terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pág. 6 - Especialistas dão dicas de como economizar na compra de material escolar

A União é uma das melhores casas do ramo em RB
Comprar material escolar quase sempre é uma tarefa árdua. Lojas cheias, confusão, produtos em falta e as crianças exigindo a compra dos itens anunciados pela TV que custam o dobro dos artigos comuns. Contra aborrecimentos e gastos desnecessários, especialistas dão dicas para quem vai enfrentar as papelarias. A primeira delas é deixar os filhos em casa. De acordo com o especialista em marketing de varejo, Luiz Alberto Marinho, vários problemas podem ser evitados se os filhos não forem levados às lojas. “Além de pedir os produtos dos super-heróis ou celebridades de que mais gostam, eles dificultam a pesquisa de preços”.

Marinho aconselha os pais a comprar pelo menos um produto desejado pelas crianças, que segundo ele, “usam os materiais como forma de socialização, o que não é o ideal, mas é assim que funciona”, comenta. Para ele, a economia com os demais artigos pode reservar uma sobra para fazer a vontade dos filhos.

Já quem prefere evitar os transtornos das lojas cheias e busca facilidade na comparação de preços pode optar pelas lojas online, que podem ser encontradas digitando a palavra “material escolar” em sites de busca.
– O consumidor pesquisa sem sair de casa. E muitos descobrem que podem comprar pela Internet, poupando sola de sapato, tempo e se estressando menos – sugere Marinho. Mas a compra online pode sair mais caro. Em algumas lojas virtuais, o conjunto de canetinhas 12 cores custa cerca de R$ 9,00. Nas lojas convencionais, porém, o produto pode ser encontrado a partir de R$ 3,00.

Livros estão mais caros

Em 2011, um dos itens mais caros da lista de materiais escolares são os livros didáticos que estão custando entre 5% e 10% mais do que em 2010. De acordo com a Associação Nacional de Livrarias, cada editora determina um aumento diferente para cada título. A notícia boa é que os livros das séries primárias são os que devem apresentar o menor reajuste. Outro aumento que poderá acontecer é o das mensalidades, 9% mais caras do que no ano passado.

Dicas

Ao receber a lista de materiais, verifique o que pode ser reaproveitado do material do ano anterior. Materiais como estojo, tesoura e dicionário costumam durar mais que um ano e não precisam ser comprados novamente. Outra dica importante é a pesquisa, que deve ser feita de loja em loja. Pesquisar também ajuda a economizar.

Além disso, esse é um processo que foi facilitado pela Internet. Busque as lojas virtuais para saber onde o preço está mais em conta. Fique atento também ao valor do frete, porque ele pode tornar a operação mais cara, tornando a compra mais viável em lojas tradicionais. É bom estar atento, sobretudo aos preços dos livros didáticos. Outra dica interessante é comprar diretamente da editora.

Alguns pais de alunos da mesma turma criaram a ‘compra coletiva’. Juntos eles negociam as compras no atacado. A economia pode ser bem grande. O sistema é similar ao que fazem sites de compras coletivas, que conseguem grandes descontos para os usuários.

Outra dica interessante é evitar artigos sofisticados e com características de brinquedo, porque eles custam bem mais que os tradicionais, podem ser prejudiciais à educação das crianças, trazendo distrações durante as aulas. Também é aconselhável evitar muitos produtos com super-heróis, desenhos animados e celebridades, por serem, geralmente, mais caros que os produtos comuns.

A última dica são os abusos cometidos pelas escolas na lista de materiais. Os pais devem estar atentos. É bom lembrar que o colégio não pode exigir produtos de uso coletivo, como os de higiene e limpeza. Também é proibida às escolas, a determinação de marcas ou locais de compra específicos. Também é considerado abuso a escola determinar que os produtos sejam comprados na própria escola. Nesse caso, a única exceção é para as apostilas pedagógicas.

Fonte: O Dia

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