jesus e Reinaldo

No sacrifício

Questionado sobre as falhas nos gols do Mato Alto, o goleiro Diego disse que não gostaria de tirar os méritos da equipe silvajardinense e revelou que jogou machucado. “Eu joguei no sacrifício. Ontem, no trabalho, eu sofri um acidente. Eu cai do andaime e não estou podendo me mexer direito. A comissão técnica sabia das minhas condições, mas como não temos outro goleiro, eu fui para o jogo. Mas graças a Deus conseguimos o título”, revelou.

Gramado ruim

O estádio Alfonso Martinez, do Cruzeiro, palco de tantas partidas e que reúne tanta história do futebol riobonitense, está com o gramado muito duro. Para equipes como o Recanto, que reúne atletas que tem toque de bola mais refinado, o estado do campo atrapalha o espetáculo e a desenvoltura dos jogadores. É consenso entre atletas e dirigentes que o campo deveria passar por um período de descanso para que o gramado pudesse ser recuperado. Contudo, como parar de utilizar a principal fonte de renda do clube?

“Recurso ainda não chegou”

De acordo com o presidente em exercício da Liga Riobonitense de Desportos (LRD), Renato Melo, a entidade ainda não recebeu o recurso que a equipe do Nova Cidade, teria dado entrada na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) pedindo anulação do ato administrativo da LRD, que eliminou o Nova Cidade da competição.
A equipe do 2º Distrito foi eliminada do campeonato porque a torcida invadiu o gramado durante o primeiro jogo da semifinal entre Nova Cidade e Recanto. O jogo aconteceu no dia 19 de setembro, no estádio Carlos Gonçalves, no Motorista, e foi interrompido aos 30min do primeiro tempo.