quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pág. 4 - O Observador

X-MEN

Na edição de nº 5 de O TEMPO EM RIO BONITO, nós informamos que os guardas municipais deveriam ser uniformizados porque estavam sendo confundidos com flanelinhas. Posteriormente, nós descobrimos que eles também eram chamados de X-MEN, por conta daquele X florescente que usavam sob a camiseta branca.

Fim dos X-MEN

Ao saber da comparação com os personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby, teve guarda que ficou envaidecido! Alguns estavam até pleiteando o título de Wolverine, outro de Ciclope, outro de Colossus etc. Mas como a Prefeitura providenciou os uniformes, a nomenclatura X-MEN perdeu forças. O golpe de misericórdia, porém, veio na última quinta-feira, quando o professor Xavier, o ‘comandante’ do Instituto X, foi exonerado.

Quem vai assumir?

Conversando com alguns X-MENS, quer dizer, guardas municipais, eles esperam que o prefeito José Luiz Antunes (DEM) não entregue o comando da guarda na mão de figuras que lembrem personagens como Magneto, Apocalipse, Omega Red, Juggernaut, Dente de Sabre, entre outros. Vamos esperar para ver! Que o prefeito tenha a inteligência do Dr. Henry McCoy, o Fera, na hora de escolher o novo comandante.

Alias...

... Falando em substituição, neste momento crucial da administração municipal, onde as coisas precisam começar a acontecer para que o prefeito consiga eleger o seu sucessor, alguns nomes do primeiro escalão da administração deveriam ser substituídos, porque são servidores que ainda não justificaram os robustos salários. Os setores precisam ser citados?

Vereadores I

Marcus Botelho (E), Maninho e Caneco, são o tripé da oposição interna da Câmara
Não é segredo para ninguém que a Câmara de Vereadores é composta por dois grupos. O maior contingente, até o fechamento desta edição era composto por seis vereadores, que fazem oposição ao presidente da Casa, vereador Fernando Soares (PMN). Segundo informações colhidas e ‘gravadas’, o próximo presidente seria o vereador Marcus Botelho (PR).

Analfabetos I

Numa discussão de portas fechadas entre os vereadores do G6, as paredes ouviram quando um dos parlamentares mais humildes e de menor instrução falou com os companheiros medalhões: “gente, que burrice! Se eu, no primeiro mandato, cometer um erro, tudo bem, mas vocês, com um monte de mandato dar um mole desse? Fala sério!”.

Vai ter terror!

No último dia 18, antes de começar a sessão, os vereadores do G6 reclamavam o sumiço do projeto de resolução que marcou para o dia 30 de novembro, a eleição da nova mesa diretora. Indignado e aos gritos, o vereador Marcus Botelho disse: “vai ter terror! vai ter terror!”. Um gaiato que assistia a reunião comentou: “esse lugar está assombrado há muito tempo! Só não tem Sexta-Feira 13, porque as reuniões acontecem as terças e quintas”. Que medo!!!!!!

Analfabetos II

Ao saber que um parlamentar de primeiro mandato chamou os seus pares mais experientes de ‘desprovidos de inteligência’, um analista político que assistia à sessão do último dia 18 criticou o procurador da Casa, o advogado François Ranieri. “Poxa François, o projeto de resolução sumiu e você mandou os caras escreverem outro? Você pegou pesado, rapaz! Escrever é complicado... Tem gente que não sabe!”.

Aécio Moura

O empresário Aécio Moura
O empresário Aécio Moura disse em entrevista ao jornal Folha da Terra, que “a falta de políticos sérios na cidade o motivam a entrar na vida pública”. Será que depois de uma declaração contundente como esta, os personagens que transitam na política não deveriam conversar com o espelho, botar a mão na consciência, e questionar o que levou o empresário fazer tal declaração?

Aécio Moura II

Nós vamos parabenizar o empresário pela coragem de fazer declarações contundentes sobre a classe política de Rio Bonito. Embora tenha dito que tem amizade com todos os caciques políticos da cidade, Aécio não ficou em cima do muro e fez comentários verdadeiros e firmes sobre o cenário político riobonitense.

Aécio Moura III

Outra declaração importante foi dizer que “quando as pessoas de bem se afastam da política o mal tende a prevalecer”. Esse foi um recado para os omissos que usam as mazelas da política para ficar em cima do muro. Tem gente que diz: “eu não quero me envolver com o que é errado”. Como diria Severino de Aracajú, personagem de O Auto da Compadecida: “que gente frouxa! Chega dar desgosto!”.

Hipocrisia

Tem um monte de gente querendo que o empresário Aécio Moura seja candidato a prefeito. Contudo, também tem um monte de gente que reclama, simplesmente, porque não está na boquinha. É só começar morder uma vantagem que o crítico se torna aliado. Vamos voltar a frase de Severino de Aracaju: “chega dar desgosto!”.

Perde a eleição!

Aécio Moura confirmou que se lançar candidatura a prefeito, a sua campanha não vai contar com práticas comuns, e duvidosas, como receptação de valores astronômicos para a campanha, loteamentos de cargos, barganha com as diretorias de escolas, entre outros hábitos que não são novidades para ninguém, porque são apresentados como necessários para se ganhar uma eleição.

Contudo...

... Sem essas práticas nocivas, o nosso amigo Aécio não reunirá recursos suficientes para concorrer com os demais. O que muita gente não sabe, é que a maior parte dos políticos que utilizam essas práticas, o fazem com náuseas, mas precisam fazer, porque a grande maioria da população (ricos e pobres) é tão corrupta quanto o político. “Chega dar desgosto!”.

Aliás...

... Geralmente o eleitor que se vende está sempre se queixando do governo. Ele reclama que o Posto de Saúde está fechado, que a UPA não funciona, que o ônibus da Saúde ficou sem combustível, que a escola não tem merenda, que as ruas estão esburacadas, que a iluminação pública está horrível, entre outras coisas que ele se esquece de cobrar, quando o político vai a sua casa fazer a listinha de nomes que vão “trabalhar” – para ele, lógico – no dia da eleição, a troco de R$ 50,00. “Chega dar desgosto!”.

Mistério

Em plena reunião do Conselho comunitário de Segurança, um dos presentes teve um objeto, para alguns, subtraído; para outros, levado por engano. No local havia policiais, civis e militares, e muitas pessoas. Falar o que numa hora dessas?

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