domingo, 31 de março de 2013

Pág. 6 - O observador


Conselho de Segurança

Inicialmente, as reuniões do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) aconteciam pela manhã (10h). A reclamação de que “isso é horário de trabalho” surgiu e as reuniões passaram a acontecer à noite (19h). O público não aumentou e quem morava em localidades distantes passou a reclamar. Agora, há dois meses, as reuniões estão ocorrendo no período da tarde (15h), com público também diminuto e um detalhe: a choradeira do “isso é horário de trabalho” continua. Sendo assim, que tal realizar as reuniões às 2h da madrugada?

Aliás...

... A cada reunião do CCS nós descobrimos que o assunto Segurança é INTERESSANTE e INTRIGANTE, sobretudo porque todos sabem o que precisa ser feito, mas ninguém toma essa iniciativa, o que torna o tema também IRRITANTE.

Utilidade publica

O Cartão Rio Card e instrumentos desse tipo – usados por alunos e passageiros em geral – geralmente dão dor de cabeça aos usuários, sobretudo quando ficam sem ser usados por período superior a 15 dias. É que o programa bloqueia o cartão automaticamente. Diante disso, o que fazer? Não precisa ir ao Rio de Janeiro liberar, aqui em Rio Bonito, na empresa São Geraldo é possível resolver. A São Geraldo que estamos indicando é aquela mesmo das passagens mais caras. É sempre bom lembrar para que as pessoas não confundam “utilidade Pública” com “Jabá”.

Detran

O programa Flávio Azevedo recebe o telefonema de um ouvinte reclamando da operacionalidade do Detran da nossa cidade. Ele disse que perdeu 1½ dia de serviço indo para Cachoeira de Macacu para fazer a sua vistoria, porque o Detran de Rio Bonito não funciona. O ouvinte também reclamou a localização do posto do Detran em Rio Bonito, lembrando que isso dificulta a vida do cidadão e o trabalho dos funcionários. Será possível resolver esse problema?

Ferro velho

A reclamada mistura de ferro velho com galinheiro, criado há alguns anos no espaço público da Rua Dr. Celso Peçanha Filho (próximo a W One) está de mudança, mas dentro da mesma localidade. Aliás, o tal ferro velho já foi, inclusive, assunto no Conselho de Segurança, já que os locais temem a presença de bandidos entre os veículos a espreitar as suas vítimas. O proprietário do terreno até cercou o local, mas ação do poder público nenhuma! A única novidade são os casos de dengue que os moradores dizem ser transmitidos por mosquitos nascidos no local. Será?

“Fogo amigo”

Dia desses, em seu perfil no Facebook, o nosso colunista Zeca Novais falou sobre “oposição fajuta” e destacou que “há quem trabalhe”. Além disso, Novais, nós também temos o “FOGO AMIGO”, categoria composta por aqueles que minam você dentro do seu próprio grupo de trabalho e na sua frente te dão tapinha nas costas. A nossa dica é que você fique muito esperto, porque enquanto você presta atenção no inimigo que está fora da trincheira (grupo), tem gente do seu próprio exército tentando puxar o seu tapete. É a famosa “facada nas costas”!

Falando nisso...

Até muito recentemente nós perguntávamos: “o que é ser OPOSIÇÃO para o riobonitense?”. Posteriormente, mudamos a pergunta: “por que as pessoas são assim?”. Explicação: dia desses um sujeito disse ao nosso editor, Flávio Azevedo, que por ele não fazer parte do governo municipal, e segundo ele, ser OPOSIÇÃO, ele não deveria divulgar a realização do processo seletivo promovido pela Prefeitura. O jornalista esclarece que “devido ao seu grande número de seguidores, ouvintes e leitores, ele não pode se pautar por essa lógica imbecil de oposição e deixar as pessoas sem informação”.

Falando em processo seletivo...

... Que confusão danada esse processo seletivo que fizeram aí gente! Quanto aos comentários de favorecimentos a partidários, essa é uma acusação que ouvimos desde a gestão anterior e, sinceramente, nós acreditamos que nunca irá acabar, porque quem sustenta essa suposta dança das cadeiras é o povo. Aliás, só reclama do “condenado” esquema quem fica de fora. O mais cômico é ouvir reclamação de gente que, nos últimos oito anos, teria sido favorecida pelo dito “esquema”.

Diante desse cenário...

... Vale registrar que está faltando lençol nas principais lojas do ramo em Rio Bonito e região. A explicação é a seguinte: “em toda e qualquer Prefeitura o volume de gente insatisfeita com o primeiro salário recebido é grande”. Pensando sobre esse assunto, nós entendemos que também deve estar em falta na região aquele produto chamado “Óleo de Peroba”, porque o volume de cara-de-pau perambulando por Prefeituras e Câmaras de Vereadores é significativo.

Reforço

O nosso colaborador Dawson Nascimento, é o novo reforço da Casa de Cultura Heloisa Alberto Torres, em Itaboraí. Sediado no sobrado de arquitetura urbana brasileira do século XIX, o prédio foi doado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), após o falecimento da antropóloga Heloísa Alberto Torres. A partir daí o local tornou-se um centro de difusão cultural. No início da década de 1990, o prédio passou a ser utilizado como sede da gestão da Cultura em Itaboraí.

Trânsito

Atualmente, a Rua D. José Pereira Alves é um dos pontos mais irritantes do Centro de Rio Bonito. Logo no início da via, a direita, existe uma placa proibindo o estacionamento. Mas os veículos são estacionados com muita tranquilidade como se estivessem no estacionamento de um shopping. Detalhe: as autoridades podem até serem omissas, incompetentes e desinteressadas, mas os “mautoristas” são espaçosos, inconsequentes e irresponsáveis! 

Ainda no mesmo local...

Se existe um ponto de vans em frente ao Ginásio de Esportes Maurício Hanna Badr (Colégio Rio Bonito), por que as vans precisam parar na esquina das ruas, D. José Pereira Alves com Major Bezerra Cavalcante? Estamos falando de 50m de distância. Os topiqueiros estão ganhando o seu pão de cada dia honestamente, nós apoiamos o transporte alternativo, mas, por favor, usem o bom senso! Com a palavra as autoridades!

Serviço braçal

Quanto ao matagal em alguns pontos da cidade, problema reclamado por alguns riobonitenses, ou pagam bem pela execução desse serviço ou a cidade será tomada pelo mato. Independente de quem está no poder, a questão social e econômica é determinante para esse cenário.  Em entrevista com o ex-secretário de Obras e Serviços Públicos, Eleiton Figueiredo, ele disse que “esse tipo de trabalhador (braçal) não se encontra mais”.

O ex-secretário...

... Disse ainda, há cerca de dois anos, que os trabalhadores que faziam esse tipo de serviço estão todos no Comperj. E, detalhe: ninguém vai trocar um salário de R$ 2 mil, benefícios como Plano de Saúde, Vale Refeição, Plano Odontológico, que é extensivo aos seus dependentes, para ficar em Rio Bonito roçando valão para receber (ou não!) míseros R$ 678,00 no fim de trinta dias.

Sendo assim...

... Ou a Prefeitura faz uma revisão pra cima (e bem pra cima) nos salários dos seus servidores de nível fundamental (essa realidade já atinge os funcionários de nível médio e superior), ou sim, seremos engolidos pelo mato. Resumindo: Independente de quem está no poder, a questão social e econômica é determinante para esse cenário. A disposição para meter a mão no bolso e pagar um salário mais decente também é importante. Aliás, essa dica vale para a iniciativa privada também!

Parlamento

No Centro da cidade, um outdoor expõe o seguinte desafio em letras garrafais: “Acompanhe os projetos do seu vereador”, numa referência as reuniões ordinárias do Legislativo municipal que começaram na última terça-feira (19/02). Algumas perguntas, porém, ninguém consegue responder: “e quando o vereador passa quatro anos no parlamento sem apresentar nenhum projeto? E quando nesses quatro anos, o vereador nunca fez um discurso sequer?”.

Em Rio Bonito...

... Quando isso acontece, o povo dá a esse vereador a oportunidade dele ficar mais quatro anos sem apresentar nenhum projeto, sem fazer nenhum discurso e apenas se envolvendo em intrigas palacianas. Nesse caso, parabéns ao perspicaz eleitor riobonitense! Que repitam esse ato de extrema inteligência em 2016.

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