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Marinho aconselha os pais a comprar pelo menos um produto desejado pelas crianças, que segundo ele, “usam os materiais como forma de socialização, o que não é o ideal, mas é assim que funciona”, comenta. Para ele, a economia com os demais artigos pode reservar uma sobra para fazer a vontade dos filhos.
Já quem prefere evitar os transtornos das lojas cheias e busca facilidade na comparação de preços pode optar pelas lojas online, que podem ser encontradas digitando a palavra “material escolar” em sites de busca.
– O consumidor pesquisa sem sair de casa. E muitos descobrem que podem comprar pela Internet, poupando sola de sapato, tempo e se estressando menos – sugere Marinho. Mas a compra online pode sair mais caro. Em algumas lojas virtuais, o conjunto de canetinhas 12 cores custa cerca de R$ 9,00. Nas lojas convencionais, porém, o produto pode ser encontrado a partir de R$ 3,00.
Livros estão mais caros
Em 2011, um dos itens mais caros da lista de materiais escolares são os livros didáticos que estão custando entre 5% e 10% mais do que em 2010. De acordo com a Associação Nacional de Livrarias, cada editora determina um aumento diferente para cada título. A notícia boa é que os livros das séries primárias são os que devem apresentar o menor reajuste. Outro aumento que poderá acontecer é o das mensalidades, 9% mais caras do que no ano passado.
Dicas
Ao receber a lista de materiais, verifique o que pode ser reaproveitado do material do ano anterior. Materiais como estojo, tesoura e dicionário costumam durar mais que um ano e não precisam ser comprados novamente. Outra dica importante é a pesquisa, que deve ser feita de loja em loja. Pesquisar também ajuda a economizar.
Além disso, esse é um processo que foi facilitado pela Internet. Busque as lojas virtuais para saber onde o preço está mais em conta. Fique atento também ao valor do frete, porque ele pode tornar a operação mais cara, tornando a compra mais viável em lojas tradicionais. É bom estar atento, sobretudo aos preços dos livros didáticos. Outra dica interessante é comprar diretamente da editora.
Alguns pais de alunos da mesma turma criaram a ‘compra coletiva’. Juntos eles negociam as compras no atacado. A economia pode ser bem grande. O sistema é similar ao que fazem sites de compras coletivas, que conseguem grandes descontos para os usuários.
Outra dica interessante é evitar artigos sofisticados e com características de brinquedo, porque eles custam bem mais que os tradicionais, podem ser prejudiciais à educação das crianças, trazendo distrações durante as aulas. Também é aconselhável evitar muitos produtos com super-heróis, desenhos animados e celebridades, por serem, geralmente, mais caros que os produtos comuns.
A última dica são os abusos cometidos pelas escolas na lista de materiais. Os pais devem estar atentos. É bom lembrar que o colégio não pode exigir produtos de uso coletivo, como os de higiene e limpeza. Também é proibida às escolas, a determinação de marcas ou locais de compra específicos. Também é considerado abuso a escola determinar que os produtos sejam comprados na própria escola. Nesse caso, a única exceção é para as apostilas pedagógicas.
Fonte: O Dia
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